9° Múltipla Dança - Festival Internacional de Dança Contemporânea com todas atividades gratuitas
Quando: de 24 a 29 de maio
Onde: em 13 lugares da cidade Quanto: Gratuito Produzir visibilidades, conhecimento e prestar serviço ao pluralismo da dança são objetivos do 9° Múltipla Dança - Festival Internacional de Dança Contemporânea que ocorrerá em Florianópolis entre 24 e 29 de maio. Aberto ao público, com todas as atividades gratuitas, a realização da instituição cultural Arte Movimenta ocupará 13 lugares da cidade com espetáculos, oficinas, intervenções urbanas, mostra de vídeo, exibição de documentário, diálogos, lançamento de livro e uma homenagem. Os ingressos devem ser retirados no local, uma hora antes dos espetáculos. Coordenada por Marta Cesar e Jussara Xavier, a iniciativa conquistou o Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2015 e conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e da Fundação Nacional de Arte (Funarte)/Ministério da Cultura. Coerente com a própria idealização, a de tonificar encontros, intercâmbio e conhecimento em torno da dança, a nona edição assegura a multiplicidade de falas e proposições com a representação de dois Estados, Santa Catarina e Minas Gerais, e três países – Brasil, México e Espanha. “Na origem da palavra festival, encontramos os termos celebração e integração, os quais explicam nosso desejo de organização e continuidade. Queremos ver e experimentar dança, registrar e falar sobre o que retemos, entrar em acordo e desacordo. MD valoriza um contexto artístico sempre em processo e recusa um único padrão de existência, um modo que escolhe o risco e, com coragem, insiste na necessidade urgente de (re)descoberta”, defendem Marta Cesar e Jussara Xavier. O evento também intensifica um dos aspectos de sua filosofia, que é intervir no contexto urbano, mexendo com o corre-corre da cidade. A programação prevê cinco intervenções urbanas: Parquear e Parquear Bando, duas ações do Dança Multiplex (MG), no Parque de Coqueiros; Longfade, do espanhol Elías Aguirre, na escadaria do Teatro Álvaro de Carvalho; Movimento Público, da mexicana Olga Gutiérrez, no largo da Alfânde ga e Dança Coral, com Diana Gilardenghi e Sandra Meyer, na avenida Beira-mar Norte, em frente ao bar Koxixo’s. O espetáculo Abadom, da Atitude Cia. de Dança de Garopaba, será apresentado na praia do Campeche. Múltipla Dança mais uma vez presta homenagem, prática adotada ano a ano. Agora, destaca o trabalho de Ana Luiza Ciscato, pedagoga, arte educadora e professora de dança formada pela Royal Academy of Dance/Londres (1985), que garante inclusão social com a dança há mais de 15 anos. Com cursos na Steps e Martha Graham School em Nova York, especializou-se também em psicoballet, técnica de apoio a pessoas consideradas “deficientes” (Cuba, 1993) e que é implantada a partir de. 2003 na Estação Dançar, escola que fundou em Florianópolis. Desde 2006, atua como professora e diretora artística do grupo de dança da Apae de Florianópolis, trabalho pelo qual recebeu o Prêmio Franklin Cascaes de Cultura em 2010. Certificada, como professora pelo método DanceAbility, adota técnicas inovadoras para a inclusão de todas as pessoas no universo da dança. Atração de abertura Em consonância com os pressupostos da contemporaneidade, o festival se insere na cidade com espetáculos que podem ser vistos a céu aberto, no fluxo das ruas, de parque e avenidas, uma conexão que permeia o pensamento, o corpo e a trajetória de Elías Aguirre, bailarino e coreógrafo espanhol convidado para a abertura no dia 24 de maio, às 19h30, no Teatro Álvaro de Carvalho. No projeto TAC 7:30, da Fundação Catarinense de Cultura. Ele apresentará Flightless que já percorreu o mundo e cristaliza um imaginário sutil, carregado de matizes e reinvenções expressivas que se dão por diferentes vias, a corporal, a gestual, a plástica. Trata-se, segundo a crítica, de uma peça do absurdo na qual gestualidade e dança confluem num personagem construído a partir do conceito flightless bird), um pássaro não voador. Premiado na Espanha e na Europa, Aguirre adota o espaço urbano como ponto de partida para a criação de boa parte de suas coreografias que misturam técnicas de diferentes danças. Também artista visual, sua formação inclui fotografia, design, vídeo, clown e butô. < br /> A vinda de Aguirre para Florianópolis será potencializada. Além de ser o convidado da abertura, ele fará uma oficina e uma intervenção urbana. A oficina Dança Contemporânea será no dia 25 de maio, das 10h às 13h, na Sala Espaço 1 Ceart/Udesc, quando ele proporá um trabalho criativo e orgânico inspirado em elementos da natureza, incluindo movimentos de insetos. Longfade, uma peça que reflete à luz do filósofo Spinoza, está prevista para 26 de maio, às 20h, na escadaria do Teatro Álvaro de Carvalho. No trabalho, um corpo em conflito interno, um envenenamento, uma situação que altera o corpo, sua essência e aparência. No dia 27, na Fundação Badesc, às 19h, exibe o projeto Imbermoves, um conjunto de autorretratos em que alia fotografia e vídeodança em diferentes cenários, localizados em países como Espanha, Itália, França, Senegal, Filipinas, China, Malásia, Austrália, Nova Zelândia, Vietnã, Guiné Equatorial, etc. Em sintonia com o desejo de conexões com a dança latino-americana, o festival traz Olga Gutiérrez, criadora, investigadora e performer que vem do México para mostrar como a sua pesquisa corporal conecta linguagens, como dança, teatro, arte-ação e arte sonora. Conhecida internacionalmente, ela já se apresentou em festivais no México, França, Praga, Uruguai, Colômbia, Argentina e Espanha. Atualmente é criadora e diretora do projeto de arte e espaço público “programa comunitário Mura”, com duração de três anos para o Museu de Arte Contemporânea (Mura) na cidade de Guadalajara (México). Desde 2012, desenvolve projeto de investigação e criação de intervenções em espaços públicos do qual resultou, entre outros desdobramentos, o Movimento Público, uma intervenção urbana e oficina que serão desenvolvidas no Múltipla Dança. Olga encerra o festival no dia 29 de maio, às 19h, na Sala Espaço 2, do Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina, como o espetáculo Nosotros Estamos Aqui. Trata-se de uma dança que resiste a ser dançada, uma luta sem fim, um jogo de faixas de protesto contra o discurso modernista mexicano instaurado com o sistema democrático. “É uma peça que pode bem ser uma dança punk, uma greve de teatro físico ou uma mani festação visual de artistas mexicanos frente a situação social, política e econômica que atravessam o país”, informa ela. O bailarino, coreógrafo e investigador de culturas Rui Moreira é outro