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3º Bazar Vegano Floripa com 70 expositores, yoga, oficinas, música, dança e entrada franca



Quando: 04 Junho 2016, sábado, das 11h11 às 20h20
Onde: SAL (Sociedade Amigos da Lagoa)
Endereço: Rua Henrique Veras do Nascimento, 350 - Lagoa da Conceição
Quanto: Gratuito
Evento no FB: www.facebook.com/events/577025929140796
e-mail: bazarveganofloripa@gmail.com

O 3º Bazar Vegano Floripa acontecerá no sábado, dia 4 de junho de 2016. O bazar livre, independente, voluntariada, autogestionada, de acesso popular, apoiando uma economia solidária e ambiental para promover o veganismo abolicionista aberto a todas as pessoas, veganas e ainda não veganas. Por mais lindos e espontâneos sorrisos das que expõe, e que seja mais divertido para todas. São 9 rodas de bate papo, ao longo de todo sábado, com temas de movimentos sociais diversos, que agora estarão num novo espaço, logo na entrada da SAL. O Instituto É o Bicho também estará presente no bazar vegano, com animais para adoção e bazar em prol aos resgatados. A entrada franca também oferece Yoga, Oficinas Artísticas, Pintura, Música, Dança.

A proposta deste bazar é reunir e valorizar iniciativas artesanais e locais, de alma cuidadosa e criativa. Incentivando uma economia mais solidária, que vem de encontro com a libertação de todos nós, que também somos animais, reduzindo os danos no limite do que hoje podemos fazer, no empoderamento, visando autonomia dos indivíduos. Não estimulando o trabalho em série, trabalho escravo, infantil ou assalariado padrão.

A feira terá em torno de 70 caprichosas expositoras, que antes do carnaval já viabilizaram este bazar, de acordo com suas próprias condições e consciências, de forma livre, aberta, participativa, reconhecendo uma incrível energia no ar. Todos os espaços de exposição possuem o mesmo tamanho, sendo que nenhum espaço foi cobrado, e nem entregue de graça.

Muito além de uma bela feira com pessoas dedicadas, criativas e caprichosas, muitas que dão o seu melhor para o agora, o Bazar Vegano Floripa atua com uma série de iniciativas conjuntas, num verdadeiro laboratório artesanal vivo, para aprender com um processo de educação coletiva, na ampliação do que hoje entendemos como direitos humanos, promovendo a ampliação do nosso círculo de consideração moral para com os animais não-humanos enquanto indivíd uos, independente de espécie, ainda muito invisibilizados pelo histórico modelo neoliberal especista antropocêntrico, que coloca o homem como o topo e o capital como centro, resultando em todo esse caos em que vivemos.

Além da feira com gastronomia, livros, cosméticos e artesanatos sem nada de origem animal, e sem testes em animais, existem também uma série de outras iniciativas como:

- Saúde pessoal e ambiental. Também não faz parte deste evento o uso de micro-ondas, frituras, palmito, transgênicos, sal, açúcar e arroz refinados, excessos de farinhas brancas refinadas nas composições, glutamato monossódico, aspartame, gordura hidrogenada, suplementos, refrigerantes, bebidas alcoólicas, fumo, comercialização de produtos acompanhados de embalagens de isopor, entre outros.

- No palco do salão, a presença garantida do Instituto é o Bicho com animais resgatados para adoção consciente.

- Proposta colaborativa do "Cantinho das Dádivas", que é um espaço de gratidão e gratuidade, onde cada pessoa pode deixar objetos que não usa mais e/ou pegar o que lhe for útil sem ter que entregar nada em troca.

- Viva a agroecologia! Participe das trocas de sementes crioulas, no lindo tapete colaborativo de recepção. Plante um novo mundo!

- Contentores estarão dispostos pelo salão para coleta dos resíduos orgânicos desse encontro. Não haverá copos descartáveis. Todas as expositoras de líquidos irão dispor de copos retornáveis.

- Oficinas livres com as rendeiras originárias de Florianópolis, yoga, práticas corporais, pintura para revitalização do espaço, e música alternativa ao vivo e ambiente. Free!

