Sessão especial do filme “Acesso à Zona de Perigo”
Quando: 17 Março 2015, terça-feira, às 19h30min
Onde: Teatro do SESC Prainha Endereço: Travessa Syriaco Atherino, 100 – Centro Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/352304631633860 A organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) promove sessão especial do filme "Acesso à Zona de Perigo” em Florianópolis. O documentário aborda os desafios de levar ajuda humanitária a regiões tomadas pela violência de conflitos armados e traz cenas do trabalho de MSF no Afeganistão, Somália, Quênia e República Democrática do Congo. A sessão será realizada no dia 17 de março, às 19h30, no Teatro SESC Florianópolis Prainha - Travessa Syriaco Atherino, 100. A entrada é gratuita, os ingressos são limitados e serão distribuídos por ordem de chegada. Os ingressos deverão ser retirados com uma hora de antecedência. Após a exibição do filme, dois profissionais da organização participarão de um bate-papo com o público. Dirigido por Peter Casaer e Eddie Gregoor, o filme é narrado pelo ator Daniel Day-Lewis e relata as dificuldades enfrentadas por organizações humanitárias, como MSF e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), para atuarem em locais de conflitos. As cenas iniciais mostram o exato momento em que parte da equipe de Médicos Sem Fronteiras que trabalha no campo de refugiados de Dadaab, no Quênia, foi obrigada a abandonar o local por questões de segurança. O filme segue retratando as dificuldades encontradas na Somália, na República Democrática do Congo e no Afeganistão. Muitas vezes, o que impede a ajuda de chegar a esses lugares são militares, presidentes, membros de grupos armados, etc. Para furar esse bloqueio, MSF conta com sua neutralidade, imparcialidade e independência. "Esses princípios permitem que os profissionais possam atuar nas mais diversas regiões”, diz Márcio Fonseca, médico carioca que mora em Florianópolis e trabalha com Médicos Sem Fronteiras. "Nós estamos presentes em situações de crise humanitária levando ajuda àqueles que mais precisam, independentemente de etnia, religião com convicções políticas. Além disso, não tomamos partido de nenhum dos lados dos confrontos. Isso facilita o nosso acesso àqueles que estão sofrendo e contribui para a nossa segurança. Mas não garante que jamais seremos alvos. É isso que o filme mostra.”, explica. O documentário retrata o quão delicadas são as relações com as partes envolvidas no conflito, as concessões que precisam ser feitas e o nível de tensão aos quais os profissionais estão submetidos. As organizações humanitárias sempre trabalharam sob fogo cruzado, mas está cada vez mais perigoso fazer isso. Só na última década, mais de 230 agentes humanitários, nacionais e internacionais, foram mortos. Sobre Médicos Sem Fronteiras – organização humanitária internacional que leva ajuda médica de emergência a vítimas de conflitos armados, epidemias, desastres naturais e a pessoas excluídas do acesso à saúde. Criada em 1971 por médicos e jornalistas, a organização também tem o compromisso de chamar a atenção para o sofrimento de seus pacientes e para os obstáculos que impedem a oferta de ajuda. MSF hoje mantém projetos em mais de 70 países e conta com escritórios em 29 países, inclusive no Brasil. Esse trabalho é realizado por mais de 34 mil profissionais de todo o mundo que atuam nas áreas médica, logística, administrativa, finanças, comunicação, entre outras. Em 1999, MSF recebeu o prêmio Nobel da Paz. |
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Categorias: Março 2015
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