Quando: de 1º a 30 de setembro
Quanto: Gratuito Sesc divulga a programação do Festival Palco Giratório 2014, que ocorre de 1º a 30 de setembro, em Florianópolis. Pela primeira vez, o circo estará na abertura do evento, que nesta edição traz também dança, teatro de objetos e intervenção urbana, entre outras atrações. Ao todo serão 51 apresentações, sete oficinas, além da homenagem à bailarina Angel Vianna, tudo com entrada gratuita. De 1º a 30 de setembro, Florianópolis recebe a 11ª edição do Festival Palco Giratório Sesc, maior evento de artes cênicas do Estado. Teatro, dança, circo, música e intervenções urbanas integram a programação, que inclui ainda oficinas e debates, enfocando o fazer cênico nas suas mais variadas linguagens e formas de expressão. No total, estarão em cartaz 41 espetáculos de 14 Estados brasileiros (AC, BA, CE, MG, MT, MS, PI, PE, PB, RJ, RS, SC, SP e TO). Durante o festival, as 20 companhias que circulam o Brasil no Palco Giratório 2014, se apresentam na capital, além de convidados locais, nacionais e da Cia. Periplo, da Argentina. A representante catarinense na circulação nacional é a Palhaça Barrica, de Chapecó. A personagem da atriz Michelle Silveira da Silva apresenta pelo país afora o hilariante espetáculo "Barrica Poráguabaixo”, que utiliza a linguagem clown para narrar a trajetória da palhaça em busca do desejo de ir à praia. A programação é gratuita e ocorre no Teatro do Sesc Prainha, no Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), no Circo da Dona Bilica, na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), no Largo da Alfândega e em espaços públicos. Os ingressos gratuitos para as atrações do Festival Palco Giratório em Florianópolis podem ser retirados com antecedência na semana de cada apresentação na Central de Atendimentos do Sesc em Florianópolis (Prainha) e uma hora antes do início do espetáculo, no local do evento, mediante a disponibilidade. Caso os ingressos estejam esgotados na hora do event o, serão distribuídas senhas e liberada a entrada de acordo com os lugares ainda disponíveis. Circo na abertura A abertura no dia 1º (segunda-feira), será às 20 horas, no TAC, será com o espetáculo circense "É Nóis na Xita”, com Grupo Namakaca (SP), que se apresenta também nos dias 02, 03 e 05/09, às 17h, no Largo da Alfândega, com os espetáculos "Carlos Felipe em Apuros”, "O Omelete” e "Quebrando a Bacia” respectivamente, além do "Zé Preguiça” no dia 08/09, às 15h, no Teatro Sesc Prainha. Formado pelos palhaços César Cara-de-Pau, Montanha Carvalho e Cafi Otta, o Grupo Namakaca, preserva e amplia, por meio de pesquisas contínuas, os horizontes da linguagem do palhaço brasileiro. O espetáculo "É Nóis na Xita” conquistou diversos prêmios, em mais de 350 apresentações para cerca de 100 mil pessoas. Fora do Brasil, o Grupo Namakaca já se apresentou no Japão, Eslovênia, Grécia e Espanha. A primeira semana também traz o teatro de objetos, com o espetáculo "Louça Cinderella”, Cia. Gente Falante (RS), no dia 02/09, às 15h, no Teatro Sesc Prainha. Trata-se de uma adaptação da obra dos Irmãos Grimm e também Charles Perraut, escrita no século 19 com o nome de Gata Borralheira. Com objetos, a narrativa traz a história de Cinderella, uma xícara de louça comum, sem adornos ou valor histórico, porém com conteúdo especial, sempre cheia de chás aromáticos e curativos disponíveis prontos para esquentar quem estivesse necessitado em noites frias do inverno. Este ano, a bailarina, coreógrafa e pesquisadora Angel Vianna é a homenageada em um Circuito Especial por 15 cidades brasileiras. Aos 85 anos, ela é considerada a "dama da dança” no Brasil e traz ao Palco seu espetáculo "Qualquer coisa a gente muda”, coreografado por João Saldanha. No Festival em Florianópolis ela se apresenta no dia 04/09, às 20h, no Teatro Sesc Prainha. Na sequência, acompanhada por Maria Alice Poppe, ela participa de um bate-papo sobre sua trajetória artística e traça analogias entre dança, arquitetura, escultura e música, bem como contextualiza essas manifestações artísticas ao cenário atual da arte contemporânea no Brasil. Homenagem à Angel Vianna Angel iniciou seus estudos de ballet clássico em 1948, no Ballet de Minas Gerais, com o professor Carlos Leite. Estudou escultura na Escola de Belas Artes da Universidade do Estado de Minas Gerais, dirigida por Alberto Veiga Guignard. Casou-se com Klauss Vianna em 1955, abriram a Escola Klauss Vianna e, em 1959, oficializaram a existência do Ballet Klauss Vianna, grupo de dança com tendências modernas. Em 2001, iniciou as aulas da sua Faculdade Angel Vianna, com a Graduação em Dança – bacharelado e licenciatura. Recebeu várias homenagens, condecorações e premiações, entre