Exposição coletiva Caçadores e Coletores ou No Fine Arts
Quando: até 16 de outubro
Onde: Fundação Cultural Badesc Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto, 216 - Centro Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/162800250724868 Abertura 17 de setembro, quinta-feira, às 19h Visitação até 16 de outubro de segunda a sexta-feira, das 12 às 19h Com a curadoria de Fernando Bopré, a exposição coletiva Caçadores e Coletores ou No Fine Arts abre na quinta-feira, 17 de setembro, a partir das 19h, no Espaço 2, na Fundação Cultural Badesc. A entrada é gratuita. O trabalho reúne fotografias, vídeos e objetos de 11 artistas que homenageiam os povos ameríndios pré-históricos, os chamados homens do sambaqui, que ocuparam o território litorâneo brasileiro há milhares de anos. Ana Viegas, Lengo D'Noronha, Carla Linhares, Charles Steuck, Egídio Rocci, Felipe Vernizzi, Guto Kuerten, Leandro Lopes de Souza, Radji Schucman, Sandra Correia Fávero e Sérgio Vignes são os artistas envolvidos no projeto inédito que contempla em sua maior parte fotografias "Eu considerei que o procedimento de coletar e caçar na atualidade - isso no interior do campo artístico, também se faz por meio de instrumentos modernos como a câmera fotográfica e a de vídeo”, declara Bopré. De acordo Boppré, Caçadores e Coletores ou No Fine Arts surgiu após uma visita ao museu do Homem do Sambaqui Padre Alfredo Rohr no Colégio Catarinense, em Florianópolis. "A minha formação é na área da história e eu sempre fui fascinado pelo universo da pr é-história. Que homens e mulheres eram esses que transitavam por esse mesmo território onde vivemos há milhares de anos? O primeiro registro que se tem desse povo foi há aproximadamente 6.500 anos atrás. Eles tinham um hábito extremamente curioso e ainda hoje enigmático em muitos sentidos, que era o de acumular tanto seus mortos, habitações e restos de alimentação num mesmo local, esses montes elevados que hoje conhecemos como sambaquis”. Com essa simbologia, Boppré acredita na constatação de que "continuamos sendo caçadores e coletores. A diferença é que temos processos industriais de larga escala, que essa caça e coleta ganhou contornos que, muitas vezes, provocam até mesmo verdadeiras hecatombes ambientais. Tendo isso em vista, eu comecei a pensar em artistas que trabalhassem com a ideia de 'caça e coleta' de um modo delicado, sensível, sem ser invasivo com a natureza ou com o outro. A exposição está baseada nessa ideia, de ver a 'caça e a coleta' por um viés poético, não destrutivo, mas sim construtor de sentidos e relações entre as pessoas e a natureza”. |
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Categorias: Outubro 2015 Tags:
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