Lançamento “Ablativo”, de Enrico Testa e debate “Tradução e Poesia Italiana Contemporânea”
Quando: 07 Julho 2014, segunda-feira, às 19 horas
Onde: Fundação Cultural Badesc Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto, 216 - Centro Quanto: Gratuito Será lançada no dia 7 de julho, às 19h, na Fundação Cultural Badesc a obra "Ablativo”, de Enrico Testa, vencedora dos prêmios Viareggio-Rèpaci e Pascoli de Poesia em 2013. Trata-se de uma edição bilíngue italiano-português da Rafael Copetti Editor. Enrico Testa é professor titular na Universidade de Gênova e uma das grandes vozes da poesia italiana contemporânea. Na ocasião do lançamento está programado o debate "Tradução e Poesia Italiana Contemporânea”, com a participação dos três professores da Universidade Federal de Santa Catarina que fizeram a tradução, Patricia Peterle, Silvana de Gaspari e Andrea Santurbano. O debate será mediado pela professora da UFSC Meritxell Hernando Marsal. Sobre a obra Ao abrir e ler as páginas de Ablativo, o sexto caso de declinação latina, o leitor se depara com uma gramática, não normativa, de flashes da vida. Cenas cotidianas, situações estranhas e inesperadas. Paisagens e cenários variados, Itália, Bulgária, Bolívia, São Paulo. Experiências de viagens e deslocamentos físicos e imaginários, captados pela lente sensível do poeta, no seu fragmentarismo que as ressemantiza. Uma polivalência que recupera a ambivalência do pesquisador/poeta e dos distantes – mas nem sempre diferentes – espaços visitados. O livro é dividido em nove sessões: "No sono”, "Trópico de Escorpião”, "Plataforma 20”, "Viajem da sombra”, "Cais de Alcântara”, "Naufrágios”, "Gramática”, "Breve Excursão pela América do Sul” e "Passagem”, cada uma com sua especificidade. Os versos de "Trópico de Escorpião” traz um intenso diálogo com a tradição italiana, onde distinguem-se nomes como os de Eugenio Montale e Giorgio Caproni. A experiência do comum e a singularidade do eu são colocadas em evidência, e os traços do inacabado passam a fazer parte e a delinear a própria página poética. Há, portanto, deslocamentos da e na página, em que se percebe a tentativa de saída do poema entendido nos moldes mais tradicionais. |
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