elas, o Prêmio Mambembe 1996 - Pelo total da Obra; a Comenda da Ordem ao Mérito Cultural, pela Presidência da República do Brasil (1999); o Diploma Orgulho Carioca, pela sua importância na vida cultural da Cidade do Rio de Janeiro (2000); entre outros. Em março de 2012 recebeu da Associação Paulista de Críticos de Arte/APCA, prêmio pelo percurso em Dança. Oficinas com inscrições abertas Outro destaque do evento são as Oficinas gratuitas do Palco Giratório, todas com inscrições gratuitas e abertas na Central de Atendimentos do Sesc Florianópolis (Prainha). Tem curso de Iniciação à Palhaçaria, com a Palhaça Barrica (SC), no dia 11/09. Oficina de "Ritmos da rua”, com Grupo Garajal (CE), em 16 e 17/09, sobre técnicas de teatro de rua popular, técnicas circences, danças e músicas da cultura popular. Espaço de experimentação teatral através de máscaras "Commedia dell’Arte”, com a Cia. Sopro (RS), no dia 17/09. "Oficina de Bufão”, com Aline Marques e Simone De Dordi (RS), no dia 18/09, prática e teoria da "Intervenção Urbana”, com grupo Desvio Coletivo (SP), nos dias 20 e 21/09, que prepara os participantes para integrarem a intervenção "Cegos” no dia 22/09. Os artistas que desejam conhecer ferramentas para criarem uma maneira eficaz de gerir seus trabalhos podem participar da oficina "Gestão para autonomia e produção cultural”, com Grupo Teatro de Anônimo (RJ), em 26/09. Também tem "T reinamento de autonomia e emergência”, com Grupo Cena 11 Cia. de Dança (Florianópolis/SC) nos dias 27 e 28/09. Aldeias Palco Giratório Além da Capital, a programação cultural se intensifica nas "aldeias” instaladas em Jaraguá do Sul e Joinville, de 2 a 13 de setembro. A proposta da "aldeia” é ser um "mini-festival”, levando às cidades um pouco do Palco Giratório, e integrando com artistas locais. Atualmente, há 36 aldeias no país que funcionam em rede integradas e conectadas pelos circuitos do Palco Giratório. Em Santa Catarina, este ano já foram realizadas Aldeias Palco Giratório em Blumenau, Itajaí, Rio do Sul, Tubarão, Chapecó e Lages. Sobre o Palco Giratório - Circulação Nacional Já consolidado no cenário cultural brasileiro, o Palco Giratório traz 768 apresentações artísticas e mais de 1.200 horas de oficinas a 126 diferentes cidades - muitas delas de forma simultânea, percorrendo todos os estados brasileiros e contribuindo para uma política de descentralização e difusão das produções cênicas no país. Além das apresentações principais e do Circuito Especial, o evento conta com atividades paralelas junto ao público, como o Pensamento Giratório, espaço aberto ao público para reflexão e discussão sobre o trabalho e pesquisa dos grupos itinerantes; as Aldeias, mostras locais de artes cênicas e outras manifestações culturais, além de Oficinas e Intercâmbios, encontros de grupos locais com os grupos integrantes do circuito para troca de ideias. Ao longo de seus 17 anos de existência, o Palco Giratório se consolidou no cenário cultural levando uma grande variedade de gêneros e linguagens artísticas para um público diversificado de mais de três milhões de pessoas. Ao todo, já foram 6.175 apresentações com teatro de rua, circo, dança entre outras linguagens artísticas — em instalações do Sesc, praças e outros espaços urbanos. Mais do que entretenimento, essa iniciativa tem como objetivo não só a troca de experiências e vivências entre os artistas, mas também a difusão de montagens regionais pelo país afora, além de criar oportunidades de inserção de artistas, produto res e técnicos no mercado de trabalho. PROGRAMAÇÃO COMPLETA: 01/09 (seg), às 20h, no TAC: Circo / "É Nóis na Xita”, com Grupo Namakaca (São Paulo / SP). Livre 02/09 (ter) 15h, no Teatro Sesc Prainha: Teatro / "Louça Cinderella”, Cia. Gente Falante (Porto Alegre / RS). Livre03/09 (qua) 17h, no Largo da Alfândega: Circo / "O Omelete”, com Grupo Namakaca (São Paulo / SP). Livre04/09 (qui) 12h, na Esquina Democrática: Quinta na Quina: Intervenção Teatral – "Os Cabeções”, com Expresso Produções (Florianópolis / SC). Livre05/09 (sex) 17h, no Largo da Alfândega: Circo / "Quebrando a Bacia”, com Grupo Namakaca (São Paulo / SP). Livre06/09 (sab) 21h, no Circo da Dona Bilica: Circo /"Homens de Solas de Vento", com Solas de Vento (São Paulo / SP). 10 anos07/09 (dom) 20h, no TAC: Teatro / "Uma Flor de Dama”, com Coletivo Artístico as Travestidas (Fortaleza / CE). 18 anos 08/09 (seg) 12h, no Largo da Alfândega: Performance / "Geografia Inutil… ”, com Erro Grupo (Florianópolis / SC). Livre09/09 (ter) 12h, no Largo da Alfândega: Performance / "Geografia Inútil”, com Erro Grupo (Florianópolis / SC). Livre10/09 (qua) 19h, no Teatro Sesc Prainha: Teatro / "O Deus da Fortuna”, com Coletivo de Teatro Alfenim (João Pessoa / PB).14 anos11/09 (qui) 9h às 13h, na Sala Multiuso do Sesc Prainha: Oficina / Iniciação à Palhaçaria, com a Palhaça Barrica (Chapecó/SC). 