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Exibição e debate do filme "Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista"



Quando: 18 Novembro 2015, quarta-feira, às 19 horas
Onde: Centro de Ciências da Educação (CED), UFSC
Quanto: Gratuito
Evento no FB: www.facebook.com/events/509872442514111

Nesta quarta-feira, 18 de novembro, às 19h, no Auditório do Centro de Ciências da Educação (CED) da UFSC, será realizado o primeiro encontro do projeto Conexões Culturais, exibindo o filme "Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista”, dirigido por Riba de Castro, um dos integrantes do núcleo central do Lira e também autor do livro "Lira Paulistana – Um Delírio de Porão”, documentários que resgatam histórias contadas por aqueles que viveram essa movimentação. Logo após a exibição, o público terá a oportunidade de dialogar com um dos criadores do Lira, o jornalista Fernando Alexandre.

Localizado no número 1091, da Rua Teodoro Sampaio, próximo da Praça Benedito Calixto, no bairro de Pinheiros, o Lira Paulistana funcionou de 1979 a 1986. O Lira foi um efervescente espaço para a música, o cinema, a literatura, as artes plásticas, o teatro e o jornalismo. Com o passar do tempo, o espaço ganhou outros contornos, tornando-se Centro de Artes, Gravadora, Loja de Discos e Editora, chegando a expandir suas atividades para fora de seu ambiente físico. Um verdadeiro ponto de encontro de homens e mulheres interessados em cultura, debate, descontração, lazer e criação artística.

No núcleo central do Lira Paulistana figuravam cinco sócios, a chamada "turma do Lira”: Fernando Alexandre – imprensa, Wilson Souto – produção musical, Riba de Castro – comunicação visual, Plínio C haves – programação do teatro e Chico Pardal – administração do teatro e da gravadora. Graças ao esforço de seus idealizadores, do empenho de parceiros e artistas, e do público cativo ou curioso, o Lira Paulistana transformou-se numa verdadeira usina cultural.

Esse espaço cultural deu passagem para diversos nomes da cultura brasileira, como Itamar Assumpção e a banda Isca de Polícia, Mário Mazetti, Jards Macalé, Tetê Espíndola, Paulo Caruso, Paulo Tatit, Gang 90, Ira!, Grupo Paranga, Cida Moreira, Ná Ozzetti, Nelson Ayres, Jorge Mautner, Laura Finocchiaro, Passoca, Língua de Trapo, Premê, Grupo Rumo, Paranga, Ultraje a Rigor, Titãs, Viper, Made In Brazil, Cólera, Ratos de Porão, Mercenárias, Patife Band, Korzus, Arrigo Barnabé, Kid Vinil, LannyGordin etc.

Fernando Alexandre, além de ser um dos sócios, também era o responsável pela assessoria de imprensa e pelo jornal Lira Paulistana: "um jornal de lazer, cultura, agitos e muitos serviços". O jornal divulgava o roteiro de cultura e de lazer na cidade de São Paulo, transformando-se no pioneiro desse tipo de comunicação no Brasil.

Naquele período, sob os resquícios da ditadura, não havia um canal que cumprisse esse propósito, o Caderno 2, o Caderno da Folha e o Vejinha ainda não existiam e os jornais não informavam o que acontecia nas entranhas da cidade. Ao lado de Fernando Alexandre, Tom Zé, Lourenço Diaféria, Caio Fernando Abreu, Iná Camargo, Caco Barcellos, Maria Rita Kehl, Rui Dias, Xalberto, Paulo Caruso, Beto Borges, Leão Pinto Serva, entre outros, produziram 12 números. Shows, exposições, feiras, encontros, reuniões, provocações, crônicas, festas, passaram a circular livremente nesse guia de cultura.

Nos sete anos de duração, o Lira Paulistana foi palco de intensa atividade artística e intelectual, consagrando-se num dos principais espaços de movimentação cultural do país, contribuindo com a formulação e a disseminação da arte e da cultura.
Exibição e debate do filme "Lira Paulistana e a Vanguarda Paulista"


Categorias: Novembro 2015
Tags: Cinema, UFSC
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