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Exposições "Antirretrato" de Diego de los Campos e "Seiva Bruta" de Heleno Bernardi



Quando: até 10 de outubro
Onde: O Sítio Arte Educação Coworking
Endereço: Rua Francisca Luísa Vieira, 53 - Lagoa da Conceição
Quanto: Gratuito
Evento no FB: www.facebook.com/events/424326997767537

Conversa com Heleno Bernardi - 17 de setembro, às 18h
Abertura 17 de setembro, às 19h
Visitação até 10 de outubro de segunda à sexta das 9h às 21h e sábado das 14h às 19h

Na próxima quinta-feira, dia 17 de setembro, a partir das 19h, o Sítio inaugura duas novas mostras organizadas em parceria com o escritório de arte Myrine Vlavianos Arte Contemporânea, que abordam diferentes linguagens, desde o desenho e a pintura, passando pela objeto até a videoarte. No dia da abertura, às 18h, haverá uma conversa com Heleno Bernardi sobre seu projeto de intervenções no espaço urbano Enquanto falo, as horas passam. As exposições estarão abertas para visitação até o dia 10 de outubro, com entrada franca.

Conversa com Heleno Bernardi: Enquanto Falo, As Horas Passam
Apresentação do projeto de intervenção urbana que o artista visual Heleno Bernardi desenvolve desde 2007. Heleno ocupa espaços públicos, ou de passagem, com centenas de colchões que possuem a forma de corpos em posição fetal e propiciam interatividade com o público. Abrigo e desabrigo estão no eixo principal de discussão da obra. Ao longo de 8 anos o projeto foi montado em mais de 30 espaços diferentes, incluindo praças públicas, estações de trem, universidades, hospitais, galerias e instituições culturais no Brasil e em outros países. O projeto conta ainda com desdobramentos em fotografia, vídeo, desenho, objetos e pintura.

Seiva Bruta:

A exposição do mineiro-carioca Heleno Bernardi apresenta um conjunto de pinturas, desenhos e objetos que lidam com elementares de determinados materiais e processos de produção artística. Monotipias, carimbos e aplicação de tinta diretamente do tubo são alguns dos métodos investigados para se discutir a potência intrínseca dos materiais na construção da obra. Assim, o esmagamento de uma espessa camada de pigmento contra a tela é a ação que constrói uma pintura. A aplicação de um mesmo carimb o, sucessivas vezes, sobre uma folha de papel é o gesto que anula seu desenho. O volume de tinta contido em uma lata de spray é a medida determinante para a realização de um traço contínuo sobre um longo rolo de papel. O trabalho se conecta com séries anteriores desenvolvidas por Heleno, sobretudo Masseter Suíte (fotografias de objetos realizados com chiclete mastigado), Apologia de Sócrates (trabalhos realizados com espuma de sabão) e Magma (intervenções com purpurina sobre imóveis desmoronados), onde a pesquisa de linguagem está fundada na transformação e manipulação dos materiais para a criação de fotos, vídeos e intervenções. Um destes trabalhos anteriores, o vídeo Apologia de Sócrates (2006) será também exibido na exposição. Nele, o artista manipula uma escultura da cabeça do filósofo Sócrates, construída com espuma de poliuretano e embebida em água e sabão, fazendo surgir bolhas e espuma.

HELENO BERNARDI nasceu em 1967, Pouso Alegre, MG. Vive e trabalha no Rio de Janeiro há 30 anos. Estudou Arquitetura na Universidade Federal do Rio de Janeiro e frequentou cursos livres de pintura, história e teoria da arte na Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Expôs em individuais no Rio de Janeiro, Basel, Nice, Amsterdam e Lisboa, entre outras cidades. Com intervenções urbanas, instalações, fotografias, objetos e outros suportes, aborda o enfrentamento do corpo com a cidade e em relações interpessoais. Premiado pela Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, em 2008 com o projeto Enquanto Falo, As Horas Passam, obra em progresso desde 2007, instala colchões com formas de corpos em posição fetal, em lugares públicos. É coordenador do Programa de Artes Visuais do IED (Instituto Europeu di Design), no Rio de Janeiro. www.helenobernardi.com

Antirretrato:

A exposição do catarinense Diego de los Campos é composta por duas séries e dois vídeos. Na série Sobre portas, a silhueta de senhada se assemelha a um rosto humano que surge por meio de um trabalho de desgaste que mostra as diferentes camadas da construção de uma porta. A cor evidencia cada parte dessa estrutura diferenciando o espaço interno do externo. O ser é apresentado então como um conjunto de forças que transbordam um corpo fechado dando lugar a um jogo de energias que parecem estar em constante movimento. A série Antirretratos é formada por desenhos em nanquim sobre papel, sobre papel de caderno de contabilidade (28x35cm) e nanquim sobre folhas de livro de contabilidade. São desenhos, feitos em nanquim puro e aguado aplicado com pincéis não convencionais (como o bambu). Retratos de seres imaginados, onde a linha construtiva do traço é guiada pelo formato de um busto humano e a representação de uma paisagem interna, um estado de ânimo ou de espírito. Diego também apresenta vídeos da série Barbiecue: Nobody loves me, em que uma boneca Barbie recebe um jato de ar quente que a deforma e colapsa; e Precipitação (2012), que mostra num primeiro plano frontal a cabeça de uma Barbie após ser submergida em solvente.

DIEGO DE LOS CAMPOS nasceu em Montevidéu em 1971. Vive e trabalha em Florianópolis desde 1999. Formou-se em Artes Plásticas pelo Instituto Nacional de Belas Artes, Universidade da República, Montevidéu, em 1997. Artista multimídia, trabalha com desenho, pintura, gravura digital, objetos, instalações, fotografias e vídeo. https://diegodeloscampos.wordpress.com/
Exposições "Antirretrato" de Diego de los Campos e "Seiva Bruta" de Heleno Bernardi


Categorias: Outubro 2015
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