CineBuñuel exibe o filme "Sin Nombre", de Cary Fukunaga
Quando: 17 Outubro 2014, sexta-feira, às 13h30min
Onde: Centro de Comunicação e Expressão (CCE), UFSC Quanto: Gratuito Nesta sexta, 17 de outubro, no CineBuñuel: "Sin Nombre", de Cary Fukunaga (México, 2009). Às 13h30, na sala 233, Bloco A do Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da UFSC. Entrada gratuita. Sobre o CineBuñuel Em um formato de reuniões quinzenais às sextas feiras, o Projeto quer contribuir para a reflexão sobre os cinemas espanhol e latino-americano contemporâneos, a partir da exibição de filmes e dos debates gerados na sequência. Os filmes serão exibidos em língua original, com legendas em português, para que estudantes de todos os cursos da UFSC e o público em geral possam conhecer e debater os temas planteados. Aberto à comunidade. A cada semestre será proposto um ciclo de filmes de temática variada. Sobre o filme Direção de Cary Fukunaga Com Marco Antonio Aguirre, Leonardo Alonso, Karla Cecila Alvarado, Juan Pablo Arias Barron. Premiado no Festival Sundance de Cinema (direção e fotografia), consagrado em Estocolmo e indicado a três categorias do Independent Spirit Awards (fotografia, direção e melhor filme), Sin Nombre (México, 2009) conta a história de Sayra, uma jovem que sai de Honduras para tentar alcançar os Estados Unidos. No caminho, ela encontra o membro de uma gangue mexicana que tenta escapar de seu passado violento. Juntos, eles tem que contar com a fé, a confiança e a esperteza da s ruas para sobreviver à arriscada viagem. A direção do filme é do americano Cary Fukunaga (diretor de Jane Eyre), e a fotografia, do brasileiro Adriano Goldman (responsável pelas imagens de produções como Som e Fúria, Alice e Cidade dos Homens). Este filme mexicano está sendo saudado como um dos melhores do ano pela crítica americana, em particular Roger Ebert. O destaque vem depois da produção ter sido premiada em Sundance (direção e foto), consagrada em Estocolmo e indicada para três Independent Spirit (foto, diretor, filme). Mas para nós, deste lado da fronteira, não traz nada especialmente novo. Apenas que os mexicanos não têm essa ridícula patrulha brasileira de não poder fazer filmes bonitos, porque estariam embelezando a pobreza. Curiosamente, o diretor é americano, de Oakland, Califórnia, de origem japonesa e já foi um veterano fotógrafo e realizador de documentários curtos. Talvez, por isso, saiba lidar com não profissionais no que é um retrato amargo do sofrimento. Mas Sin Nombre não trata apenas dos mexicanos e sim dos centro-americanos que vivem sonhando em fugir para os Estados Unidos em busca de trabalho. Eles acabam perseguidos por bandidos que agem em gangues - que os roubam e matam - são maltratados pela polícia e oficiais de fronteira (aqui aparecem pouco). O diretor passou dois anos pesquisando a história e vivendo com gangues - que corrigiram diálogos e lhes deram autenticidade. O filme é basicamente sobre dois adolescentes, um mais velho já corrompido, e outro mais novo, que dentro da tradição do faroeste, irá tomar seu lugar. Ou seja, duas situações paralelas. São os jovens delinquentes mexicanos envolvidos com mortes e vinganças, também com namoradas e uma família de Honduras, que tentam viajar no trem (em particular uma moça). Não é uma história agradável e tem cenas fortes. Em uma delas, um cara é morto pelo menino mais novo e depois sua carne irá alimentar cachorros. Mas não conta toda a história, nem consegue momentos tão antológicos. Uma informação importante: quem fez a fotografia do filme foi o brasileiro Adriano Goldman, que está ligado à O2 de Meirelles. Goldman fotografou também Som e Fúria, Alice, Romance, Cidade dos Homens, Filhos do Carnaval. Ou seja, um craque tipo exportação. |
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Categorias: Outubro 2014
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