- Logo na entrada (novo local), terá 9 rodas de bate papo sobre diversas questões sociais, com pessoas vindas de vários cantos do país, pelo reconhecimento da união dos movimentos sociais.

- Vem de bike! Dá para amarrar a sua bicicleta no portão da SAL.

SONORIDADES

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17H17 ENCONTRO ENTRE ORIENTE E OCIDENTE
MÚSICA POR MATIAS OLIVA E CONVIDADXS
E DANÇA INDIANA POR NEIDA ROSA

C ompositor e instrumentista, Matias abre o palco sonoro no fim da tarde. Através da sitar (instrumento indiano), busca integrar a música oriental e ocidental, proporcionando momentos de meditação e descobrimento de novas sonoridades. Simultaneamente, enquanto rola o som, Neida Rosa de Almeida apresenta um pouco das danças sagradas para elevação da consciência e conexão com a energia divina do ser. Estilo Baratha Natyam, dança milenar indiana. Sinergias!

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18H18 MARJORY PORTO

A paranaense Marjory Porto canta e encanta! Sua voz suave e ao mesmo tempo forte, toca o público com as canções que interpreta. Quase sem visão ocular, Marjory vê o mundo com muita imaginação e sensibilidade. Uma mulher que encanta pela voz no Bazar Vegano! Somos muito gratas por sua presença. Interpretará Elis Regina, entre outras compositoras e vozes de respeito.

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19H19 CORES DE AIDÊ

E fechando o Bazar Vegano Floripa , temos a honra de receber a Banda Cores de Aidê, formada por mulheres que, através do Ritmo Samba Reggae, de suas danças e composições, honra o respeito e o direito pela liberdade.
Cores de Aidê nasceu no dia 21 de fevereiro de 2015, no Morro do Quilombo, em Florianópolis. Um grupo de mulheres se uniu para viver a arte e mergulhar no universo percussivo do Samba Reggae. A partir dessa influência afro brasileira, surgiram composições próprias, arranjos, coreografias e principalmente relações baseadas na liberdade e no respeito a união de etnias. Máximo Respeito! Axé!

10H10 - YOGA - PRÁTICA INTRODUTÓRIA
Local: Logo na entrada da SAL à esquerda
Professora: Cristiane Ker
+ a bolsista Maria Eduarda Sirydakis Projeto Práticas Corporais - CDS/UFSC
*limite de participantes: 20 pessoas
Precedendo o evento, abrem com a prática introdutória de Asana Yoga, proposta através da experimentação de sequências de movimentos sincronizados, com foco na respiração, consciência e alinhamento corporal, e na estimulação do fluxo de energia do corpo.
Obs.: Importante cada participante trazer o seu tap etinho ou canga para fazer a prática.

OFICINAS LIVRES

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TAPETE DE RECEPÇÃO PARA TROCA DE SEMENTES CRIOULAS E DOAÇÃO DE MUDAS NATIVAS (DIA TODO)
ESPALHANDO SEMENTES: A ORIGEM DA VIDA

Venha participar, trocando sementes e saberes. Tragam sementes crioulas e mudas de frutíferas, medicinais, leguminosas agroecologicas, ideias, pensamentos, textos e imagens, com carinho no criar.

Oferecimento: Coletivo Caaporã, vindo de Matinhos-PR, Assentamento Amarildo, de Águas Mornas-SC e Camping do Rio Vermelho, Florianópolis-SC
*limite de participantes: ilimitado

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11H11 OFICINA: ARTE D'ÁGUA
TONS DE AZUL HOMENAGEIAM A LAGOA, DANDO VIDA NOVA AO MURO EXTERNO NA SAL

Ao longo do dia, artistas independentes vão dar a graça para revitalizarmos o muro da sal. O tema é a água, sem ela nenhum animal (humano e não-humano) existiria. O material utilizado para pintura será tinta a base de água para respeitarmos integralmente a proposta.

