Cineclube Badesc exibe gratuitamente Mostra Cinema Brasileiro Antes e Depois
Quando: 24 Fevereiro 2017, sexta-feira, às 19 horas
Onde: Fundação Cultural Badesc Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto, 216 - Centro Quanto: Gratuito Nas quintas e sextas-feiras de fevereiro, dias 9, 10, 16, 17, 23 e 24, sempre às 19h, o Cineclube da Fundação Cultural Badesc realizará a mostra Cinema Brasileiro Antes e Depois. A entrada é gratuita. Retomando o projeto da Mostra Cinema Brasileiro Agora, realizada em 2016 no Cineclube, o evento tem por objetivo de dar visibilidade às realizações brasileiras e promover a oportunidade ao público conhecê-las e discuti-las. A mostra conta com o apoio da Vitrine Filmes. Nesta edição, as produções recentes estão em paralelo com títulos mais antigos, formando um panorama mais amplo. "O conjunto de filmes escolhidos evidencia um desejo de olhar para o país e seus habitantes, propondo reflexões a partir de diferentes abordagens. Os títulos escolhidos falam não apenas do cidadão “comum”, mas também de segmentos e tipos sociais ignorados, formando um contexto de questões sobre o que é ser brasileiro", comenta Clarice Dantas, produtora do Cineclube. Um dos filmes exibidos será Branco Sai, Preto Fica e será comentado por José Geraldo Couto, crítico de cinema, jornalista e tradutor; autor, entre outros livros, de André Breton, Brasil: Anos 60. Escreve regularmente sobre cinema para a revista Carta Capital e mantém uma coluna de cinema no blog do Instituto Moreira Salles. PROGR AMAÇÃO E SINOPSES: Dia 9, quinta-feira Serras da Desordem De Andrea Tonacci. Brasil. 2006. 135 min. Documentário. 12 anos. Mistura de documentário e reencenação da vida de Carapirú, índio nômade que escapa de um ataque de fazendeiros nos anos 70. Depois de andar sozinho por anos, é capturado a dois mil quilômetros de seu ponto de partida e vira centro de uma polêmica entre antropólogos e linguistas quanto a sua origem e identidade. Dia 10, sexta-feira Cabra Marcado pra Morrer de Eduardo Coutinho. Brasil. 1984. 119 min. Documentário. 12 anos. Com Eduardo Coutinho, Tite de Lemos e Ferreira Gullar. Reconstrução da vida de João Pedro Teixeira, líder camponês da Paraíba assassinado em 1962, ocasião em que o filme começa a ser feito. Em razão do golpe de 64, as filmagens são interrompidas e retomadas 17 anos depois, com a ajuda da viúva, dos filhos de João e dos camponeses que estavam nas primeiras filmagens. Dia 16, quinta-feira Avanti Popolo de Michael Warmann. Brasil. 2012. 72 min. Drama. 12 anos. Com André Gatti, Carlos Reichenbach e Eduardo Valente. Homem encontra uma série de películas Super 8mm, filmadas por seu irmão durante a ditadura militar dos anos 1970. Com estas imagens, ele se lembra das histórias vividas por seu pai, um homem que até hoje espera pelo filho, desaparecido há mais de 30 anos. Dia 17, sexta-feira São Paulo, Sociedade Anônima de Luis Sérgio Person. Brasil. 1965. 107 min. Drama. 12 anos. Com Walmor Chagas, Eva Wilma e Ana Esmeralda. No contexto de desenvolvimento econômico graças à indústria de automóveis, jovem aproveita para subir de vida e formar uma família, mas segue permanentemente insatisfeito. Dia 23, quinta-feira Branco Sai, Preto Fica de Adirley Queirós. Brasil. 2014. 90 min. Drama. 12 anos. Com Marquim do Tropa, Shockito e Dilmar Durães. Tiros em um baile de black music na periferia de Brasília ferem dois homens, que ficam marcados para sempre. Um terceiro vem do futuro para investigar o acontecido e provar que a culpa é da sociedade repressiva. Dia 24, sexta-feira Alma Corsária de Carlos Reichenbach. Brasil. 1993. 112 min. Drama. 16 anos. Com Bertrand Duarte, Jandir Ferrari e Andrea Richa. Dois poetas e amigos de infância lançam um livro numa pastelaria do centro de São Paulo e convidam a mais variada fauna humana para o evento, incluindo um suicida em potencial, cafetões, prostitutas e desocupados. |
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Categorias: Fevereiro 2017
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