Poemas de Cruz e Sousa em forma de música comemoram 155 anos de nascimento do simbolista
Quando: 09 Novembro 2016, quarta-feira, às 11 horas
Onde: Museu Histórico de Santa Catarina, MHSC - Palácio Cruz e Sousa Endereço: Praça XV de Novembro, 227 - Centro Quanto: Gratuito Alunos do projeto Momento Musical e a banda Biblio da Escola Básica Municipal João Gonçalves Pinheiro, no bairro Rio Tavares, em Florianópolis, apresentam no dia 9 de novembro, às 11h, poemas de Cruz e Sousa em forma de música. O evento ocorrerá no auditório do Museu Histórico de Santa Catarina, e faz parte das comemorações pelos 155 anos de nascimento do simbolista que dá nome ao Palácio onde está situado o Museu administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A entrada é gratuita e limitada a 20 espectadores. O projeto Momento Musical teve início no ano de 2009 e visa proporcionar momentos de apreciação e aprendizagem, onde os alunos interagem de forma descontraída e lúdica através da Literatura e da Música, incentivando a leitura e utilizando a música como recurso de linguagem. Em 2013, o projeto deu origem à Banda Biblio com a participação de alunos dos anos finais. Desde então, realiza atividades que envolvem ensaios e apresentações musicais na escola ou em outros eventos. Em 2016, o projeto está trabalhando na musicalização de poemas do poeta catarinense João da Cruz e Souza, um dos precursores do simbolismo no Brasil. O projeto foi idealizado pelo bibliotecário da EBM João Gonçalves Pinheiro, Murilo Milton Machado, e conta com a participação dos professores de Música da escola, Gustavo Goulart Pires e Fábio Ramos Barreto, e de Língua Portuguesa, Rosinete dos Santos Freitas. Cruz e Sousa João da Cruz e Sousa nasceu na antiga Desterro, em 24 de novembro de 1861, filho de escravos alforriados. Criado no solar dos que foram senhores de seus pais, recebeu, em 1874, uma bolsa de estudo para o Ateneu Catarinense. Desde cedo voltado para a literatura, fundou com os amigos Virgílio Várzea e Santos Lostada o jornalzinho “Colombo” e mais tarde “Tribuna Popular”. Dirigiu o semanário “Moleque”. em 1881, viajou ao norte, como ponto da companhia dramática Julieta dos Santos, lá voltando em 1883, quando recebeu homenagens de grupos abolicionistas. Em 1885, com Virgílio Várzea, publicou o livro “Tropos e Fantasias”. Em 1887, foi tentar a vida no Rio de Janeiro, mas pouco depois voltou, sem sucesso. Nova tentativa em 1889. Conseguiu emprego e passou a colaborar em jornais e revistas, fazendo-se o grande líder e a maior expressão do movimento Simbolista. Lançou, em 1893, os livros “Missal e Broquéis”; nesse mesmo ano casou com Gavita e foi nomeado arquivista na Central do Brasil. Atingido pela tuberculose, buscou tratamento em Sítio, Minas Gerais, mas lá faleceu, em 19 de março de 1898. O corpo foi despachado para o Rio de Janeiro num vagão de trem para transporte de gado e enterrado no cemitério de São Francisco Xavier. Ainda em 1898, após sua morte, foi publicado o livro “Evocações”. Em 1900, saiu a coletânea “Faróis”. Gavita morreu em 1901, também de tuberculose, mal do qual acabaram morrendo três filhos do casal. Em 1905, foi editado em Paris o livro “Últimos Sonetos”. |
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Categorias: Novembro 2016
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