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13H13 RENDA DE BILRO
INTRODUÇÃO AS RENDAS DE BILRO POR 4 SENHORAS RENDEIRAS DA LAGOA

Dulce, Graça, Norma e Maria, rendeiras originárias da Lagoa da Conceição, nos presenteiam com suas presenças. A renda de bilro é considerada das artes mais difíceis e trabalhosas de se produzir. E a modernidade industrial, numa sociedade de consumo descartável e de má distribuição do capital, anda desvalorizando essa bela e genuína tradição que ainda tem fortes raízes que resistem em Florianópolis.

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14H14 ARTE DA TERRA - STENCIL COM TINTA ORGÂNICA
REVITALIZAÇÃO DO MURO INTERNO DA SAL

Marcos Martins retorna nessa terceira edição com sua arte vinda do Rio Vermelho e convida a todas pessoas orgânicas afins para participar dessa bela atividade natural, sem toxidade.

Marcos Martins, Artista Plástico
*limite de participantes: 20 pessoas

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16H16 JOGOS COOPERATIVOS
PRÁT ICAS CORPORAIS, JOGOS GRUPAIS, DANÇA, TERAPIA, LIBERAÇÃO EMOCIONAL
Coletivo Amor em Movimento - Florianópolis-SC
*limite de participantes: 30 pessoas

Diversas dinâmicas, práticas e movimentos corporais, danças, jogos e exercícios grupais, que propiciam um contato mais verdadeiro e amoroso com a própria realidade interna, aceitando-se a si mesmo e ao outro exatamente como é, descobrindo o estado de compaixão na prática.

Livre para qualquer idade.

9 RODAS DE BATE PAPO

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11H11 SEIS MÃES VEGANAS
E OS DESAFIOS DE UMA EDUCAÇÃO VEGANA

Exposição e debate sobre a educação dxs filhxs para o veganismo. O dia a dia de mães veganas que estão em diferentes estágios na implementação ou vivência do veganismo com seus/suas filhos/filhas. As dificuldades e as soluções que enfrentam e encontram no âmbito familiar e em sociedade, bem como o impacto gerado pela mídia na educação de um modo geral. Roda de estímulo ao empoderamento vegano materno e paterno, apresentando alternativas leves e bem humoradas para o dia a dia da educação vegana para menores.

Mães:
- Fabiana Sanchez - Florianópolis-SC
Mãe de Venâncio de Oliveira Sanchez (9)

- Luana P Mil - Florianópolis-SC
Mãe solteira de Gabriel (4) autista

- Maria Carolina Reis Baldratti, cozinheira autônoma - Florianópolis-SC
Mãe de Pedro Caeté (17), Julia Iris (11) e Zion Araújo (3)

- Neide Schulte, Prof.ª e ECOordenadora UDESC - Florianópolis-SC
Mãe solteira de Sofia (14)

- Paula K. Campos, Terapeuta - São José-SC
Mãe solteira de Francisco Gabriel (17), Lis Aymee (10) e Maria Clara (5)

- Val Dubaj, Terapeuta e Culinária VEGetariANA - Florianópolis-SC
Mãe solteira de Jeferson (25) e Carlos Eduardo (10)

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12H12 JUSTIÇA ECOLÓGICA E ANIMAL
VERTENTES ANIMALISTAS REFLETIDAS NO UNIVERSO LEGAL, NAS POLÍTICAS PÚBLICAS E EM PROCESSOS PRODUTIVOS

Uma exposição da temática dos Direitos Animais em suas principais vertentes filosóficas, discutindo de que forma tal multiplicidade de vertentes se reflete no universo legal, em políticas públicas e em processos produtivos. Um bate papo interdisciplinar envolvendo ciências humanas, filosofia e direito, oferecido por integrantes do Observatório de Justiça Ecológica e Animal (OJE/UFSC).
O Observatório de Justiça Ecológica e Animal é um espaço de pesquisa e ações nas áreas de meio ambiente, direitos humanos e direitos animais vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina.
Face ao cenário de aguçamento de conflitos relacionados às modalidades dominantes de apropriação e gestão territorial, espera-se oferecer subsídios atualizados para a propositura de ações na defesa do meio ambiente, incluindo sua parte senciente: humanos e não-humanos. Desde 2014, o OJE integra o Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Apresentação:
- Paula Brugger, Profa Dra
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas - UFSC
- Maria Alice, Doutoranda
Programa de Pós-Graduação em Filosofia - UFSC

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13h13 PLANTAS MEDICINAIS
TRABALHANDO OS SENTIDOS DA VIDA, CULTURA, MAGIA, CURA DO CORPO E ESPÍRITO

Roda-oficina com apresentação de diversas plantas por uma dupla descontraída, de história dedicada ao estudo, cultivo e sabedoria das plantas.

Alésio é um manézinho da ilha, colecionador e cultivador de plantas medicinais, junto de Viviane que leva toda sua alquimia em preparações cosméticas, com potencial de cura das mãos que os preparam e o equilíbrio das energias femininas e masculinas na alma de todxs. Juntxs fundaram o grupo “Quinta das Plantas“ que se reúne, todas as quintas no norte da ilha para aprender com as plantas.

ApresentAção:
- Alesio dos Passos Santos, Ambientalista, conhecido como Mago das Plantas. Licenciado em Estudos Sociais e especialista em Educação Ambiental pela UDESC, pós-graduado em Gestão da Educação pela UNIESC. Coordenador da Farmácia Viva Itinerante, membro do Grupo Semente, presidente do Comitê de Gerenciamento das Águas da Lagoa da Conceição, presidente da Fundação Lagoa, professor de fitoterapia, pesquisador etno-botânico, representante da Assembleia Legislativa de SC como membro do Conselho Estadual de Alimentação Escolar.
- Viviane Corazza, Aprendiz das Plantas, Farmacêutica e bioquímica pela Uri Campus de Erechim-RS, pós graduada em plantas medicinais pela faculdade Padre Bagozzi de Curitiba-PR

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14h14 COOPERAÇÃO
PARA HAVER ALGUM SENTIDO NESSA VIDA

Eduardo Marinho é um artista de rua, desqualificado por opção. Um formador da própria visão de mundo, ou pelo menos se pretende assim. Vem de Niterói-RJ numa kombosa para agregar ideias e ações sobre o que se observa e o que se absorve desse e de outros mundos, em busca de um sentimento de igualdade, de causar reflexões numa sociedade tão desigual e competitiva, que segrega e sabota a maioria das pessoas para manter os privilégios das elites. Sua estória de vida é a sua (re)ação. Abandonou vários privilégios para aprender em convívio com pessoas marginalizadas pelo sistema, estando junto delas.
Eduardo, agradecemos a sua consideração em vir de longe para o sul catarino, e sabemos que o seu trajeto é muito além desse bazar. O mais importante é estarmos em contato com a vida das pessoas marginalizadas, nas comunidades sabotadas, aprender com elas, sem objetificação, desconstruindo todo sentimento de superioridade embutido a classe média.

ApresentAção:
- Eduardo Marinho, Arteiro e Escrivanhador - Niterói-RJ
Observar e Absorver http://observareabsorver.blogspot.com.br

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15h15 FEMINISMO NEGRO
O EMPODERAMENTO E PROTAGONISMO FEMININO PRETO FRENTE HISTÓRIAS SABOTADAS EM LIVROS BRANCOS

Bate papo sobre a história do feminismo negro no Brasil, e sua ligação com outros países. Empoderamento feminino preto, relação com o feminismo de forma geral. Desafios atuais e criação de vínculos entre mulheres pretas. A relação africana com a natureza. Relação eurocêntrica e afrocentralidade na disputa por uma nova perspectiva de humanidade.

Protagonista:
Angela Medeiros, Estudante de Psicologia UFSC, Militante do Movimento Negro Unificado MNU-SC, e Mãe do Kairu, Pedro e Isis.