convidado destacado. Nascido em São Paulo (SP), radicado em Belo Horizonte (MG), dedica-se a pesquisas sobre cultura popular brasileira, articulador no processo de construção da Política Nacional das Artes (PNA), ocupa destacado papel no mapa da dança do país. Desde 1984, sua carreira está marcada por sua participação no Grupo Corpo (MG) e nas companhias Cisne Negro (SP), Balé da Cidade de São Paulo, Cie. Azanie (França/Lyon), Cia. Será Quê? (MG) e atualmente Rui Moreira Cia. de Danças (MG). Na Ilha, ele apresentará o espetáculo Co Ês (Com Eles), no dia 26 de maio, às 21h, no Teatro Álvaro de Carvalho. Além disso, dá a oficina Danças Negras Contemporâneas e participará do Diálogo Política Nacional das Artes. Sua formação artística mescla danças acadêmicas (clássica e moderna), com vivências em manifestações populares patrimoniais. Estreias Dos seis espetáculos da programação, três são estreias de trabalhos de Santa Catarina. O projeto Corpo, Tempo e Movimento reúne Sandra Meyer e Diana Gilardenghi e prevê seis ações de dança, das quais as duas primeiras estão no Múltipla Dança. Nascidas em 1957, as intérpretes e pesquisadoras entrelaçam trajetória pessoal, contexto social e história da dança em composições que emergem de cada encontro entre elas e resultam em gestos e falas mescladas de vozes em temporalidades distintas. A primeira ação Narrativas em Dois Corpos será no dia 25 de maio, às 21h, no Teatro da Ubro. A segunda, Dança Coral, no dia 28 de maio, às 15h, na av. Beira-mar Norte, em frente ao bar Koxixo’s. Outra estreia é Rec(L)usadx, o novo trabalho de Elke Siedler, diretora e dançarina da Siedler Cia. de Dança. Ela propõe uma dança on-off-line, em processo contínuo de criação. Dança materializada e apresentada em distintas mídias, ela discute a fragilidade, o súbito, a precariedade e os constantes reinícios das relações afetivas contemporâneas. A cor vermelha segue como uma marca de suas criações. /> MÚLTIPLA DANÇA EM NÚMEROS Dois Estados: Santa Catarina e Minas Gerais Três países: Brasil, Espanha e México Dezessete convidados: Alejandro Ahmed, Anderson do Carmo, Atitude Cia. de Dança de Garopaba, Bia Mattar, Carlinhos Santos, Dança Multiplex, Diana Gilardenghi, Elias Aguirre, Elke Siedler, projeto Tubo de Ensaio, Milene Duenha, Olga Gutiérrez, Paloma Bianchi, Rui Moreira, Sandra Meyer, Thembi Rosa e Vera Torres Uma homenagem: Ana Luiza Ciscato Treze lugares: Associação Cultural Arte.Dança, auditório do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), largo da Alfândega, Beira-mar Norte, em frente ao bar Koxixo’s, Fundação Cultural Badesc, Instituto Arco Íris, Parque de Coqueiros, praia do Campeche, Salas Espaço 1 e Espaço 2, no Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Stúdio Áfrika, Teatro Álvaro de Carvalho, Teatro Sesc Prainha e Teatro da Ubro Seis espetáculos: Flightless – Elías Aguirre (Espanha); Narrativas entre Dois Corpos – Diana Gilardenghi e Sandra Meyer (SC); Abadom - Atitude Cia. de Dança de Garopaba; Co Ês (com eles) – Rui Moreira (MG); Rec(L)usadx – Elke Siedler (SC) e Nosotros Estamos Aquí (Nós Estamos Aqui) – Olga Gutiérrez (México) Cinco intervenções urbanas: Parquear – Dança Multiplex (MG); Longfade, Elías Aguirre; Parquear Bando – Dança Multiplex (MG) + convidados; Movimento Público – Olga Gutiérrez (México) e Dança Coral, Diana Gilardenghi e Sandra Meyer Uma mostra de vídeo: 13 filmes, seis solos especiais e sete inseridos no tema Urbanidades Um documentário: Corpo Vodu, direção de Will Martins Cinco oficinas: Laboratório Movimento Público - Olga Gutiérrez (México); Dança Contemporânea – Elías Aguirre (Espanha); Parquear Bando e Experimentação Parquear - Dança Multiplex (MG) e Danças Negras Contemporâneas, Rui Moreira (MG) Três Diálogos: Faça uma pergunta, O que você está pensando/dançando? Política Nacional de Artes (PNA) Dois lançamentos de livros: Tubo de Ensaio. Composição [Intervenções + Interseções] Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres (Instituto Meyer Filho, 2016) e Vol. 5 Coleção Húmus Múltiplas Escritas: uma plataforma de escrita FICHA TÉCNICA Direção geral: Marta Cesar Coordenação de programação e curadoria: Jussara Xavier e Marta Cesar Produção executiva e coordenação administrativa: Neiva Ortega Assistência de produção executiva: Gabriel Campos Assistência de produção técnica: Juarez Mendonça Projeto gráfico e mídia eletrônica: Paula Albuquerque Ilustração: Fabio Dudas Assessoria de imprensa: Néri Pedroso Cobertura fotográfica: Clara Meirelles Vídeo: Marco Martins Agradecimentos: Ademir Dias, Ana Paula Neto, André Augusto Crema, Camila Aschermann, Claudia Regina Marcante, Daiane Dordete, Eneléo Alcides, Felipe Arthur Moritz, Irma Paso, Ivo Godois, Maria Teresinha Debatin, Maria Tereza Piccoli, Osni Cristóvão, Raquel da Silva, Regina Levy, Selma Junkes Realização: Arte Movimenta Patrocínio: Caixa - Fundação Nacional de Arte (Funarte) Ministério da Cultura - Governo Federal Apoio institucional: Embaixada da Espanha no Brasil/Cooperação Espanhola, Comunidade de Madri/Teatros do Canal, Embaixada do México, Centro de Artes (Ceart) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Fundação Cultural Badesc, Governo do Estado de Santa Catarina/Fundação Catarinense de Cultura, Associação Cultural Arte.Dança, Dança em Foco - Festival Internacional de Vídeo & Dança, Instituto Arco-Íris, Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Prefeitura de Florianópolis/Fundação do Meio Ambiente (Floram)/Parque de Coqueiros, Secretaria Municipal de Cultura/Fundação Franklin Cascaes, Serviço Social do Comércio (Sesc/SC), Stúdio Áfrika, Komcorp - Assessoria Empresarial e Contábil PROGRAMA MÚLTIPLA DANÇA - FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANÇA CONTEMPORÂNEA HOMENAGEM - ANA LUIZA CISCATO Pedagoga, arte educadora e professora de dança formada pela Royal Academy of Dance/Londres (1985), Analu Ciscato trabalha com a inclusão social através da dança há mais de 15 anos. Com cursos de especialização na Steps e Martha Graham School em Nova York, especializou-se também em Psicoballet, técnica de apoio a pessoas consideradas “deficientes” (Cuba, 1993). Tendo o balé clássico como base, iniciou em 1995 o Projeto Criança que Dança, enquanto diretora do Ballet Carla Perotti de São Paulo – SP. Esse projeto resultou no atendimento e inclusão de 180 bailarinos-estudantes provenientes de favelas da zona sul da cidade. Em 2003 aplica o Psicoballet na Estação Dançar, escola que fundou em Florianópolis – SC. Desde 2006, atua como professora e diretora artística do grupo de dança da APAE de Florianópolis, trabalho pelo qual recebeu o Prêmio Franklin Cascaes de Cultura em 2010. No ano seguinte, obteve