16 anos12/09 (sex) 12h, no Largo da Alfândega: Performance / "Geografia Inútil”, com Erro Grupo (Florianópolis / SC). Livre13/09 (sab) 20h, na Udesc: Teatro / "Solamente Frida”, com Cia. Garotas Marotas (Rio Branco / AC). 14 anos14/09 (dom) 20h, no Teatro Sesc Prainha: Teatro / "Gaiola das Moscas” (Pernambuco / PE). Livre15/09 (seg) 15h, no Teatro Sesc Prainha: Contação de Histórias / "Conta Ações”, com Expresso Produções (Florianópolis / SC). Livre16/09 (ter) 20h, no Teatro Sesc Prainha: Teatro / "Os por fora da cousa, com Cia. Sopro (Caxias do Sul / RS). Livre16 e 17/09 (ter e qua) 10h às 13h, na Sala Multiuso do Sesc Prainha: Oficina / Ritmos de rua, com Grupo Garajal (Maracanaú / CE). 16 anos17/09 (ter) 14h às 18h, na Sala Multiuso do Sesc Prainha: Oficina / Commedia dell’Arte, com Cia Sopro (Caxias do Sul / RS). 16 anos18/09 (qua) 12h, na Esquina Democrática: Intervenção de Teatro / Quinta na Quina: Intervenção Teatral: "Os Cabeções”, com Expresso Produções (Florianópolis / SC). Livre19/09 (sex) 20h, no Teatro Sesc Prainha: Teatro / "Cascaes - memórias do homem de argila crua”, da Cia. Aérea de Teatro (Florianópolis/SC). 14 anos20/09 (sab) 15h, no Teatro Sesc Prainha: Teatro / "Um, Dois, Três: Alice!”, da Tespis Cia de Teatro (Itajaí/SC). Livre.20 e 21/09 (sab e dom) 14h às 18h, na Sala Multiuso do Sesc Prainha: Oficina / Oficina Intervenção Urbana, com Desvio (São Paulo / SP). 16 anos21/09 (dom) 18h, no Parque de Coqueiros: Teatro / "O Mistério da Bomba H __”, com Grupo Oriundo de Teatro (Belo Horizonte / MG). Livre22/09 (seg) 12h, no Centro: Intervenção Urbana / "Cegos”, com Desvio (São Paulo / SP). Livre23/09 (ter) 19h30, no TAC: Teatro / "Viúva, porém honesta”, com Grupo Magiluth (Recife / PE). 16 anos24/09 (qua) 17h, no Largo da Alfândega: Dança / "Do Repente”, com Lamira Companhia Cênica (Palmas / TO). Livre25/09 (qui) 12h, na Esquina Democrática: Quinta na Quina: Intervenção Teatral / "Os Cabeções”, com Expresso Produções (Florianópolis / SC). Livre26/09 (sex) 20h, no Largo da Alfândega: Teatro / "O Segredo da Arca de Trancoso”, com Vilavox (Salvador / BA). Livre26/09 (sex) 10h às 13h e 14h às 17h, na Sala Multiuso do Sesc Prainha: Oficina / Gestão para autonomia e produção cultural, com Teatro Anônimo (Rio de Janeiro/RJ). 16 anos27/09 (sab) 21h, no Circo da Dona Bilica: Circo / "InConcerto”, com Teatro de Anônimo (Rio de Janeiro / RJ). Livre27 e 28/09 (sab e dom) 18h às 22h, no Ginásio Sesc Prainha: Oficina / Treinamento de autonomia e emergência, com Grupo Cena 11 Cia. de Dança. 16 anos28/09 (dom) 21h, no Circo da Dona Bilica: Circo / "Inaptos”, com Teatro de Anônimo (Rio de Janeiro / RJ). Livre29/09 (seg) 12h, no Largo da Alfândega: Teatro / "Terceira Ação”, Coletivo URBE (Florianópolis / SC). Livre30/09 (seg) 12h, no Largo da Alfândega: Teatro / "Terceira Ação”, Coletivo URBE (Florianópolis / SC). Livre SINOPSES: (ordem alfabética por nome de espetáculo) "1, 2, 3 Alice” Tespis Cia de Teatro (Itajaí/SC) / EmCenaCatarina / Livre Livremente inspirado em "Alice no País das Maravilhas" e "Alice Através do Espelho" de Lewis Carroll, esta montagem explora a ludicidade para contar a aventura de Alice que mergulha em um mundo cheio de enigmas e fantasias. "A luva e a pedra”, Teatro em Trâmite (Florianópolis/SC) / 14 anos Nelson Santos fala da memória de uma época passada: o interior da França, onde viveu, seu ambiente, seus valores... Anedotas sobre o que aconteceu consigo, deixando-nos conhecer uma série de personagens que influenciaram a vida do nosso protagonista. Em um momento da viagem encontramos André, que será fundamental para o futuro do Nelson e do resultado da sua história. Nós escolhemos? Ou apenas viajamos um caminho já traçado? "As bufa”, com Aline Marques e Simone De Dordi (Porto Alegre/RS) / 12 anos As Bufa é um espetáculo de teatro essencialmente cômico, que envolve a plateia em uma atmosfera grotesca e paradoxal, ao revestir de graça e poesia uma condição que é originalmente sombria. O público ri e se emociona com Celói e Vantania, dois bufões mendigos que vivem clandestinamente em um teatro abandonado e que, ao se depararem com um público inesperado, passam a interagir, apresentando números artísticos recheados de crítica, denúncia e deboche. Os dois bufões, figuras extremamente engraçadas e sagazes, conquistam a plateia, que se torna essencial testemunha desta trama repleta de riso, poesia e mistério. "Barrica Poráguabaixo”, grupo Alfândega 88 (Chapecó/SC) / Circo / Livre O espetáculo trata dos planos quase frustrados da Palhaça Barrica desejando