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16h16 DIVERSIDADE DE GÊNERO/SEXUAL E ÉTNICA
UM ARCO-ÍRIS COM MAIS DE 7 CORES

A roda de conversa Diversidade Sexual e Étnica pretende aglutinar, ao mesmo tempo, partilha de vivências desde esses lugares de sexualidade, gênero e etnicidade historicamente violentados, que cortam várias pessoas veganas e não-veganas, as interseccionando com as discussões sobre veganismo.
Passaremos por acesso e permanência nas instituições de ensino [é dizer, de como o acesso às informações (via instituições supostamente responsáveis por difundi-las) sobre veganismos têm chegado às corporalidades dissidentes, particularmente, muitas vezes expulsas do Fundamental, ou assassinadas antes disso] pra poder discutir elitismo e alguns dos vários desafios que nós, pessoas veganas que difundem – ou tentam – informações sobre veganismo e ética, estamos enfrentando e enfrentaremos nessa disputa discursiva sobre modelos de vida para além daquele que ainda tem em sua base o sofrimento de animais não-humanos.
Trazer a tona discussões de classe e raça, de gênero e sexualidade, desde minhas experiências, vivências e impressões sobre pessoas veganas e suas posturas políticas sobre recortes que se fazem necessários caso se pretenda que a abolição da escravidão animal não-humana [e os resquícios da escravidão de animais humanos] se encerre [utopia?].
Perguntar por que Caiene, por exemplo, teve acesso ao veganismo apenas a partir de 2013. Perguntar por que muitas pessoas negras e não-cis/hétero ainda não sabem o que é veganismo e o que isso tem que ver com a forma como temos construído e difundido o veganismo. Insinuar que, ainda hoje, o acesso às informações sobre outros modelos de existência e de vida no mundo não é para todas. Falar sobre ciberativismo tóxico e sobre algumas estratégias de resistência frente a isso.
Recordar dos limites de um discurso-culpabilizador recorrente que acusa pessoas negras e não-cis/hétero que estão, primeiro e em maioria, tentando não morrer pra depois pensar sobre o que significa o modelo genocida/catastrófico/nada-sustentável/assassino da exploração de animais [não-humanos] para suposto bem-estar humano.
Recordar da exploração de corpos negros e transviados no Brasil atual.

A roda de conversa é aberta a todas as pessoas interessadas, sobretudo as pessoas negras e não-cis/hétero que desejem contribuir com suas miradas desde os seus lugares e históricos no mundo, desde o Brasil, desde a América Latina. Com carinho, à todxs.

Protagonista:
- Caiene Reinier, 21, se define como uma bixa não-binária¹ e preta. Atualmente [r]existe e se [re]inventa desde Foz do Iguaçu-PR. É caloura de Relações Internacionais e Integração na UNILA. E, desde 2013, estuda e devém [ou se esforça para devir] vegana [com vários closes no meio]. Nossos agradecimentos a esse lindo ser humano que vem la das cataratas especialmente para este Bazar Vegano Floripa.

¹ Ver Feminina demais pra ser homem. Masculina demais pra ser mulher – sobre identidades trans não-binárias. Caiene Reinier, Março.2016. Transfeminismo. http://goo.gl/bksNDv
Ver Materializando as identidades trans não-binárias: a bixa como identidade de gênero brasileira. Ariel Silva, Março.2016.
Transfeminismo. http://goo.gl/d29yT9

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17h17 MOBILIDADE LIVRE
TRANSPORTE PÚBLICO, A (I)MOBILIDADE E O DIREITO A CIDADE

A fórmula é simples: (+) tarifa = (+) carros (-) mobilidade. A cada aumento de tarifa a qualidade do transporte coletivo é piorada, perdendo usuários (seja por não poderem pagar a tarifa ou porque passam a ver outras formas de transporte como mais atrativas). Quem anda de ônibus sabe: cada vez mais o serviço fica pior, com menos linhas e horários, maior tempo de espera nas filas e nos pontos, ônibus velhos e sem os mínimos padrões de conforto. Pensando a questão do transporte público, a (i)mobilidade e o direito a cidade o MPL convida todas e todxs a debaterem com a gente e curtir o bazar com suas várias atividades.

