Exposição "Sob o preço da carne", de Jenny Granado
Quando: até 11 de setembro
Onde: Fundação Cultural Badesc Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto, 216 - Centro Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/1477718515859039 Abertura 6 de agosto, quinta-feira, às 19h Visitação até 11 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 12h às 19h A Fundação Cultural Badesc abre no dia 6 de agosto, a partir das 19h, no Espaço 2, a exposição Sob o preço da carne, de Jenny Granado. O trabalho foi selecionado na categoria Primeira Individual do Edital 2015, que abre espaço a novos artistas. A proposta da artista acompanha o movimento dos seus projetos anteriores, que giram em torno das diversas manifestações políticas do corpo e reinterpretações de conceitos como pornografia, violência e gênero. Entrada gratuita. Sob o preço da Carne é a primeira exposição individual de Jenny Granado. Porém, seguindo o movimento de seus projetos anteriores, o trabalho apresentado nessa ocasião não deixa de ser colaborativo em sua essência. Quase toda a configuração do espaço expositivo toma forma depois de prolongadas conversas com amigxs ou desconhecidxs. Quando não de maneira direta, esses personagens interferem emprestando objetos recorrentes de seus cotidianos para dar forma a performance-instalação. De acordo com Jenny, Sob o preço da carne tece algumas inflexões no que não está exposto, no que diz respeito ao Outro/Outra/Outrem e como nos posicionamos como expectadores do nosso próprio dia-a-dia frente à descarga diária de informações provenientes principalmente dos meio s de comunicação televisivos. "A ideia e abstração geral para essa exposição veio da observação diária na maneira como qual a cultura visual apresenta-se a nós. Principalmente por via de jornais, noticiários televisivos e meios de comunicação em massa, e de como geram informação. Esses meios parecem adotar uma postura que seria ao mesmo tempo de exploração e espetacularização dos acontecimentos da vida cotidiana. Na minha cabeça, seria reposicionar assim o espectador como sendo um terceiro publico, ou melhor, como um júri do momento político corrente, como que se quem estivesse no sofá vendo seu programa não tivesse a ver com tudo o que acontece fora dele, direcionando assim, um caráter passivo frente a ação. Como se ele estivesse apenas numa arquibancada. Ou como diz Guy Debord em Sociedade do Espetáculo: 'A sociedade produz suas próprias patologias especificas que logo pretende combater, ignorando que são sua própria produção'” declara a artista. Mais sobre a artista Jenny Granado nasceu em Uruana, no Estado de Goiás. É formada em artes visuais pela Udesc e atualmente vive e trabalha na Cidade do México, no México. Seus trabalhos mesclam a performance, imagem em movimento, cine experimental, instalações, publicações impressas e intervenções. Já participou de mostras e festivais no Brasil, Espanha, UK, Puerto Rico, e México. |
|
Categorias: Setembro 2015 Tags:
|
Deixe seu comentário! |
Publicações relacionadas: