Exposição "Impossibilias: Arquivo e Memória em Paulo Gaiad"
Quando: até 26 de fevereiro
Onde: Fundação Cultural Badesc Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto, 216 - Centro Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/902369806477085 A exposição Impossibilias: Arquivo e Memória em Paulo Gaiad abre dia 26 de novembro, quinta-feira a partir das 19h, e pela primeira vez todos os espaços da Fundação Cultural Badesc serão ocupados por um único artista. A exposição fica aberta ao público até o dia 26 de fevereiro. A entrada é gratuita. Com curadoria de Rosângela Cherem, a exposição de Paulo Gaiad traz objetos, desenhos, colagens, vídeos e pinturas que formam as diferentes fases do artista, iniciada na década de 80. É uma produção vasta, variada e serial, com inúmeras imagens, matérias e procedimentos modulares, que se tornam recorrentes e constantemente rearranjadas. Não há séries completas, mas trabalhos em que é possível observar três temas reincidentes: carne (materialidade corporal), passagem (reflexão plástica sobre espaço, lugares, paisagens, viagens), cifra (pequenos segredos biográficos colhidos de diferentes universos e contingências). Importante destacar que muitas vezes estes temas estão embaralhados, disfarçados ou simplesmente recombinados. "Embora não sejam feitas da mesma matéria, impossível desatar o nó que existe entre vida e obra. Trata-se de fazer da obra a parte central da vida, recolhendo e alterando todos os frutos que se espelham e confrontam sem cessar. Assim, se a vida como a obra não tem nada a ver com beleza e fel icidade, mas com uma experiência única e indivisa, em ambas também prevalece a lei de um trabalho sem concessões, sem nenhum fim alhures, sejam eles o lucro, o sucesso, o êxito fácil, a crítica favorável, as benevolências. Pois o que advém do meu processo de criação é obtido por meio uma escuta recolhida, fiel às buscas e penhores que tangenciam os domínios do incomunicável, do escorregadio e do intransferível”, afirma Paulo Gaiad. Sobre o artista Paulo Gaiad nasceu em Piracicaba, São Paulo. Vive e trabalha em Florianópolis, onde iniciou sua carreira artística em 1983. Utiliza diversos materiais e procedimentos, combinando constantemente os registros do visual e do dizível, a partir do lance biográfico. Pode-se dizer que seus objetos, desenhos, colagens e pinturas se misturam, combinando traços e palavras, rasuras e avarias, ajustes e camadas, disfarces e revelações. Incluindo o uso de areia e carvão, jornais e gesso, além de fotos de diferentes naturezas, seus trabalhos acolhem o efeito produzido pelos lixamentos e arranhões, oxidações, rachaduras e rasgos. A clave do vivido serve como manancial incessantemente revisitado e estoque movente com força de consignação poética, através do qual constitui seu repertório, travando uma luta contra o esquecimento e produzindo reverberações para novos trabalhos. |
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Categorias: Fevereiro 2016 Tags:
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