Vera Loca apresenta show "Acústico"
Quando: 13 Maio 2016, sexta-feira, às 21 horas
Onde: Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) Endereço: Rua Marechal Guilherme, 26 - Centro Quanto: R$60 inteira e R$30 meia-entrada Florianópolis recebe novamente a saudada montagem do show Acústico, que vem projetando a banda Vera Loca como uma das novas afirmações do rock brasileiro. Quem quiser conhecer esta banda, que aos quatorze anos de carreira vem cada vez mais aparecendo com força e reconhecimento no cenário do sul do Brasil, tem agora esta rara e nova oportunidade. O show será no Teatro Álvaro de Carvalho, dia 13 de maio, às 21 horas, valendo com um “bis” do show feito no ano passado no Pedro Ivo. Lançado no final de 2014, o disco "Acústico" traz os grandes hits da banda, como “Aos Meus Amigos”, “Graffiti”, “Pense Bem” e “Cara de Louco”, com novos arranjos e roupagem folk e desplugada. Além da inédita “Sol a Sol”, que vem tocou muito bem nas rádios do sul do país, é destaque do álbum a releitura de “Parabólica”, homenagem aos 30 anos dos Engenheiros do Hawaii, e também o medley que reúne os sucessos “Anos 60”, “Princesinha do Sol”, “Bailarina” e “Sem Sair do Lugar”. Depois das concorridas apresentações do “Acústico” em Porto Alegre (Theatro São Pedro), Santa Maria (Theatro Treze de Maio), Montevidéu (Bluzz Bar) , Florianópolis (Teatro Pedro Ivo), Pelotas (no lendário Theatro Guarany), Bento Gonçalves ( Teatro Casa das Artes), Caxias do Sul (como headliner do festival “Mississipi Delta Blues Festival”) e Novo Hamburgo (no imponente Teatro da FEEVALE), a banda promete seguir agradando a sua legião de fãs na capital catarinense. E certamente agradará também aos fãs de outras bandas que também já se utilizaram deste formato, como Papas da Língua, Nenhum de Nós e Engenheiros do Hawaii. Quem gosta destas bandas certamente irá se familiarizar rapidamente com o repertório de sucessos da Vera Loca. Estarão em maio no palco do TAC, Fabrício Beck (vocal, flauta, ukulle e violão), Hernán González (violões), Filipe “Mumu” Bortholuzzi (contrabaixo, violão e vocais), Luigi Viera (bateria) e Diego Dias (acordeón, piano e vocais). Um programa imperdível para os ap reciadores de boa música, feita com qualidade e talento, além de uma produção impecável no palco. Mostrar serviço diante do público sempre foi o maior teste de fogo para qualquer banda ou artista. Se não houver uma química carismática que renda aquela áurea mágica, os dias de uma trupe podem ficar mais difíceis. E cedo ou tarde esse "enfrentamento” chega – é inevitável! Mas quando rola a empatia entre palco e plateia, aí, temos uma prova cabal de que a coisa tem liga e que não é por acaso. No caso dos gaúchos da Vera Loca, o respeito conquistado em mais de uma década de estrada atesta-lhes os predicados. Filipe "Mumu” Bortholuzzi, Fabrício Beck, Hernán González, Luigi Viera e Diego Dias compõem outro exemplo da força que o Sul tem em matéria de rock. Sua pegada é certeira, e por isso me identifiquei assim que os conheci. Graças à internet, pude ainda vasculhar shows e ver o quanto incendeiam a galera. Disparam riffs e acordes marcantes, timbres suculentos, com letras e refrões fáceis (mas, atenção, sem a babaquice tola que tomou o cenário atual). Fazem pop, folk e acidez combinarem-se perigosamente... bem! Referência os caras têm, e de sobra: Hernán é do metal, AC/DC, blues; Diego gosta de sons com harmonias mais ricas, do tipo George Harrison; Mumu curte Stones, Dylan, Jack White; Luigi ama rock norte-americano mais atual (Incubus, Foo Figthers); e Fabrício sempre ouviu bossa nova, Cazuza, Engenheiros, Oasis, e é ele quem conta como a sopa é preparada: "Nossos arranjos geralmente são criados nos ensaios, quando apresentamos as composições inéditas. Os cinco opinam em tudo e em todos os instrumentos”. Bem, a novidade da vez chama-se Acústico. O ao vivo foi talhado com a sonoridade suave da madeira oca, recheada pela densidade das roupagens e do algo a dizer da sagacidade artística deles. "A ideia de gravar um disco acústico sempre nos seduziu, talvez pelo fato de mais da metade de nosso repertório ter sido composta ao violão, ou por culpa dos shows desplugados do Eric Clapton e do Nirvana”, explica Mumu. O álbum sai pela Ímã Records com distribuição da RADAR, somente em CD. São 11 faixas, sendo uma inédita (Sol a Sol). Outra tacada acertada: ao contrário do óbvio, o repertório abrange praias menos conhecidas dos quatro álbuns de estúdio e quase nada do "Ao Vivo” já lançado pela banda. Enfim, não se trata de café requentado, mas sim de uma nova torra rocker! "Optamos por músicas mais lado-B e também pelas que não saíram no "Ao Vivo”, conta Hernán. O material ilustra um grupo querendo reaproveitar sua história e experimentar diferentes sonoridades. "Hoje conseguimos misturar as nossas influências com uma personalidade bem mais definida. Em minha opinião, é uma conquista importante para a longevidade da Vera Loca”, completa Luigi. |
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Categorias: Maio 2016
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