ir para a praia. Somente o desejo de ir já é um bom motivo para atrapalhações. Num lugar de proximidade com o público e utilizando-se de recursos concretos e imaginários, a Palhaça lança mão de toda a sua graça e sensibilidade para realizar seu sonho, vencendo os limites impostos pelos padrões a fim de alcançar o prazer e a alegria, em momentos de pura brincadeira consigo mesma e com a plateia. "Carlos Felipe em Apuros”, Grupo Namakaca (São Paulo/SP) / Circo / Livre Carlos Felipe é homem elegante, educado e fino. Sua vida segue aparentemente em equilíbrio, mas seu universo é repleto de pequenos problemas. A partir daí, técnicas de equilibrismo, malabares e palhaço são usadas para que Carlos Felipe e a platéia divirtam-se sem parar. Um espetáculo simples, quase sem texto, baseado na relação entre o artista, o público e o espaço a sua volta. "Cascaes - memórias do homem de argila crua”, Cia. Aérea de Teatro (Florianópolis) / 14 anos Francolino realizou milhares de trabalhos. Coletou uma infinidade de histórias e lhes deu forma de desenhos bidimensionais, esculturas confeccionadas em argila crua, composições, esboços, manuscritos, crônicas de seres fantásticos e mulheres metamorfoseadas. Desse mundo de visões exóticas adquirem vida os seres que, com o coração agitado, nos convidam a submergir-nos na obra. Seres com ânsia de amplificar sua voz e suspender-la no ar. Francolino deixou sua obra. Ali está! Uma obra que nos sussurra ao ouvido: "... pouca coisa é a vida sem o afã formidável de ampliar suas fronteiras” "Cegos”, grupo Desvio Coletivo (São Paulo/SP) / Intervenção urbana / Livre Dezenas de executivos, homens e mulheres, portando maletas, bolsas, celulares e documentos, caminham lentamente cobertos de argila e de olhos vendados. Misturam-se aos pedestres desestabilizando o fluxo cotidiano do centro da cidade. Essa imagem faz uma crítica à condição massacrante que caracteriza o ambiente corporativo, representado nas roupas tradicionais de executivos e empresários, de terno e gravata. "Cidade dos outros”, Cia. Pessoal de Teatro (Cuiabá/MT) / Teatro adulto / 12 anos A peça Cidade dos outros, inspirada em Beckett, fala da circularidade da vida, da inapetência para a ação e da eterna espera pelo maná divino. Em cena, dois personagens famintos, amarrados um ao outro, passam seu tempo fazendo planos sobre como gastarão os "milhões" quando ganharem na loteria. A vida dos dois se resume à espera e ao sonho. Enquanto aguardam o resultado, conversam sobre banalidades e observações do dia a dia de um lugar-cidade. A vida é cíclica, sem propósito, vazia, entediante, e tende a se deteriorar cada vez mais. É um jogo que deve ser vencido a qualquer custo, mas o que se pretende ganhar? "Colônia - mobilidade emergente de autonomia coletiva”, Grupo Cena 11 Cia. de Dança (Florianópolis/SC) / Livre Colônia é um exercício sobre a tolerância, a aceitação que coloca o passante dentro do fluxo inverso ao movimento dominante e que o faz aceitar o que não pode ser combatido, exigindo deste a decisão imediata e adaptativa de continuidade de seu movimento ou permanência na imobilidade. A rua como lugar de passagem é tomada como espaço de sobrevivência e adaptação, a interação e a necessidade de escolhas é evidenciada pelo contrafluxo, a rua deixa de ser o espaço apreendido e compreendido e passa a ser um espaço em negociação. "Conta Ações”, Grupo Expresso Produções (Florianópolis/SC) Utilizando-se dos processos de narrativa e interpretação na construção de cenas lúdicas e dinâmicas, o Grupo Expresso Produções conta três histórias diferentes: O velho, o burro e o menino; Menina bonita do laço de fita; e O pavão abre e fecha. Cada história enfoca temáticas do cotidiano propondo além da diversão, um convite aos espectadores para a reflexão crítica. "Do repente”, grupo Lamira Artes Cênicas (Palmas/TO) / Dança / Livre Do Repente é um espetáculo que engloba as linguagens da dança e do teatro, cuja poética foi elaborada em torno do universo do Romanceiro Popular do Nordeste brasileiro - nas figuras do poeta cantador, do conquista, do aboiador, do glosador, do cordelista, do calungueiro - e da influência e presença dessa cultura na formação das "diversas culturas” brasileiras. A proposta consiste numa releitura que relaciona o universo do Romanceiro Popular nordestino, com o universo urbano e globalizado da atualidade, no intuito de produzir uma experiência estética diferenciada para o público. "É Nóis na Xita”, Grupo Namakaca (São Paulo/SP) / Circo / Livre Espetáculo infantojuvenil que mostra o convívio entre três personagens: Du Circo, Montanha e Cafi, que disputam os aplausos do público, aceitando os próprios equívocos como fonte de improvisação. Além