certificado de professora pelo método norte-americano DanceAbility, reconhecido internacionalmente, e que propõe técnicas inovadoras para a inclusão de todas as pessoas no universo da dança. MÚLTIPLAS ESCRITAS 24 a 29 de maio A plataforma de produção de textos críticos Múltiplas Escritas retorna ao Festival Múltipla Dança, intensificando sua proposta dialógica: entendida como telefone-sem-fio conceitual, busca desencadear uma rede de escritas a partir de um texto inaugural. Em sua primeira edição (2014), o desencadeador do projeto foi um texto crítico de Anderson do Carmo em torno da apresentação veiculada no programa impresso do festival, redação assinada pelas curadoras Jussara Xavier e Marta Cesar. Em 2016, uma residência toma lugar antes do início do evento, reunindo participantes para formar uma equipe coordenadora e condutora, responsável pelas chamadas, convites e orientações dos textos que serão redigidos por aqueles que desejarem escrever sobre alguma das atividades da programação do Múltipla Dança. A proposição desta estrutura aposta na necessidade de diálogo e debate para uma produção crítica, focando na construção de sentidos coletivizados a serem partilhados, em lugar da reprodução de opiniões previamente estruturadas. Presenciou algo e quer conversar sobre? Escreva para multiplasescritas@gmail.com e fale conosco! Enviaremos um texto-pergunta para guiar a criação de seu texto-resposta. Este texto será publicado e servirá como texto-pergunta para outra pessoa que entrar em contato com o projeto. Coordenação Anderson do Carmo Equipe Cassiana dos Reis Lopes, Everton Lampe, Ines Saber, Jussara Belchior ESPETÁCULOS 24 de maio, 19h30, Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) Flightless – Elías Aguirre (Espanha) O absurdo, a gestualidade e a dança confluem para soltar o imaginário de um personagem construído a partir do conceito de um flightless birds ou pássaro não voador. Seu particular mundo onírico consegue reconduzir seus instintos mais primários através de novos caminhos que reinventam sua própria natureza. Criação e interpretação Elías Aguirre Música Asaf Yaniv Ambientes sonoros 1101vs13 Desenho de luzes Sergio G. Dominguez Iluminação Sergio G. Dominguez, Tirso Izuzquiza Edição de vídeo Elena Quintana Duração 45 minutos Classificação Livre para todos os públicos 25 de maio, 21h, Teatro da UBRO ESTREIA Narrativas em dois corpos – Diana Gilardenghi e Sandra Meyer (SC) Após 40 anos de trabalho, Diana Gilardenghi e Sandra Meyer se encontram para inventar e se reinventar na dança, para descobrirem o que ainda resiste e re-existe em seus modos de criar, nas relações de uma com a outra, com a história e com a cidade. O encontro gerou o projeto Corpo, tempo e movimento, que reune seis ações de dança realizadas em espaços públicos e em locais de circulação de arte. Na ação um, intitulada Narrativas em dois corpos, se entrelaçam trajetória pessoal, contexto social e história da dança em composições que emergem de cada encontro entre Diana e Sandra. Gesto e fala transitam de um corpo a outro, traçam temporalidades e deixam a ver vestígios de experiências passadas que irrompem o presente. Que dança pode ser ativada neste encontro entre as artistas? O que existe e re-existe? Artistas Diana Gilardenghi e Sandra Meyer Articuladoras/interlocutoras Milene Duenha e Paloma Bianchi Criação e concepção Diana Gilardenghi, Milene Duenha, Paloma Bianchi, Sandra Meyer Interlocutora convidada Vera Torres Produção executiva Gabriel Campos Figurinista Alice Assal Assessoria de imprensa Néri Pedroso Edição de som Hedra Rockenbach Fotografia Pedro Alípio Nunes Filmagem e edição Alan Langdon Design gráfico Kamilla Nunes Duração 50 minutos Classificação 12 anos Projeto realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, FUNCULTURAL e Edital Elisabete Anderle/2014. 26 de maio, 16h, Praia do Campeche (Rancho da Canoa) ABADOM – Atitude Cia. de Dança de Garopaba (SC) ABADOM é uma palavra de origem hebraica que significa destruição. O espetáculo questiona entendimentos, escolhas e desejos dos homens. Olha para a instabilidade e crises geradas em seus percursos. Ao que parece estamos, pouco a pouco, cimentando sensibilidades e encorajando a desesperança. ABADOM é um espetáculo de breaking configurado na metáfora da destruição de si mesmo e da ruína de uma espécie. Concepção artística e Direção geral Agna Muller e Rogério Ribeiro Preparação de elenco e intervenção dramatúrgica Elke Siedler Ensaiador Fernando Palau Composição musical Davide "Nelson D" Merra Assessor da composição musical Henrique Bianchini Criação de iluminação Fernando Palau Elenco colaborativo e criativo Agna Muller, Ana Paula Eloi, Christopher Pontes, Elisangela Matos, Federica Miguez, Gabriella Weis Frasson, Jahir de Lima, Júlia Luz Lopes, Júlio César Matos, Larissa Rechemark, Magda Muller, Naiana Ludwig Streck, Newton de Oliveira, Renata Mathias Lopes, Rogério Ribeiro, Taís Matos Estagiários Giacomo de Souza e Grasiella Vieira Figurino Cia. Garopaba Atitude Fotos e imagens Cauan Rossoni Feversani e Cláudio Etges Equipe técnica Luan Lima, Geison Silveira, Guilherme Pacheco Apoio ADAG – Associação de Dança de Garopaba, Prefeitura Municipal de Garopaba Duração 50 minutos Classificação Livre para todos os públicos 26 de maio, 21h, Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) Co Ês (com eles) - Rui Moreira (MG) Co Ês (com eles), faz parte do projeto investigativo intitulado - Ês quis q’eu isse co ês - iniciado em 2005 e que tem sequência no ano de 2015 com o estímulo do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras. É a terceira parte de uma série de ações cênicas sobre a afrodescendência no Brasil realizado pela associação SeráQuê? Cultural através da Rui Moreira Cia. de Danças, sob a orientação artística de Patrick Acogny, coreógrafo e diretor artístico e pedagógico da École des Sables. Neste processo, Rui Moreira explorou um contexto sócio cultural africano in loco. À disposição do pensamento da família Acogny sobre Danças Negras Contemporâneas, participou de aulas e oficinas nas quais partilhou com artistas africanos, informações sobre possibilidades expressivas da dança no Brasil. Imbuído de sua corporeidade afro-brasileira, latino-americana e ameríndia, foi de encontro à outras relações com o gesto na ambiência da Ecole des Sables (Escola de Areias), situada na África, em Dacar, na costa do Senegal, no vilarejo de Toubab Dialaw. Através desta residência criativa, materializou-se também a oportunidade para observar procedimentos didáticos e pedagógicos em dança em outra cultura, neste renomado centro internacional de formação profissional em Danças Africanas Tradicionais e Contemporâneas, que recebe pessoas de todo o mundo. Coreografias Rui Moreira Direção coreográfica Patrick Acogny Iluminação Leonardo Pavanello Trilha Sonora Mixagens Murillo Correa Operação de som e controle remoto Rui Arenque Moreira Produção executiva Bete Arenque Residência Criativa Ecole des Sables/ Toubab Dialaw - Senegal Produção Geral SeráQuê? Cultural Duração 55 minutos Classificação Livre para todos os públicos 28 de maio, 20h, Teatro Sesc Prainha ESTREIA Rec(L)usadx – Elke Siedler (SC) Rec(L)usadx é uma dança on-off-line, em processo contínuo de criação. É uma dança materializada e apresentada em distintas mídias: performance fotográfica em redes sociais on-line, vídeos no youtube, performances urbanas, solo de dança. É um projeto que trata sobre a fragilidade, o súbito, a precariedade e os constantes reinícios das relações afetivas contemporâneas. A cor vermelha é o denominador comum de todas as configurações criadas por Elke Siedler. O vermelho é uma metáfora de sangue, um fluído que se espalha e expõe o corpo do outro a uma dor. A mancha vermelha no meio do caminho do espectador evoca a inquietação pela rede simbólica que o sangue suscita. A intervenção estética pela metáfora do excesso de derramamento de sangue expõe a urgência em ressignificar experiências relacionais intersubjetivas. Concepção e performance Elke Siedler Composição musical Acácio Piedade Composição guitarra ao vivo Elke Siedler Assessoria artística (guitarra) Hique D´Ávila Composição e operação de luz Priscila Costa Figurino José Alfredo Beirão Espaço de ensaio Sala da casa dela Foto Helena Moellmann Duração 40 Classificação 14 anos 29 de maio, 19h, Sala Espaço 2 Ceart/Udesc Nosotros Estamos Aquí 2016 (Nós Estamos Aqui 2106) – Olga Gutiérrez (México) Nosotros Estamos Aquí é uma tetralogia de Olga Gutiérrez sobre o corpo, a arte e o político. Na terceira obra desta tetralogia, a criadora Olga Gutiérrez pergunta: que outra governabilidade é possível organizar? A prática é realizada em torno da singularidade para detonar novos imaginários sobre como construir outras formas de coletividade. Este processo de investigação e exercício cênico é compartilhado com dois criadores argentinos: o diretor de teatro e performer Rakhal Herrero, e a coreógrafa e bailarina Celia Argüello. Nosotros Estamos Aquí 2016 é uma peça sobre governo, singularidade, organização, desejo e amor. Ideia artística e direção geral Olga Gutiérrez Laboratorio de criação 2016 Olga Gutiérrez, Rakhal Herrero e Celia Argüello Desenho de iluminação Daniela López Ramos Produção geral e executiva Daniela López Assistência de produção Luisa Magan Gestão de turnê Olga Gutiérrez e Daniela López Produção LABORATORIO PUNTOD Duração 60 minutos Classificação 14 anos INTERVENÇÃO URBANA 26 de maio, 10h, Parque de Coqueiros Parquear - Dança Multiplex (MG) Como fazer o silêncio entrar no tempo? Como fazer o tempo andar no ritmo? Como esperar que o tempo não seja tão rápido, mas que seja o bastante? Como revelar o onírico, o esticado, o espalhado, o lento e o veloz? O que se faz quando o lento se instala e se prepara para o próximo movimento, mais rápido, quase rodopiante? Como andar com o espelhado das árvores no corpo e nos olhos daqueles que nos descobrem nas trilhas? Através do trabalho cuidadoso com o corpo, com o lugar e com os objetos somos conduzidos à leveza, à delicadeza e ao lirismo. O trajeto se transforma, então, num caminho revisitado. E o tempo, o ritmo, o silêncio, o espelhado, o lento, o veloz e o caminho se encontram! Criação Margô Assis, Renata Ferreira, Thembi Rosa e Kênia Dias Dançarinas Margô Assis, Thembi Rosa, Karina Collaço, Dorothé Depeauw Texto e colaboração Vera Lúcia Dias Fotos Ricardo Garcia, André Lage Figurino AUÁ Produção Rosa de Jorge Realização Dança Multiplex Duração 45 minutos aproximadamente Projeto desenvolvido com subsídio do Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2012-2014. Contemplado pelo edital Cena Minas para a realização de sete apresentações em parques e praças de BH e Nova Lima (MG) Classificação Livre para todos os públicos 26 de maio, 20h, Escadaria do TAC Longfade – Elías Aguirre (Espanha) Esta peça reflete, nos termos do filósofo holândes Spinoza, um corpo que sofre um conflito interno, um envenenamento. Esta situação é prolongada por tempo suficiente para alterar o corpo em sua essência e aparência. Ele aprende a viver envenenado e o resto de sua vida repercutirá tal processo, que o tornará forte neste estado de envenenamento. Qualquer ação fora deste estado ocorrerá somente para morrer. Criação e interpretação Elías Aguirre 27 de maio, 16h, Parque de Coqueiros Parquear Bando - Dança Multiplex (MG) + Convidados Parquear é uma intervenção urbana em áreas verdes e concretas das cidades. Parquear Bando expande essa proposta de intervenção, com uma chamada aberta para interessados em praticar esse corpo coletivo, experimentando a utilização dos bambus como um dispositivo para a desacelaração, equílibrio e composição. Uma coreografia nômade, múltipla, um itinerário conectando um ponto qualquer com outro ponto qualquer. Projeto desenvolvido com subsídio do Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2012-2014. Contemplado pelo Edital Cena Minas (2013). 28 de maio, 12h, Largo da Alfândega MOVIMENTO PÚBLICO - Olga Gutiérrez (México) MOVIMENTO PÚBLICO é uma prática de investigação do movimento corporal no espaço público. É também uma prática de imaginação: que outros espaços poderíamos desenhar e produzir para nos movermos; o corpo e o movimento como potência física, artística, social e política. É um trabalho de recuperação do olhar para o espaço público, bem como, dos movimentos do corpo neste espaço: como nos movemos e o que movemos ao mover nosso corpo. MOVIMENTO PÚBLICO reafirma o valor do patrimônio artístico e cultural próprio do espaço. Por meio do olhar modifica o espaço arquitetônico, encontrando novas maneiras de habitá-lo e despojá-lo da percepção e do uso cotidiano que regularmente se atribui ao mesmo. MOVIMENTO PÚBLICO é uma metodologia criada e desenvolvida pela performer mexicana Olga Gutiérrez, a qual combina estratégias e ferramentas da dança contemporânea para espaços públicos, a improvisação, a performance, a intervenção e arte urbana. Criação Olga Gutiérrez 28 de maio, 15h, Beira-Mar Norte Dança Coral - Diana Gilardenghi e Sandra Meyer (SC) Na ação dois do projeto Corpo, tempo e movimento, vestígios das danças corais vanguardistas são evocados para instaurar um espaço coletivo à Beira-mar. Aqui a dança ocupa a cidade e convida à partilha de uma experiência idílica atravessada por contradições. Conservação de uma paisagem pitoresca ou afirmação de um lugar de resistência? Que dança seria possível na relação com essa natureza que se apresenta agora como efeito da ação exploratória? Artistas Diana Gilardenghi e Sandra Meyer Articuladoras/interlocutoras Milene Duenha e Paloma Bianchi Criação e concepção Diana Gilardenghi, Milene Duenha, Paloma Bianchi, Sandra Meyer Interlocutora convidada Luana Raiter Produção executiva Gabriel Campos Figurinista Alice Assal Assessoria de imprensa Néri Pedroso Paisagem sonora Hedra Rockenbach Fotografia Pedro Alípio Nunes Filmagem e edição Alan Langdon Design gráfico Kamilla Nunes Duração 80 minutos Classificação: 12 anos Projeto realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, Funcultural e Edital Elisabete Anderle/2014. A produção do Dança Coral sugere que o público compareça vestindo roupa preta. OFICINAS 25 de maio, 11:30h às 14h; 26 a 28 de maio, 9h às 13h, Associação Cultural Arte.Dança Laboratório MOVIMENTO PÚBLICO - Olga Gutiérrez (México) Voltado para bailarinos, coreógrafos, atores e performers com treinamento em movimento, pessoas interessadas na criação no espaço público. Trabalho com dinâmicas de reapropriação, intervenção e interação em um espaço público, por meio da linguagem da dança contemporânea, do passeio e da arte urbana. A metodologia; criada e desenvolvida pela criadora mexicana Olga Gutiérrez; combina estratégias e ferramentas de improvisação e performance. O laboratório é concluído com uma apresentação de encerramento do processo no Largo da Alfândega, Centro de Florianópolis. 25 de maio, 10h às 13h, Sala Espaço 1 Ceart/Udesc Dança Contemporânea – Elías Aguirre (Espanha) O objetivo é compartilhar com os participantes um trabalho criativo pessoal e orgânico, inspirado majoritariamente em elementos da natureza, incluindo movimentos de insetos. Diferentes técnicas de dança contemporânea e dança urbana também colaboram para guiar o intérprete a encontrar sua energia e movimento próprio. 26 de maio, 11h às 12h, Parque de Coqueiros Experimentação PARQUEAR - Dança Multiplex (MG) A proposta tem como foco experimentar as ações e os materiais propostos na intervenção PARQUEAR. São suscitadas algumas questões: como age o meu corpo ao equilibrar um bambu no topo da minha cabeça? Como caminho, e me movo conectada com os outros, atenta as composições no espaço, a arquitetura? Perceber o corpo, o tempo, o outro, ouvir o canto dos passarinhos, a sirene, os barulhos da cidade, a brisa do vento. Relacionar-se com esse espaço, que ainda que conhecido, pode se revelar, sempre, de outros modos, como sendo uma contínua construção. 27 de maio, 10h às 12h30, Studio Afrika Danças negras contemporâneas – Rui Moreira (MG) O foco principal dessa vivência é aglutinar artistas de dança com aptidões heterogêneas, intérpretes e criadores que tenham as matrizes africanas e afrodescendente como foco de sua trajetória e que estão em busca do aprofundamento de seu aprendizado e/ou reciclagem artística. Rui Moreira convida para experiênciar técnicas de danças negras contemporâneas acadêmicas, danças étnicas, danças urbanas e elementos de danças patrimoniais. DIÁLOGOS 25 de maio, 14h, Auditório do Iphan no Casarão do Largo da Alfândega Faça uma pergunta Convidados: Elías Aguirre, Vera Torres Espécie de jogo em que convidados e público trocam perguntas e respostas, elegendo, juntos, o tema da conversa. 26 de maio, 14h, Associação Cultural Arte.Dança O que você está pensando/dançando? Convidados: Alejandro Ahmed, Olga Gutiérrez, Thembi Rosa Questão que visa um compartilhar de ideias e prenúncio de comportamentos no mundo artístico. 27 de maio, 14h, Instituto Arco Íris Política Nacional de Artes (PNA) Encontro com Rui Moreira, articulador da dança PNA Convidada: Bia Mattar Sendo um dos pilares da atual política cultural em nível federal, a Política Nacional das Artes (PNA); capitaneada pelo Ministério da Cultura (MinC) e pela Fundação Nacional de Artes (Funarte); tem como objetivo a implementação de políticas públicas atualizadas, fundamentadas e duradouras para as diversas linguagens artísticas. Na busca por realinhar suas diretrizes nacionalmente, o setor da dança criou a Frente Nacional Permanente de Dança, da qual o festival Múltipla Dança faz parte. Neste encontro, o articulador da dança, Rui Moreira, comenta sobre o diagnóstico realizado e as propostas geradas para a área. LANÇAMENTO DE LIVROS 27 de maio, 19h, Fundação Cultural Badesc Lançamento dos livros Tubo de Ensaio. Composição [Intervenções + Interseções] e Coleção Húmus, Volume 5. Conversa com os autores. E projeção do projeto Imbermoves, a conquista dos espaços através do movimento, com e de Elías Aguirre Tubo de Ensaio. Composição [Intervenções + Interseções] Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres A organização deste livro integra a realização do projeto Tubo de Ensaio. Composição [Interseções + Intervenções], proposta articulada a outras três ações: laboratórios compositivos com artistas e pesquisadores de diferentes áreas e procedimentos; apresentações de trabalhos (processo, espetáculo, performance, conferência, palestra); conversas em forma de metálogo - um “compor com” artistas e pesquisadores. Ou seja, esta publicação prolonga e intensifica as ações e debates promovidos pelo projeto Tubo de Ensaio, realizado na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, ao longo de 2015. Com a ideia de fazer/pensar dinâmicas da composição na arte contemporânea em seus aspectos cognitivos, éticos, poéticos e políticos, o projeto partiu da premissa que as interseções entre a dança e outras artes e áreas do conhecimento provocam deslocamentos e fissuras nos procedimentos de pesquisa e criação, na relação corpo e ambiente. O livro dá a ver as diversas proposições dos convidados do projeto, imbuídas de conceitos e experiências que permitem vislumbrar o que pode compor o corpo e o que o corpo pode compor. Dizeres da dança [Andréa Bardawil, Marina Abib e Zilá Muniz] compõem com pensamentos originados nas artes visuais [Raquel Stolf]; na música [Silvio Ferraz e Alberto Heller]; e na performance [Daiane Dordete]. Princípios do dançar e filosofar encontram-se nas falas de Celso Braida e Thereza Rocha. Com alcance internacional, Tubo de Ensaio ativou conhecimentos do artista radicado na França Volmir Cordeiro, dos portugueses João Fiadeiro e Paula Caspão, da alemã Gabriele Brandstetter a da argentina Susana Tambutti. Por fim, a jornalista Néri Pedroso analisa os feitos do projeto no texto “Conexões de saberes, o encontro como plano compositivo”. Fruto da junção de artistas e pesquisadores interessados no ato de compor e seus desdobramentos, esta compilação espera contribuir para estudos, reflexões e ações fundamentadas no campo das artes, em especial, da dança. Organizadoras Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres Editora Instituto Meyer Filho Local, ano Florianópolis, 2016 Autores Alberto Heller, Andréa Bardawil, Celso Braida, Daiane Dordete, Gabriele Brandstetter, João Fiadeiro, Jussara Xavier, Marina Abib, Néri Pedroso, Paula Caspão, Raquel Stolf, Sandra Meyer, Silvio Ferraz, Susana Tambutti, Thereza Rocha, Vera Torres, Volmir Cordeiro, Zilá Muniz Imagens Cristiano Prim Coordenação gráfica Kamilla Nunes Capa, arte, diagramação Vanessa Schultz Projeto selecionado pelo Rumos Itaú Cultural 2013-2014 Coleção Húmus, Volume 5 A Coleção Húmus, idealizada por Sigrid Nora, publica agora sua quinta edição, organizada pelo jornalista e crítico Carlinhos Santos. O livro debate o contexto da crítica, suas nuanças e novas formas de produção, reunindo 14 textos de autores brasileiros. Eles trazem relatos pontuais de trabalhos artísticos ou críticos em torno da crítica e (sobre) posicionamentos teóricos a respeito do tema. A diversidade de textos inclui uma reflexão do pesquisador Marcio Pizarro Noronha sobre os legados kantianos para os estados da crítica na contemporaneidade e um olhar instigante do doutor em história e historiador Rafael Guarato, sobre a possível morte da crítica ou a extinção desse ofício. No seu texto, Joubert Arrais apresenta complicações e contextos de escritas críticas itinerantes, bem como registros de processos e projetos de reverberação desse ofício. Contrapontos do projeto “Contracorpo”, do Recife, visibilidade e pertinência dessa experiência estão no relato da doutora Roberta Marques. Atuando em várias frentes, a professora e doutora Sandra Meyer faz um relato de sua experiência na escrita crítica de dança a partir do mote/título “Corpos e livros abertos em situação crítica”. O Húmus 5 também se abre ao registro de experiências artísticas que problematizam a questão da crítica. Nesse sentido, a bailarina e pesquisadora Cláudia Müller escreve sobre o projeto “Precisa-se Público” e o deslocamento da escrita sobre a dança para outros autores não especialistas no tema. A artista Sheila Ribeiro descreve as múltiplas imbricações do 7X7, tentativa de criar uma coreografia conectiva com artistas falando sobre artistas e obras, ideia essa que foi contemplada com o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de 2014, na categoria “Iniciativa em Dança”. Registrando seu processo de inserção na escrita crítica, Anderson do Carmo, bailarino do grupo Cena 11 até o início desde ano, mestrando em teatro e crítico de dança do jornal Notícias do Dia, organiza cinco variações sobre a questão. O coletivo paulista “Tá Crítico” esboça uma espécie de manifesto crítico-concretista, e o filósofo e pesquisador Daniel Kairoz desdobra um texto em poética sobre esse universo da escrita de pensamentos sobre a dança. A ideia de crítica como interlocutora de ambientes de criação e manutenção de experiências coreográficas permeia o capítulo de Carlinhos Santos sobre texto para dança e contextos de criação em Caxias do Sul. Memórias e militância em torno da crítica estão no trabalho de dois críticos fundamentais para a dança: Roberto Pereira e Marcelo Castilho Avellar. Seus legados são registrados por Beatriz Cerbino e Arnaldo Alvarenga. Por fim, Helena Katz traz sua escrita para a crítica de dança em tempos de “Me, Myself and I”. Idealizadora Sigrid Nora Organizador Carlinhos Santos Editora Lofrigraf - Gráfica e Editora Ltda. Local, ano Caxias do Sul, 2016 Autores Anderson do Carmo, Arnaldo Alvarenga, Beatriz Cerbino, Carlinhos Santos, Cláudia Müller, Daniel Kairoz, Helena Katz, Joubert Arrais, Marcio Pizarro Noronha, Rafael Guarato, Roberta Marques, Sandra Meyer, Sheila Ribeiro, Tá Crítico Financiamento Lei Municipal de Caxias do Sul Patrocínio FSG - Faculdade da Serra Gaúcha e Randon Projeção de imagens Projeto Imbermoves. A conquista dos espaços através do movimento Com/De Elias Aguirre O projeto reflete um trabalho de autorretrato de Elías Aguirre por meio da fotografia e vídeodança em diferentes cenários, localizados em países como Espanha, Itália, França, Senegal, Filipinas, China, Malásia, Austrália, Nova Zelândia, Vietnã, Guiné Equatorial, etc. MOSTRA DE VÍDEOS 25 de maio, 18h, Fundação Cultural Badesc parceria com o dança em foco – Festival internacional de Vídeo & Dança SOLOS ESPECIAIS Disruptions - 5' Alemanha, 2015 direção: Felipe Frozza e Ulrike Flämig coreografia: Ulrike Flämig Tracce nascoste / Hidden tracks - 5' Itália, 2014 direção e coreografia: Filomena Rusciano Crushing weight - 4' Brasil, 2015 direção: Vinícius Cardoso coreografia: Irupé Sarmiento Crossing game - 1' Países Baixos, 2014 direção: Gonny Jungst coreografia: Anja Reinhardt e Yuri Bongers Melting clock - 4' Brasil, 2015 direção e coreografia: Cintia Pimentel Tránsito´s - 9' Espanha, 2014 direção e coreografia: Ana Capilla URBANIDADES Way out - 6' Itália, 2014 direção: Jacopo Landi e Vanessa Michielon coreografia: Vanessa Michielon AP 105 - 2' Brasil, 2015 direção e coreografia: Juliana Coelho Martins Le rêve - 5' Espanha, 2014 direção: Marta Arjona coreografia: Mei Casabona Re: rosas realizado no CEDAP- Salvador, Bahia - 4' Brasil, 2013 direção: Nirlyn Seijas coreografia: Nirlyn Seijas - versão da coreografia original de Anne Teresa De Keersmaeker Loco motion - 7' direção: Deirdre Towers coreografia: Parkour Method of Loci - 3' Canadá, 2014 direção: Audrey Bergeron e Ray Demski coreografia: Audrey Bergeron Hiato - 1' Brasil, 2015 direção: Iagor Peres coreografia: Davi Pontes 25 de maio, 19h, Fundação Cultural Badesc Corpo Vodu (documentário, 87 min., 2015) Corpo Vodu explora o processo criativo dos membros do grupo de dança contemporânea Cena 11, que luta há 20 anos para existir, realizar sua pesquisa e provocar questionamentos sobre sua identidade e existência. Produção Novelo Filmes Produzido por Carol Gesser, Cíntia Domit Bittar e Douglas Narcizo Coprodução Onda Sonora Produtora associada Adriana Copetti Roteiro e Direção Will Martins Consultoria Elke Siedler Produção executiva e Direção de produção Carol Gesser Direção de fotografia Marx Vamerlatti Câmera Fábio Fantauzzi, Marx Vamerlatti Câmera adicional Lucas de Barros, Cristiano Prim, Will Martins e Carol Gesser Imagens de arquivo Cristiano Prim Técnico de som Gustavo de Souza Assistente de Edição Vanessa Gasparello Montagem Alessandro Danielli Trilha musical Hedra Rockenbach Correção de cor Alan Porciuncula Edição de som Mateus Mira Bittencourt Mixagem de som Douglas Narcizo Estúdio de som Onda Sonora Finalização Alessandro Danielli e Will Martins Projeto contemplado pelo Edital Catarinense de Cinema 