"Quixote Caboclo" no Floripa Teatro - 20º Festival Isnard Azevedo
Quando: 11 Outubro 2013, sexta-feira, às 9h30min e 15h
Onde: Teatro Ademir Rosa (CIC) Endereço: Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica Quanto: Gratuito Cia da Tribo (São Paulo/SP) Autoria e Direção: Milene Perez e Wanderley Pira Classificação: espetáculo infantil Recomendação etária: a partir de 5 anos Gênero: teatro popular Duração: 50min Dia 9 de outubro - 15h e 20h Teatro do SESC Prainha Dia 10 de outubro - 10h e 15h Teatro do SESC Prainha Dia 11 de outubro - 9h30min e 15h Teatro Ademir Rosa - Agronômica A Companhia da Tribo apresenta a peça infantil Quixote Caboclo no Teatro do SESC Prainha, dia 9 de outubro, às 15 e 20 horas e dia 10 de outubro às 10 e 15 horas, e no Teatro Ademir Rosa, dia 11 de outubro, às 9h30min e 15 horas. As apresentações, gratuitas e abertas ao público, fazem parte do Floripa Teatro - 20º Festival Isnard Azevedo. Dirigido e encenado por Wanderley Piras e Milene Perez, o espetáculo infanto-juvenil é inspirado nos poemas, cordéis e músicas de Patativa do Assaré, poeta sertanejo considerado uma das principais figuras da música nordestina do século 20. Com direção musical de Magda Pucci, a apresentação utiliza-se das linguagens de teatros de bonecos (mamulengo e sombras), cordel, dança popular e trilha sonora especialmente composta para contar a história de um Quixote caboclo que, após aprisionar um pássaro, conta histórias e causos de sua vida para que a ave volte a cantar. A peça leva aos palcos um apanhado da obra de um dos maiores representantes da música popular brasileira, o poeta e cantador Patativa do Assaré. O espetáculo conta a história de um caboclo que vive sozinho no sertão nordestino, e um dia resolve capturar uma Patativa (espécie de pássaro que deu origem ao pseudônimo do poeta, que é ass im chamado por sua poesia ser comparável à beleza do canto dessa ave) para ouvir seu canto. Porém, a falta de liberdade faz com que o pássaro pare de cantar, e, para fazê-lo cantar novamente, o caboclo resolve lhe contar histórias de sua vida. Para cada história foram feitos coloridos painéis, pintados nos dois lados em xilogravura pelo artista plástico Flávio Camargo. O método consiste no processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. A xilografia foi escolhida por ser um artifício com que os gráficos do cordel (tipo de literatura muito comum no nordeste brasileiro) ilustram as capas dos folhetos. Inspirado nas imagens da casa de Assaré, o cenário utiliza a estética simples de uma casa típica do sertão nordestino. As imagens são bem coloridas, algumas, bem amareladas, que remetem ao sertão e a seca, contrastando com as cores carregadas que representam a imaginação do poeta. E para complementar, a trilha sonora, dirigida por Magda Pucci, é composta por ritmos bem brasileiros como o maracatu, o frevo e o forró. Para Wanderley, a idéia que motivou o espetáculo foi levar ao público infantil os poemas de Patativa. A maior dificuldade, segundo ele, foi dar sentido à história com um texto em que cada poema se encaixasse na seqüência dos fatos. Sobre a Cia da Tribo Criada em 1996 por Milene Perez e Wanderley Piras, a Cia da Tribo mantém em seu trabalho a pesquisa sobre cultura popular e a preocupação de estabelecer – por meio de uma linguagem urbana - um repertório que mostre a fusão de culturas. O primeiro trabalho de pesquisa do grupo foi Zabumba, um musical infanto-juvenil, cuja temática era o Bumba-Meu-Boi, com o qual recebeu diversos prêmios: APCA, Troféu Mambembe e Prêmio Femsa de Teatro Jovem. lass="ulightbox" target="_blank" title="Clique para visualizar em modo cheio..."> |
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Categorias: Outubro 2013 Tags:
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