de malabarismos, monociclos, acrobacias, equilibrismos e palhaçadas, o espetáculo é também musical, brincando com ritmos tipicamente brasileiros e instrumentos da cultura popular como cavaquinho, o pandeiro e a percussão. "Ensayo sobre lo Artificial”, Grupo Periplo Compañía Teatral (Buenos Aires / Argentina) / 14 anos O ser humano perfeito é "o outro”, nascido na vitrine, nascido de uma imagem, o filho do homem. O ser humano perfeito é um disfarçado? Uma caricatura melancólica? Ou é mais vital e verdadeiro com respeito "à vida”? Como se sente? Como não se sente? Pode ser melhor, melhor para a vida? Queremos ver o que sabe e o que não sabe fazer. Ele é suficientemente perfeito ou não é o de todo? "Gaiola de Moscas”, Grupo Peleja (Recife/PE) / Teatro Adulto / Livre Zuzé é um curioso comerciante, vendedor de cuspes que, para salvar os negócios, torna-se vendedor de moscas. Sua mulher, cansada das ideias do marido, encanta-se por um forasteiro vendedor de "pintadas" de batons. A encenação envolve o espectador em um universo de precariedade e alegria em que os personagens sobrevivem entre destroços e sonhos. Adaptado do conto homônimo do escritor moçambicano Mia Couto, Gaiola de Moscas é um espetáculo inspirado na brincadeira popular pernambucana do cavalo-marinho. "Geografia Inútil”, Erro Grupo (Florianópolis/SC) / Livre Geografia Inútil… não jogamos, isso não é um jogo, é um concerto e é um show. A terra que traz identidade, construções culturais e/ou herança, é separada por linhas, faixas e fronteiras, mas unificada dentro do globo. Uma das implicações da globalização é a justaposição cultural, onde o que é verdadeiro também é falso. Geografia Inútil… visa a olhar para o vazio de estereótipos culturais. A banda lança o Long Play que constrói a cultura e também tem o seu lado B. "Homens de Solas de Vento”, Cia. Solas de Vento (São Paulo/SP) / Circo / 10 anos Dois viajantes prestes a embarcar ficam retidos na aduana impossibilitados de seguir adiante. Limitados a viver em um saguão, em um limbo suspenso desconhecido, cada um tenta instalar-se tendo somente suas malas para criar um espaço pessoal. Em quanto aguardam a decisão para seguir seus destinos, esses dois estrangeiros vão aproximar-se, afrontar-se e dialogar para talvez e afinal encontrar-se. "InConserto”, Grupo Teatro Anônimo (Rio de Janeiro/RJ) / Circo / 14 anos A estrutura do espetáculo In Conserto é um jogo clássico dos velhos palhaços, aquele que busca o riso nos moldes da tradição cômica. Eis um dos maiores desafios dessa pesquisa do grupo: reproduzir ou recriar o universo já experimentado por nobres palhaços de todo o mundo, em todos os tempos. Em cena, um clássico trio de músicos de orquestra apresenta uma infinidade de gags tradicionais e, tirando partido de uma partitura essencial, joga com a plateia criando a essência desse brinquedo cênico. "Inaptos? A que se destinam”, Grupo Teatro Anônimo (Rio de Janeiro/RJ) / Circo / 16 anos Sob atmosfera lúdica e fantástica, "Inaptos?” aborda os vícios, manias e perversões da sociedade: da compulsão por plástico-bolha aos loucos por cirurgias plásticas e substâncias químicas, passando pelos viciados em games, televisão e fanáticos por religião. O espetáculo conversa com a realidade sem julgamentos morais encarando essas esquisitices como um direito inalienável do ser humano. Como diz Lysander Spooner, "o que diferencia o vício da virtude é apenas a intensidade”. Vida, morte, felicidade, alegria, reflexão, sonho, desejo são partes de uma mesma moeda. "Intervenção Circense”, Grupo DaleCirco e convidados (Florianópolis/SC) / Livre A Companhia DaleCirco, formada por Ana Paula Grigoli , palhaça Pituca da Rosa, e Carlos Daniel Velazquez, o excêntrico Chico Velazquez, convidam seus colegas do circo para a importante tarefa de apresentar aos transeuntes muitas razões para rirem e se apaixonarem. "Labirinto”, Grupo Alfândega 88 (Rio de Janeiro/RJ) / Teatro Adulto / 14 anos Labirinto, espetáculo teatral idealizado e dirigido por Moacir Chaves, é o primeiro realizado junto à sua companhia de teatro - Alfândega 88 -, com textos do consagrado autor gaúcho José Joaquim de Campos Leão - Qorpo-Santo: Hoje sou um, e Amanhã outro; As Relações Naturais e A Separação de dois Esposos. Gênio visionário, o autor antevê em décadas questões formais que só encontrariam sua expressão máxima na dramaturgia que veio a ser conhecida, em meados do século 20, como o Teatro do Absurdo. Sua obra antecipa questões de forte cunho humano e social, como liberdade sexual, direito ao prazer, emancipação feminina, dentre várias outras que, assustadoramente, permanecem contundentes e atualíssimas. "Louça Cinderella”, Cia. Gente Falante (Porto Alegre/RS) / Teatro