Apresentação:
- Larissa e Marino Mondek + outras pessoas a confirmar
Membrxs do Movimento Passe Livre - MPL

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18h18 ABANDONO E ADOÇÃO DE ANIMAIS:
DILEMAS E PERSPECTIVAS

O abandono de animais eleitos para estima é um problema politico, moral e social. Abordagens tradicionais não têm conseguido pôr fim à prática de adquirir um animal e abandoná-lo quando se desfaz o interesse por ele. Novas propostas estão em curso ao redor do mundo, entre elas, a da adoção comunitária. Vamos ao debate.

Debate:
- Sonia T. Felipe, São José-SC
Dra em Teoria Política e Filosofia Moral - Univ. Konstanz, ALE (1991)
Fundadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Violência (UFSC, 1993)
Voluntária do Centro de Direitos Humanos da Grande Florianópolis (1998-2001)
Pós-doutorado em Bioética - Ética Animal - Univ. de Lisboa (2001-2002)
Escritora Abolicionista e Cofundadora da Sociedade Vegana – Brasil

-Instituto É o Bicho, Florianópolis-SC
(Patricia Bali e Claudia Matuella)
ONG, fundada em 2003, focada na proteção de animais domésticos, resgate e adoção consciente de cães e gatos (castrados e vacinados), assim como a orientação ao procedimento das denúncias de maus tratos a esses animais.
Também combatendo o uso de animais como comércio ou para entretenimento, rodeios, farra do boi, animais em circo, vivissecção e qualquer ação que implique em desconforto, maus tratos, e violação dos seus direitos.
Divulga a alimentação vegetariana de verdade (sem nada de origem animal) como prática necessária para vivermos em harmonia com os animais e repudiamos qualquer atividade baseada na exploração e sofrimento destes.
*O Instituto É o Bicho cooperou em todas edições do Bazar Vegano Floripa, com adoção e brechó conscientes.

- COMPATA, Passo Fundo-RS
(Cacá Nedel, Marcele Nedel e Luciano de Lazari)
Associação Gaúcha Passo-fundense de Proteção aos Animais que desde 2009 atua promovendo palestras, seminários, exibições de documentários sobre Direitos Animais em escolas, faculdades e eventos. É um grupo também envolvido em políticas públicas, que busca disseminar o modo de vida vegano. *Damos boas vindas a essa gauchada que vem do sul especialmente para esse Bazar Vegano Floripa.

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19h19 ECOFEMINISMOS
SUPERANDO VISÕES DICOTÔMICAS ENTRE DIREITOS HUMANOS E NÃO HUMANOS

Na medida em que a filosofia ecofeminista entende que sexismo, especismo e outros “ismos” de dominação (classismo, heterossexismo, racismo etc.) funcionam sob a mesma lógica de dominação, ela pode contribuir com argumentos em favor da superação da discriminação e opressão, seja de humanos ou outros que não humanos. Por entender que são as mulheres, ao lado de outros grupos em situação de vulnerabilidade, que sofrem mais com os problemas ambientais, de modo que os papeis de gênero femininos se justapõem com a questão ambiental, percebe-se que a superação de uma visão antropocêntrica, machista, racista, classista, especista e heterossexista é uma questão importante para a agenda feminista. Nesse sentido, a roda de diálogo sobre feminismo ecoanimalista queer buscará refletir, a partir de um referencial teórico filosófico, práticas que visam superar a visão dicotômica em relação aos direitos de nós, animais humanos e aos direitos dos animais não-humanos.

Facilitadora:
- Daniela Rosendo, Joinville-SC
Defensora de Direitos Humanos, feminista e vegana. Doutoranda e Mestra em Filosofia, área de ética e filosofia política (UFSC), Bacharel em Direito (UNIVILLE), professora na Faculdade Guilherme Guimbala (FGG), assessora de pesquisa no Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH), membro do Comitê Latino Americano e do Caribe para Defesa dos Direitos da Mulher (CLADEM Brasil).





3º Bazar Vegano Floripa com 70 expositores, yoga, oficinas, música, dança e entrada franca


Categorias: Junho 2016
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