Mini Curso gratuito "O pior de Mim" - Processos Criativos para Performance
Quando: de 1 a 3 de abril, das 18h às 22h
Onde: Casa do Teatro Armação Endereço: Praça XV de Novembro, 344 - Centro Quanto: Gratuito e-mail: monicasiedler@gmail.com A obra "O pior de mim" já tem data para estrear em Florianópolis, no dia 20 de abril, às 20h, no Museu da Imagem e do Som (MIS). Viabilizado pelo Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura 2014, o trabalho da atriz e performer Monica Siedler propõe a construção de uma corporalidade em trânsito e crise, traz uma reflexão sobre os limites, impossibilidades do ser, sobre assumir-se em ruínas e eterna construção. De 01 a 03 de abril, no Teatro da Armação, a atriz e performer Monica Siedler comanda mini curso sobre a sua obra "O pior de mim", onde irá compartilhar o processo criativo para a construção do seu trabalho. Segundo a artista, o objetivo é criar um ambiente de reflexão e troca entre as pessoas presentes acerca do universo poético desencadeado pela ideia "o pior de mim". As vagas são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail monicasiedler@gmail.com O projeto nasceu de uma série de exercícios para a criação da “persona” da performer, onde as características físicas, emocionais, e os modos como interage e é vista pelo ambiente que habita são evidenciados, exagerados e expostos enquanto fragilidade e potência de ação, numa tensão entre figuração e desfiguração, numa busca de estratégias que tornem possível a resinificação de padrões comportamentais (físicos). "O projeto tem gerado diversas formas e formatos de parcerias, como a escrita de t extos, captação de imagens, desenhos, conversas, leituras e dança. Por isso o curso não propõe se fechar na pesquisa de movimento, mas se abrir para diferentes formas de se colocar diante e com o outro, assim como pensar em modos de compor dramaturgias para a cena e refletir sobre as implicações ético-estético que perpassam as escolhas e modos de composição em arte", explica Monica. Sobre Monica Siedler: Atriz, performer, com graduação e mestrado em teatro pela UDESC. Faz parte da curadoria e organização do Vértice Brasil: encontro e festival ligado ao The Magdalena Project - rede internacional de mulheres artistas, realizando até o momento 4 edições (2008, 2010, 2012, 2014). Em São Paulo fez parte do Coletivo Rubroobsceno (2012/2015), realizando uma série de ações ligadas à temática de gênero e feminismo (mesas de estudo, performances, produção de workshop e mostra de cenas de mulheres). De 2008 a 2014 participou da ARCO Projetos em Arte, em parceria com o artista visual Roberto Freitas, onde pesquisaram a interação entre linguagem cênica e audiovisual. Por conta disso produziram a Trilogia Ninguém é Impossível, que integra as performances: Só Depois (Prêmio Funarte Klauss Vianna 2011); Somático (prêmio Elisabete Anderle de estímulo a Cultura - SC/2010); 1A(UMA) (bolsa de pesquisa para intérprete-criador projeto Mergulho no Palco (2007, Florianópolis/SC). Com a trilogia apresentaram tanto em festivais de dança como de teatro, performance, cinema e artes plásticas, por diferentes estados do Brasil (SC, SP, PR, PB, PE) e exterior (Argentina, México e Dinamarca). Com a ARCO também destaca-se as produções: Instalação coreográfica Territórios Imaginários (parceria com a Siedler Cia de Dança através do prêmio Elisabete Anderle de estímulo a Cultura-SC (2010) e a esquete cênica DOLLOP (2002). Participou como atriz nas produções Mi Muñequita (circulação nacional pelo projeto SESC Palco Giratório 2010) e Teatro de Quinta - Um Show de Humor (apresentações sistemáticas pelo estado de Santa Catarina - 2008/2010). Integrou a Andras Cia de Dança Teatro, desde sua fundação em 2004, até 2007, dirigida pelo coreógrafo Milton de Andrade. Com o grupo participou dos espetáculos 7 solos (2004), Quixote (prêmio DAMS, Bolonha, Itália, 2005), e Butterfly, (prêmio Funarte Klauss Vianna, 2006). |
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