Exposição em homenagem ao poeta Cruz e Sousa nos gradis do Museu Histórico de Santa Catarina
Quando: até 30 de abril
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina, MHSC - Palácio Cruz e Sousa Endereço: Praça XV de Novembro, 227 - Centro Quanto: Gratuito Exposição em homenagem ao poeta Cruz e Sousa volta aos gradis do Museu Histórico de Santa Catarina. A história do maior nome da literatura catarinense pode ser conhecida pelo público que passa pelo entorno do Museu Histórico de Santa Catarina (MHSC), sediado no Palácio Cruz e Sousa. São 24 banners com fragmentos da história do poeta simbolista, espalhados pelos gradis do prédio histórico, localizado na Praça XV de Novembro, no centro da capital. "Também é uma forma de homenagear Cruz e Sousa, já que no dia 19 de março, completam-se 120 anos de sua morte", complementa o presidente da Fundação Catarinense de Cultura, Rodolfo Pinto da Luz. Exposições nos gradis do Palácio Cruz e Sousa também foram realizadas em 2015 e 2016. Conforme a administradora do MHSC, Maria José Brandão, a exposição é uma forma de aproximar a instituição com o público durante o período de fechamento do Palácio Cruz e Souza para reforma da parte elétrica. "Por medida de segurança, a população não poderá entrar no local durante as obras. Portanto esta exposição é uma forma de mostrar à sociedade um pouco da história do poeta que dá nome ao Palácio", destaca. Também é possível conferir um pouco sobre o museu em www.360mix.us/mhsc/ Cruz e Sousa João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho "Colombo” e mais tarde "Tribuna Popular”. Dirigiu o semanário "Moleque”. em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas. Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro "Tropos e Fantasias”. Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros "Missal e Broquéis”; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil. Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro "Evocações”. Em 1900, saiu a coletânea "Faróis”. Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro "Últimos Sonetos”. |
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