de Objetos / Livre Inspirada na obra dos Irmãos Grimm e também Charles Perraut, escrita no século XIX com o nome de Gata Borralheira, esta adaptação sintética da Cia Gente Falante convertida em teatro narrativo com objetos conta a história de Cinderela, uma xícara de louça comum, sem adornos ou valor histórico, porém com conteúdo especial, sempre cheia de chás aromáticos e curativos disponíveis prontos para esquentar quem estivesse necessitado em noites frias do inverno. Uma divertida e poética adaptação brasileira criada para compartilhar com o pequeno público as delícias de um "chá das cinco”. "Menos Emergências”, Mannufatura Produções (São Paulo/SP) / Rede Sesc de Teatros / 16 anos O espetáculo, escrito pelo dramaturgo inglês Martin Crimp, é composto pelas peças curtas Um Céu Todinho Azul, Cara na Parede e Menos Emergências. Em comum, todas trazem pessoas que contam histórias. Na primeira, uma mulher percebe que seu casamento foi um erro, mas continua cúmplice do marido, vivendo uma mentira pública, enquanto alimenta a dor e a violência a portas fechadas. Na segunda, ocorre um massacre escolar semelhante ao da escola de Columbine, nos Estados Unidos. Na terceira, o filho do casal da primeira peça está trancado numa torre, enquanto a violência parece tomar conta do mundo externo. "Menu de Heróis”, Núcleo do Dirceu (Teresina/PI) / Dança / Livre "Menu de Heróis” não é uma história pronta. Não existem vilões, mocinhos e nem mesmo uma cidade. É uma brincadeira filosófica: só existe um lugar preenchido de coisas. Isopor com chuteira, garrafa com balão, balde com cadeira, realidade e ficção. Porque ser "herói" hoje em dia é (talvez) conseguir um espaço para ser o que você quiser. Por mais que isso pareça diferente! É como se existisse um superpoder… Super poder desorganizar, super poder não conseguir, super poder errar, super poder experimentar. Por isso é uma dança feita de banalidades... Preenchida da poesia e beleza das coisas que parecem não fazer sentido, que nos tiram da ordem, do controle dos horários e roteiros. Brincar quando se é pequeno, é fazer aquilo que o corpo precisa, de um jeito que a gente ainda nem sabe. "Música para modelos vivos movidos por moedas”, Ricardo Aleixo (Belo Horizonte/MG) / 14 anos Concebida como uma transposição para os âmbitos audiovisual e cênico de um conjunto de 20 poemas do livro "Modelos vivos” (2010, finalista dos prêmios Jabuti e Portugal Telecom de 2011), esta performance é um dos trabalhos de Ricardo Aleixo em que mais se evidencia sua vocação para fazer do espaço da cena um ambiente de contínua experimentação e dissolução dos limites entre as linguagens. "O Deus da Fortuna”, Coletivo de Teatro Alfenim (João Pessoa/PB) / Teatro Adulto / 14 anos A peça "O Deus da Fortuna” é uma parábola que narra a história de Wang, um proprietário de terras na China Imperial afundado em dívidas que se vê obrigado a vender a própria filha a seu credor para amortizar a dívida. Em meio aos rituais do matrimônio, o deus surge à sua frente e lhe desvenda o futuro, com a condição de que seja erguido o grande Templo da Fortuna. O proprietário deixará as formas primitivas de acumulação do capital para dedicar-se à especulação e aprenderá "como o outro se transforma em pura aparência”. "O mistério da bomba H____”, Grupo Oriundo de Teatro (Belo Horizonte/MG) / Teatro infantojuvenil / Livre Em meio à visita de um famoso ator de televisão e a uma ameaça de atentado terrorista, no qual seria utilizada a terrível "bomba H__”, entram em cena fãs histéricas, super-heróis, autoridades e malandros que, entre disfarces, amores impossíveis e perseguições, representam o embate entre frangos e perus que movimenta Galinópolis e seus habitantes. Com a trilha sonora original totalmente executada ao vivo pelo elenco, O Mistério da Bomba H__, um espetáculo leve, divertido e inteligente é uma fábula que não aposta nas tradicionais "mensagens” e "lições de moral” muitas vezes veiculadas pelo teatro normalmente classificado como infantil. Por outro lado, a peça não abre mão da reflexão gerada pela relação entre texto e o contexto social, independentemente da idade do espectador. "O Omelete”, Grupo Namakaca (São Paulo/SP) / Circo / Livre Quem nasceu primeiro? Foi o ovo ou a galinha? Ao desembaraçar da história, começa a ser jogado, um ovo, uma mini tocha e uma frigideira surgindo então, "O Omelete”. Com muita participação do publico e a presença de alguns voluntários no palco o espetáculo segue com a sequência de números variados de malabarismo. "O segredo da arca de trancoso”, Grupo Vilavox (Salvador/BA) / Teatro de Rua / Livre O espetáculo conta a história de um menino encarregado de levar uma arca de madeira até um