Exposição "Ter as costas livres", de Julia Amaral
Quando: 14 Julho 2015, terça-feira, às 18h30
Onde: Museu Victor Meirelles Endereço: Rua Victor Meirelles, 59 - Centro Quanto: Gratuito Abertura 17 de junho, às 19h Conversa com a artista às 18 horas Mesa-redonda no dia 14 de julho, às 18h30 Visitação até 8 de agosto Dia 17 de junho, quarta-feira, o Museu Victor Meirelles abre a sua Sala de Exposições Temporárias para a mostra "Ter as Costas Livres", da artista plástica Julia Amaral. A programação começa às 18 horas com o Encontro com o Artista, tradicional evento onde o convidado conversa com a plateia sobre a exposição, suas obras e trajetória. A abertura acontece na sequência, às 19 horas. A exposição estará aberta para visitação até 8 de agosto, com entrada gratuita. Além dos eventos do dia da abertura, o programa da exposição Ter as Costas Livres inclui uma mesa-redonda no dia 14 de julho, às 18h30min, intitulada A Poética da Espreita: Julia Amaral. A proposta da mesa é discutir a trajetória da artista, assim como os trabalhos presentes na exposição. Os convidados para a mesa são Edélcio Mostaço, crítico, ensaísta e professor do Curso de Artes Cênicas do Centro de Artes da Udesc e Marina Moros, artista e professora, doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade Federal de Santa Catarina e pós-doutora em Antropologia Visual pela mesma universidade. O humano e o animal: um encontro. O devir do homem à condição animal: uma metamorfose. A deg eneração. A finitude. Aquilo que resta. Estas são algumas das questões que percorrem as fotografias e os objetos da exposição Ter as costas livres, de Julia Amaral. Natural de São Paulo, Julia atualmente vive e trabalha na capital catarinense onde, em 2003, concluiu o seu bacharelado em escultura e cerâmica, na Universidade do Estado de Santa Catarina - Udesc. Ainda em 2003, expôs na coletiva Perspectiva das Artes Plásticas em Santa Catarina, no Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) e no Memorial da América Latina. Participou também do Panorama da Arte Brasileira 2005, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) e exibiu a individual "Dissonoro”, na Galeria da Aliança Francesa de Florianópolis. Em 2007, participou da mostra Diálogos com a Desterro, no Museu Victor Meirelles e, em 2008, apresentou a individual "Apesar de”, no Centro Cultural Arquipélago. Em 2013, defendeu a dissertação de mestrado intitulada Bestiário, no Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Udesc. Neste ano, realizou as exposições individuais "Florianópolis Ensolarada”, em NaCasa Coletivo Artístico e "Apesar de” em O Sítio, ambas em Florianópolis. Em um trecho do seu Bestiário, a artista explica: "Talvez os bichos não tenham medo da morte. Nós, muitas vezes, temos. A leveza do corpo da raposa, da imagem que ficou registrada na fotografia parece sobrenatural. Mas de forma nenhuma é sobrenatural, justamente, ela é uma imagem também selvagem. De um animal para o outro. Deleuze define o animal como o ser à espreita, um ser, fundamentalmente, à espreita. Nunca está tranquilo. Ele diz que o escritor e o filósofo estão também à espreita. Eu me arrisco a dizer que também os fotógrafos e os artistas.” A exposição Ter as Costas Livres faz parte do projeto Memória em Trânsito que propõe estudar e divulgar as obras dos artistas catarinenses pertencentes ao acervo do Museu Victor Meirelles. Com isso, o Museu visa ampliar o entendimento da poética desses artistas, estimulando a elaboração de outros discursos sobre suas obras. A primeira exposição do projeto foi "Entorno”, de Fernando Lindote. Por esta razão, durante toda a exposição Ter as Costas Livres, a obra Pedras-Grito - 2002, de Julia Amaral, pertencente ao acervo do Museu Victor Meirelles, ocupará o espaço da alcova, no segundo andar, compondo o núcleo da exposição de longa duração. |
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