2012/2013 CONVIDADOS Alejandro Ahmed é diretor, coreógrafo, professor e bailarino do Grupo Cena 11 Cia. de Dança desde 1993, com o qual recebeu diversas premiações, dentre elas: Ordem do Mérito Cultural 2014 do Ministério da Cultura e Governo Federal; Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia (2007); Prêmio Bravo! Prime de Cultura (melhor espetáculo de dança de 2007); Prêmio Mambembe (melhor coreógrafo 1998); Prêmios da Associação Paulista dos Críticos de Arte (melhor criação em dança 2014; melhor concepção cênica 1997); Prêmio Mérito Cultural Cruz & Souza (destaque na área cultural catarinense em 1997). O grupo foi contemplado pelo Programa Petrobras Cultural 2007/2008. Anderson do Carmo é dançarino, coreógrafo e pesquisador da dança. Licenciado e bacharel em teatro e mestrando no PPGT/Udesc, se interessa pelas relações entre os fazeres, dizeres e saberes da dança. Entre 2010 e 2016 compõe o elenco do Grupo Cena 11 Cia. de Dança, trabalha ainda com Milton de Andrade, Marcela Reichelt e Sandra Meyer. Visita em textos críticos e acadêmicos a obra de artistas contemporâneos e escreve para o jornal Notícias do Dia de Florianópolis. Atitude Cia. de Dança de Garopaba foi fundada em 2006 e, em seus primeiros anos, participa de festivais competitivos pelo Brasil, conquistando diversas premiações. A partir de 2011, começa uma nova etapa, fora das competições, em busca de inserção no mercado profissional da dança. Realiza participações especiais em eventos, a exemplo da Bienal de Dança de Florianópolis, Festival Internacional de Hip-Hop, Mostra Internacional de Dança, Rock in Rio, Festival Nacional de Jaraguá do Sul, Festival Unesc em Dança, Fórum Municipal de Dança de Camboriú, Festival Brasil vem Dançar. Vencedor do quadro Se Vira nos 30 – Programa Domingão do Faustão (Rede Globo de Televisão) e do Concurso Nacional de Danças do Sílvio Santos (SBT). Recebe o Prêmio Cultura Hip-Hop do MinC/Funarte. Bia Mattar é bailarina, professora e coreógrafa. Freqüentou diversos cursos livres profissionalizantes de gestão cultural, elaboração de projetos, em instituições como Rede Cemec/SP; FGV e Senac/MinC. Estudante de Produção Audiovisual na Univali – Itajaí. Coprodutora de Festivais de Dança como Bento em Dança/RS; Prêmio Desterro/SC; A Noite é uma Criança/SC; Concórdia em Dança (SC); Festival de Dança de Garopaba (SC); Passo de Arte (SP). Proprietária do Escritório de Projetos da Economia Criativa sediado na Incubadora Tecnológica da Univali – Universidade do Vale do Itajaí. Ex-Membro do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Florianópolis; Conselho Estadual de Cultura de SC durante oito anos e atualmente é membro titular do Conselho Nacional de Políticas Culturais do MinC. Participa do Colegiado Setorial de Dança desde 2013 como representante da macrorregião sul do País e é membro titular do Conselho Nacional de Políticas Culturais do Ministério da Cultura (gestão 2015/2017). Carlinhos Santos é jornalista, crítico de dança, professor e pesquisador. Licenciado em história pela Universidade de Passo Fundo – UPF e comunicação social - jornalismo pela Universidade do Vale do Rio do Sinos – Unisinos. Cursou o pós-graduação: Corpo e Cultura - Ensino e Criação na Universidade de Caxias do Sul – UCS. É mestre em educação pela Universidade de Caxias do Sul – UCS. É professor de tendências estéticas contemporâneas no curso de Tecnologia em Dança da Universidade de Caxias do Sul. Também é titular da coluna 3por4 no jornal Pioneiro, em Caxias do Sul, RS. Colabora com o o Portal Idança e, em Caxias do Sul, integrou a Comissão de Avaliação do Financiarte (Fundo Municipal de Financiamento às Artes), no segmento de dança, nos anos de 2012 e 2013. Dança Multiplex é o modo colaborativo das dançarinas e coreógrafas Margô Assis, Renata Ferreira e Thembi Rosa estabelecerem parcerias para a continuidade das suas pesquisas. Há mais de uma década, o trio desenvolve seus trabalhos apoiando-se mutuamente e em diálogo com artistas de diversas áreas. Em Parquear convidaram Kênia Dias e formaram um quarteto que, desde 2011, pesquisa intervenções em áreas verdes urbanas, focando-se também no público infantil. Na temporada Parquear 2014, foram convidadas as dançarinas, Karina Collaço e Heloisa Domingues, e em 2015, Dorothé Depeauw. Diana Gilardenghi é professora, bailarina e coreógrafa. Atua profissionalmente desde 1978. Integrou os grupos Duggandanza, Plastercaster, Potlach e Ronda. Em 2000 foi contemplada pelo programa Rumos do Itaú Cultural com o trabalho Crosta. Recebeu o Prêmio Klauss Vianna 2008 para a realização de Um Duplo e Klauss Vianna 2011 para o espetáculo Em Constante. Tem extensa atuação como docente, ministrando cursos em escolas, centros de cultura, academias e eventos. Atualmente leciona dança contemporânea em Florianópolis e integra o coletivo de pesquisa e criação Mapas e Hipertextos. Elías Aguirre é coreógrafo, fotógrafo, bailarino e artista plástico. Licenciado em Belas Artes na Univesidad Complutense de Madrid, estudou no Real Conservatório Profesional Danza de Madrid. Formação em Design Gráfico (TAI), fotografia cênica (com Fernando Marcos), gravação e edição de documentários (com Luis Miguel Domínguez) e diferentes técnicas de dança, como dança urbana, butoh e clown. Mestre em Artes Cênicas na Universidade Rey Juan Carlos, Madrid. Trabalha com companhias diversos, como Mayumana. Participa de vários filmes como dançarino. Elke Siedler é doutoranda em comunicação e semiótica (PUC/SP). Mestre em dança e especialista em estudos contemporâneos em dança pela UFBA. Diretora e dançarina da Siedler Cia. de Dança. Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres criaram juntas em Florianópolis (SC), 2001, o projeto Tubo de Ensaio, cuja coordenação compartilham até os dias de hoje. Temáticas evidenciadas no transcorrer dos primeiros cinco anos do projeto estão registradas no livro e DVD Tubo de Ensaio. Experiências em dança e arte contemporânea (2006) organizado pelas criadoras do projeto. Em 2013, escreveram e coordenaram um novo plano, intitulado Tubo de Ensaio. Composição [Interseções + Intervenções], que organizou diferentes ações ao longo de 2015 e culmina com a organização e publicação do livro de mesmo nome, em 2016. Também em parceria publicaram textos em jornais e revistas, e organizaram os livros Pesquisas em Dança. Coleção Dança Cênica Vol. 1 (Letradágua, 2008) e Histórias da Dança. Coleção Dança Cênica Vol. 2 (UDESC, 2012). Programaram e coordenaram o projeto Conexão Sul: encontro de artistas contemporâneos de dança - edição Florianópolis (2003). Milene Duenha é bailarina, atriz, performer, possui graduação em artes cênicas pela Universidade Estadual de Londrina/PR e pós-graduação em artes visuais/Arte-educação pela mesma universidade. É mestre em teatro pela Udesc, onde atualmente cursa doutorado. Atua na intersecção entre as linguagens da dança, da performance e do teatro, desenvolvendo uma pesquisa artística no Coletivo Mapas e Hipertextos de Florianópolis-SC desde 2012. É arte-educadora desde 1998. Olga Gutiérrez é criadora, investigadora e performer. A partir da pesquisa e trabalho com o corpo, conecta linguagens como dança, teatro, arte-ação, arte sonora e práticas em torno do espaço público. Tem no intercâmbio e na colaboração um esquema contemporâneo de prática artística e social, que gera novas reflexões na vida e na arte. Estudou dança, teatro, performance e arte urbana no México, Canadá, França e Polônia. Apresentou suas obras em festivais no México, França, Praga, Uruguai, Colômbia, Argentina e Espanha. Atuou como bailarina em obras criadas por Germán Jauregui (Espanha-Bélgica), Emmanuel Grivet (França), Katie Duck (Holanda) e, durante cinco anos, com Sbigniew Szmuski (Polônia). Codirigiu um espetáculo com Domenico Giustino (Italia-USA). Desde 2012, desenvolve projeto de investigação e criação de intervenção/interferência/integração em espaços públicos; a partir desta investigação, resultaram os projetos Coreo-Ambientes, Movimiento Público, a plataforma de investigação e discussão Escena Expandida dentro do Festival Internacional EINCE; em 2014 foi convidada a planejar e executar o Laboratorio de creación escénica para la intervención del espacio público (LACEIP), produzido pelo Instituto Cultural de León (México). Atualmente é criadora e diretora do projeto de arte e espaço público “programa comunitario Mura”, com duração de três anos para o Museu de Arte Contemporânea (Mura) na cidade de Guadalajara (México). Paloma Bianchi é professora, pesquisadora e bailarina profissional desde 1998. Graduada na faculdade de Comunicação das Artes do Corpo pela PUC-SP, com especialização em performance, atualmente é doutoranda em teatro pela Udesc. Formada como educadora do movimento pelo método Reeducação do Movimento de Ivaldo Bertazzo e em Bharathanatyam pela filial brasileira da Natyalaya School of Classical Dances. Como artista-pesquisadora participa, desde 2013, do coletivo de pesquisa e criação em artes presenciais Mapas e Hipertextos. Rui Moreira é bailarino, coreógrafo e investigador de culturas. Nascido em São Paulo (SP), está radicado em Belo Horizonte (MG) desde 1984. Artista da dança, sua carreira teve inicio no final dos anos 1970 e está fortemente marcada por sua participação no Grupo Corpo (MG) e nas companhias Cisne Negro (SP), Balé da Cidade de São Paulo, Cie. Azanie (França/Lyon), Cia. SeráQuê? (MG), e atualmente na Rui Moreira Cia. de Danças (MG). Dedica-se a desenvolver criações coreográficas a partir de pesquisas e fusões entre linguagens cênicas promovendo interações com as matrizes culturais brasileiras. Construindo seu repertório como coreógrafo e como intérprete criador, interage com atores, músicos, bailarinos, dançarinos populares, de dança de rua, poetas, vídeo-makers, DJ’s, materializando uma linguagem gestual própria e contemporânea. A formação artística de Rui Moreira mescla danças acadêmicas (a dança clássica e a dança moderna), com vivências em manifestações populares patrimoniais. Cria espetáculos para elencos diversos e também assina a direção de movimento e coreografias em companhias de dança e de teatro. No decorrer de sua trajetória vem coordenando trabalhos em importantes coletivos artísticos nacionais e internacionais. Sandra Meyer é professora e pesquisadora. Leciona dança e técnicas corporais no Curso de Licenciatura em Teatro e atua no Programa de Pós- Graduação em Teatro – Mestrado e Doutorado – do Centro de Artes da UDESC. É doutora pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Arte, Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Autora dos livros A Dança Cênica em Florianópolis (1994) e As metáforas do corpo em cena (São Paulo, Annablume, 2009 1a ed. e 2011, 2a ed.). Desenvolveu trabalhos como atriz/bailarina junto a Persona Cia de Teatro (2002 a 2008). Thembi Rosa é dançarina, pesquisadora e produtora. Atualmente, é doutoranda da linha de pesquisa Poéticas Tecnológicas na Escola de Belas da UFMG, e mestre em dança pelo PPG-Dança da UFBA (2010). Desde 2000, desenvolve projetos em parceria com o duo musical O Grivo e com artistas da dança, artes visuais e digitais. Integra o Dança Multiplex, e a Casamanga, espaço dedicado as artes e saúde. Realizou e participou de projetos de residências artísticas transdisciplinares no Brasil, Portugal, Bruxelas, Viena e México. Seus trabalhos já foram contemplados pelos prêmios Filme em Minas, Rumos Dança Itaú Cultural, Prêmio Funarte Klauss Vianna, Cena Minas, dentre outros. Realiza performances, exposições, intervenções e instalações: EscadaAdentro (2014) no FILE, OI Futuro em BH e RJ e no Sesi-SP; Parquear no Sesc-SP, Inhotim, Itacaré (2013/2014); Parâmetros em Movimento no Sesc Ipiranga-SP e na Galeria Mari'Stella Tristão-BH (2014/2012), Verdades Inventadas no FID, Sesc Consolação-SP, CCSP, Inhotim, MAM-BA, MAMAM-Recife (2014/2011); 1331” Timeline na Bienal de Dança do Ceará, Festival Panorama-RJ, dentre outros. Vera Torres é professora adjunta da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - DEF/CDS (desde 1997). Doutora em estética, ciências e tecnologia das artes: teatro e dança - Universidade Paris 8, França (2012); mestre em artes: dança (Master 2) - Universidade Paris 8, França (2006); Mestre em comunicação e semiótica - PUC/SP (2000). ENDEREÇOS Associação Cultural Arte.Dança Rua Cel. Lopes Viêira, 140, Centro Auditório do Iphan no Casarão do Largo da Alfândega Rua Conselheiro Mafra, 141, Centro Beira Mar Norte Ponto de encontro: em frente ao bar Koxixos Av. Gov. Irineu Bornhausen, s/n., Agronômica Fundação Cultural Badesc Rua Visconde de Ouro Preto, 216, Centro Instituto Arco Íris Travessa Ratcliff, 56, Centro Largo da Alfândega Rua Conselheiro Mafra, Centro Parque de Coqueiros Avenida Engenheiro Max de Souza, Coqueiros Praia do Campeche Final da Avenida Pequeno Príncipe Rancho da Canoa, do Pescador Senhor Getúlio, Campeche Salas Espaço 1 e Espaço 2 Ceart/Udesc Avenida Madre Benvenuta, 1907, Itacorubi Studio Afrika Rua Laurindo Januário da Silveira 4983, Canto da Lagoa - Lagoa da Conceição Teatro Álvaro de Carvallo (TAC) Rua Tenente Silveira, 60, Centro Teatro Sesc Prainha Travessa Siryaco Atherino, 100, Centro Teatro da UBRO Rua Pedro Soares, 15, Centro |
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Categorias: Maio 2016
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