Balé Teatro Guaíra apresenta "Cinderela"
Quando: 30 Maio 2015, sábado, às 20h30min
Onde: Teatro Ademir Rosa (CIC) Endereço: Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica Quanto: R$20 inteira e R$10 meia-entrada Evento no FB: www.facebook.com/events/1448488632133173 A versão moderna do conto clássico dos Irmãos Grimm, "Cinderela", do Balé Teatro Guaíra, chega a Florianópolis com única apresentação no dia 30 de maio no Teatro Ademir Rosa, às 20h30. O espetáculo estreou no ano passado, em comemoração ao 45 anos da companhia paranaense de dança. A adaptação do conto infantil, ambienta a história no final da década de 50 e o início dos anos 60. A coreografia é resultado do trabalho de Gustavo Ramirez Sansano (ex-diretor artístico do Luna Negra Dance Theater, de Chicago), cenário de Luis Crespo, ambos espanhóis, e figurinos do premiado brasileiro Gelson Amaral. A trilha sonora é composta por obras de Rossini, Strauss e Prokofiev, além de canções típicas do período. A apresentação integra o projeto "O Boticário na Dança”. Na montagem criada especialmente para o Balé Teatro Guaíra, a história antiga da mocinha que busca o seu "príncipe encantado” é remodelada, e ele aparece como um jovem rico que procura o seu "grande amor” através de anúncio na televisão. Sansano diz que Cinderela é sua obra preferida e quando foi convidado para criar o espetáculo, já tinha o projeto na cabeça. "Há muitas histórias e contos de sua infância que te marcaram na vida adulta, porque te fazem sonhar, te fazem ter esperança de que os sonhos possam se tornar realidade. Assim foi Cinderela para mim, uma história onde a bondade, esperança e o amor verdadeiro triunfam”. Gustavo Ramirez Sansano - é um dos mais renomados profissionais internacionais da dança, coreógrafo e diretor artístico, sua experiência em usar temas clássicos na dança contemporânea já é conhecida do público. Em 2011 a sua adaptação de Dom Quixote, Quixoteland foi muito elogiada pela crítica. No ano passado estreou mais uma de suas criações "El Beso” (O Beijo) com o Ballet Hispanico de Nova York. Formado em balé clássico na Espanha, optou pela coreografia e de sde então desenvolveu elogiada trajetória que passou por Nova York, Chicago, Canadá, Alemanha, Hungria e Holanda, além da própria Espanha, entre outros países europeus. Balé Teatro Guaíra - Criado em 1969, o Balé Teatro Guaíra (BTG) teve diretores e coreógrafos de renome internacional em seu percurso, e acumulou mais de 130 coreografias realizadas. Seus primeiros diretores, Ceme Jambay, Yara de Cunto, Yurek Shablewski, Hugo Delavalle e Eric Waldo foram responsáveis pelos primeiros passos da Companhia que se tornou um grande marco na história da dança no país. Nomes como John Butler, Milko Sparembleck, Vasco Wellemkemp, Olga Roriz, Maurice Bejárt, Ana Mondini, Luis Arrieta, Henning Paar, Julio Mota, Tíndaro Silvano, Márcia Haydée, Ana Vitória, Eduardo Ibañez, Andréa Lerner, Rosane Chameki, Roseli Rodrigues, Suzana Braga, Rodrigo Pederneiras, Henrique Rodovalho, Felix Landerer, David Zambrano, Luiz Fernando Bongiovanni, Rui Moreira e Carmen Jorge, deixaram contribuições significativas para o Balé Teatro Guaíra. Grandes espetáculos entraram para a história do Balé Teatro Guaíra através de profissionais de renome, a maioria contou com participação da Orquestra Sinfônica do Paraná. Entre eles, O Grande Circo Místico, inspirado no poema de Jorge de Lima, com música especialmente composta por Edu Lobo e Chico Buarque, obra que trouxe reconhecimento internacional para a Companhia - criado pelo coreógrafo português Carlos Trincheiras, que assumiu a direção do grupo paranaense de dança em 1979 e permaneceu até 1993. Outros espetáculos: Coppéllius, o Mago, versão da obra Copélia, criada por Márcia Haydée; "Lendas das Cataratas do Iguaçu” que comemorou os 40 anos do BTG, com coreografia assinada pelo paulista Rui Moreira, baseada em partitura musical do compositor Jaime Zenamon, escrita especialmente para a dança; Pastoral (Beethoven) de Milko Sparemblek e Exult ate Jubilate (Mozart) de Vasco Wellenkamp; Espaços de Henrique Rodovalho; O Quebra-Nozes, com coreografia e direção de Carla Reinecke; A Sagração da Primavera (Le Sacre du Printemps), trabalho realizado pela coreógrafa portuguesa Olga Roriz, estreou em 2012 e foi apresentada também na Bienal Internacional de Dança do Ceará e no Festival Internacional de Dança do Recife, no mesmo ano; O Segundo Sopro, de Roseli Rodrigues, que também ficou conhecido como o "Balé das Águas”, porque os bailarinos dançam sobre um espelho de água; "Romeu e Julieta” de Luiz Fernando Bongiovanni. |
|
Categorias: Maio 2015
|
Deixe seu comentário! |
Publicações relacionadas: