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Núcleo de Estudos Açorianos faz exposição sobre herança da cultura açoriana



Quando: até 1º de julho
Onde: Espaço Cultural do NEA - Núcleo de Estudos Açorianos, UFSC
Quanto: Gratuito
Evento no FB: www.facebook.com/events/273235366358431

O Núcleo de Estudos Açorianos (NEA) apresenta, em exposição, a herança da cultura açoriana que os ilhéu deixaram a partir de sua chegada no século XVIII. A abertura será no dia 2 de junho, às 18h30, no Espaço Cultural do NEA – Núcleo de Estudos Açorianos, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), ao lado do Museu de Arqueologia e Etnologia. A exposição funciona de 3 de junho a 1º de julho, de segunda a sexta-feira, das 9 às 12h e das 14 às 17h.

Elias Andrade se apropria da herança cultural açoriana e, com traços leves e soltos em suas telas, mostra os saberes e fazeres, lendas, tradições e a religiosidade. Já, Sandra Pereira, em suas obras, traz a valorização do saber fazer usando a Renda de Bilro nas suas criações, valorizando e divulgando este artesanato tão presente na região litorânea catarinense.

Elias Andrade ou Índio, como é mais conhecido, nasceu em Sambaqui (Florianópolis) na Ilha de Santa Catarina. Artista plástico autodidata tem suas obras expostas em vários países da Europa, das Américas.

O contato com a natureza e com os costumes, tradições e folclore, expressando o que há de mais autêntico na alma dos “manezinhos da ilha”, tanto em seu cotidiano, como em seu imaginário, são seus temas mais frequentes. Mostram pescadores, arrastão, sereias, folguedos, festas populares e elementos de sua rica vivência em Sambaqui, onde pesca, “proseia” e desenha na areia. Para esta exposição “Índio” preparou uma serie de telas com a temática Renda de Bilro.

A mais surpreendente de suas exposições foi a que realizou dentro do Rio Ratones, com murais sustentados por bambus. Nessa mostra, os convidados eram levados até o local em barcos e baleeiras. Essa exposição flutuante denunciava o fechamento de um braço do Rio Ratones, aterrado para dar lugar a um ‘empreendimento turístico’.

Essa preocupação social e com a sustentabilidade são características que envolvem todo o trabalho de Elias, e fazem dele um capítulo a parte dentro da visualidade catarinense.

Sandra Pereira, reside na Ilha há mais de 15 anos, que escolheu para morar pelo encantamento das belezas naturais e a paixão pela cultura de base açoriana, muito presente aqui em Santa Catarina.Funcionária da Secretaria de Cultura da UFSC, depois de sua aposentadoria dedicou-se à arte. “Nossas luminárias surgiram do encantamento pelos trabalhos manuais e pelos objetos de decoração. Assistindo um programa de TV sobre decoração de ambientes, que incentivava o aproveitamento daquilo que não tem mais valor, resolvemos, eu meu pai, criar luminárias utilizando garrafas descartadas, dando assim um novo significado para estes recipientes que eram jogados no lixo”.

Com a proposta de valorizar a cultura local da Ilha de Santa Catarina, ela agregou na sua obra a Renda de Bilro, dando mais sofisticação a suas peças.

“Com aplicação de renda de bilro nas cúpulas das luminárias, buscamos também despertar a valorização e o fortalecimento da Rendeira, artesã que até os dias de hoje preserva a cultura açoriana, mas muitas vezes não tem este trabalho reconhecido”.
Núcleo de Estudos Açorianos faz exposição sobre herança da cultura açoriana


Categorias: Julho 2016
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