local muito distante. Logo ele descobre que a tal arca, espécie de baú, parece ter o poder de transformar a vida de todos os que tentam ver o que ela contém. Numa sucessão de surpresas, homens e mulheres com toda sorte de intenções, animais falantes e criaturas fantásticas surgem no caminho do menino tentando tomar posse da arca, o que demonstra ser aquele estranho objeto muito mais poderoso do que se pode imaginar. "Os cabeções”, Grupo Expresso Produções (Florianópolis/SC) / Livre O projeto pretende re-significar as esquinas dos espaços urbanos de Florianópolis. Com as intervenções de Os Cabeções, as pessoas que passarem nas esquinas verão imagens que farão com que seu cotidiano seja alterado, depois de serem contagiados por uma dose de arte. "Os por fora da cousa”, Grupo Cia Sopro (Caxias do Sul/RS) / Livre Em "Os por fora da cousa”, três personas bem diferentes entre si convivem em um único ambiente. A incomunicabilidade torna-se ferramenta chave de suas relações. Certo dia, recebem um convite importante que poderá mudar todo o curso de suas histórias. Porém, para aceitarem o convite, terão de se desfazer de seus pertences, de suas vidas. O espetáculo trata das pessoas que buscam algo que está fora de si para adentrarem em um espaço que as rejeita como são. Uma singela homenagem àqueles que conseguiram se inserir, e uma homenagem gigantesca àqueles que ignoram toda esta conversa. "Plagium?”, Cia. Dançurbanas (Campo Grande/MS) / Dança / Livre Segundo o dicionário Houaiss, "plágio” é a simulação de autoria sobre algo produzido por outrem. Plagium?, da Cia. Dançurbana, apropria-se de recortes de obras de companhias de dança reconhecidas para criar um espetáculo particular. Toma como referência Ginga Cia. De Dança (MS), Membros (RJ), Quasar (GO), Cena 11 (SC) e a companhia belga Rosas, e lança a pergunta: Como é possível ser singular em contato com o que há em comum com outras obras? "Preto-à-porter”, Coletivo Nega (Florianópolis/SC) "Preto-à-Porter” é um espetáculo baseado nas histórias de vida dos próprios atores, ou apenas histórias humanas que envolvem situações de racismo, amores, conquistas, lembranças . . . Além disso, o espetáculo traz belas poesias de autores negros e músicas da nossa MPB. "Qualquer coisa a gente muda”, Grupo Angel Vianna (Rio de Janeiro/RJ) / Dança / Livre / CIRCUITO ESPECIAL DO PALCO GIRATÓRIO Qualquer coisa a gente muda é um experimento coreográfico que celebra os 85 anos de Angel Vianna, dos quais 65 dedicados inteiramente a dança. A supressão é o que motiva a encenação. Esses atos de substituição formam uma narrativa construída pelo encontro entre o público e a atenção de Angel Vianna sobre o espaço cênico, sua sensibilidade, seus gestos e suas intenções. Em justaposição, a bailarina Maria Alice Poppe introduz uma dança que acrescenta volume e expansão a cena e propõe uma organização sequencial acionada pela memória imediata, um cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação que é construída passo a passo. "Quebrando a bacia”, Grupo Namakaca (São Paulo/SC) / Circo / Livre O espetáculo conta a difícil rotina de trabalho de Slivinski, o contra-regra atrapalhado do Circo Kapput. Limpar o traseiro do elefante acrobata, escovar os dentes da girafa bailarina e alimentar um leão banguela são só algumas das aventuras que fazem parte do dia a dia do nosso herói. Atrás das cortinas do circo, o personagem transita por vários tipos do imaginário do circo: malabarista, palhaço, mágico. Para não irritar o bravo dono do circo, e na tentativa de melhorar de vida, Slivinski se arrisca no picadeiro, para realizar uma antiga performance da família, o inimitável número das bacias chechenas. "Romeu e Julieta”, Grupo Garajal (Maracanaú/CE) / Teatro de Rua / Livre A história de amor juvenil mais encenada no planeta é transposta para um terreiro de reisado, festa típica do regionalismo nordestino. A ela são agregadas as figuras de Mateus, Catirina e Jaraguá, além de príncipes e guerreiros para mediar o embate dos Montecchio e dos Capuleto, duas famílias que não se bicam e conspiram para o trágico desfecho. A expressão corporal tem como base lutas de espadas, danças e brincadeiras como pau de fita e roda de coco. Uma escada de madeira para pintor é convertida em principal suporte cenográfico e possibilita ver, por exemplo, a cena dos enamorados na sacada de uma janela. Os artistas jogam com todos esses elementos na gangorra entre o bardo inglês e o folguedo brasileiro. "Sargento Getúlio”, grupo Teatro NU (Salvador/BA) / Teatro Adulto / 14 anos Getúlio Santos Bezerra, sargento sergipano, recebe a seguinte missão de um chefe político do estado: ele deve prender alguém e levar esse preso político de Paulo Afonso, na Bahia, a Aracaju, em Sergipe. É sua última missão, antes da pretensa aposentadoria. Contudo, as ordens são mudadas, o panorama política se altera e Getúlio recebe a contra-ordem de soltar o prisioneiro e sumir. Mas o sargento disse que ia levar o preso, que ia cumprir seu destino contra tudo e todos. Segue em desatino a incumbência que lhe foi dada de início. "Solamente Frida”, Cia. Garotas Marotas (Rio Branco/AC) / Teatro Adulto / 14 anos A proposta da peça é concentrar-se nos aspectos humanos dessa personagem real para construir um espetáculo que faça emergir o que pode ultrapassar a condição de mito. O texto destaca aquilo em que o público pode se reconhecer: os limites do corpo, a luta pela vida, a entrega às paixões e a mente criadora que enfrenta as adversidades do mundo em direção à transcendência pela arte. O espetáculo recorta alguns aspectos da vida de Frida, seja em imagens, seja em textos narrativos. "Terceira Ação”, Coletivo URBE (Florianópolis/SC) / Livre O que é o indivíduo e o que é a cultura? Quem decide a (de)formação cultural que nos faz ser o que somos? Cada vez mais nos transformamos em apenas repetição de verdades estabelecidas como princípios. Terceira Ação discute a possibilidade da autonomia do indivíduo dentro da sociedade contemporânea. "A supressão da personalidade acompanha fatalmente as condições da existência submetida às normas espetaculares – cada vez mais afastada da possibilidade de conhecer experiências autênticas e, por isso, de descobrir preferências individuais" (DEBORD, 1997) "Uma flor de dama”, Coletivo As Travestidas (Fortaleza/CE) / Teatro Adulto / 18 anos Uma noite na vida de uma travesti: momento em que entra no camarim e se prepara para fazer um show, até o momento em que vai às ruas prostituir-se. Ao contínuo, no fim da noite, vê-se sentada no bar tomando a última e quente cerveja e falando sobre sua vida, suas escolhas, seus amores, seus desejos, seu ódio. O público acompanha a vida dessa personagem fictícia e acrescida de fatos reais a partir de uma pesquisa de campo do ator e trazendo à cena questões como HIV, política, preconceito, e, especialmente, as escolhas que a vida nos oferece (ou das quais nos priva). "Viúva, porém honesta”, Grupo Magiluth (Recife/PE) / Teatro Adulto / 16 anos Depois da morte do marido, Ivonete resolve virar uma mulher ‘honesta’, Mantendo-se fiel ao finado. Uma das estranhas decisões de sua nova conduta é nunca mais sentar. O pai da jovem, diretor de um dos mais influentes jornais do país, resolve então convocar conceituados especialistas para solucionar o problema da filha, nesta farsa irresponsável, cheia de reviravoltas e criada por um dos maiores dramaturgos do teatro nacional. "Qualquer coisa a gente muda”, Grupo Angel Vianna (Rio de Janeiro/RJ) / Dança / Livre / CIRCUITO ESPECIAL DO PALCO GIRATÓRIO Qualquer coisa a gente muda é um experimento coreográfico que celebra os 85 anos de Angel Vianna, dos quais 65 dedicados inteiramente a dança. A supressão é o que motiva a encenação. Esses atos de substituição formam uma narrativa construída pelo encontro entre o público e a atenção de Angel Vianna sobre o espaço cênico, sua sensibilidade, seus gestos e suas intenções. Em justaposição, a bailarina Maria Alice Poppe introduz uma dança que acrescenta volume e expansão a cena e propõe uma organização sequencial acionada pela memória imediata, um cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação que é construída passo a passo. "Zé Preguiça”, Grupo Namakaca (São Paulo/SC) / Circo / Livre Com palhaçadas, malabarismos e contação de história, o grupo narra as peripécias de "Zé Preguiça” - um camponês indolente que, ao ser forçado a trabalhar, se envolve em uma série de trapalhadas e situações inusitadas. A peça infantil é uma infiel adaptação de Lazy Jack, conto folclórico britânico que imortalizou a figura arquetípica do preguiçoso presente em diversas culturas, inclusive no Brasil. OFICINAS Inscrições gratuitas na Central de Atendimento do Sesc em Florianópolis (Prainha) Oficina "Iniciação à palhaçaria”, com Barrica (Chapecó/SC) Oficina "Exercícios para uma cena dialética”, com Coletivo de Teatro Alfenim (João Pessoa/PB) Oficina Ritmos de rua, com Grupo Garajal (Maracanaú / CE) Oficina de Commedia dell’Arte, com Cia Sopro (Caxias do Sul / RS) Oficina de Bufão, com Aline Marques e Simone De Dordi (Porto Alegre / RS) Oficina intervenção urbana – espetáculo Cegos, com Desvio (São Paulo / SP) Oficina "Gestão para autonomia e produção cultural”, com Teatro Anônimo (Rio de Janeiro/RJ) Oficina: Treinamento de autonomia e emergência, com Grupo Cena 11 Cia de Dança (Florianópolis / SC) |
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