Quando: 28 Junho 2016, terça-feira, às 17 horas
Onde: Centro de Artes (Ceart), Udesc
Endereço: Av. Madre Benvenuta, 1907 - Itacorubi
Quanto: Gratuito

Com adaptação da obra “O mendigo ou o Cão Morto”, de Bertolt Brecht, o curso de Teatro do Centro de Artes (Ceart), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), realizará uma prova pública de interpretação na próxima terça-feira, 28 de junho, às 17h, no Laboratório 1 do Departamento de Teatro (DAC), na Udesc Ceart.

A apresentação gratuita é o resultado da disciplina Interpretação Teatral 3, ministrada pela professora e diretora Maria Brígida de Miranda. Serão distribuídas senhas 30 minutos antes da apresentação, que receberá um público de até 30 pessoas.

Segundo a professora, a peça vai além de uma prova pública e trata de questões atuais da realidade brasileira. “Além de ser uma prova em que os saberes são 'testados', ’O mendigo e o cão morto‘ é também um testemunho dos processos de instabilidade política e econômica vividos por nós a cada dia de aula durante o primeiro semestre de 2016”, conta Brígida de Miranda.

De acordo com a professora, as falas do Mendigo, “que ousa dizer o que pensa para o temível Imperador”, foram entrelaçadas com notícias atuais, como do processo de impeachment de Dilma Rousseff, do estupro coletivo de uma adolescente no Rio de Janeiro, entre outras.

A mestranda do Programa de Pós-Graduação em Teatro (PPGT) Dayana Roberta é assistente de direção, as fotografias são de Carol Cabral, o design de cartaz de Bruna Puntel, os figurinos são de Marcus Mazzoco e Aline Santana, e a iluminação é de Eduardo Teixeira.
O elenco conta com os acadêmicos Aline Santana, Bruna Puntel, Carolina Cabaral, Dayana Roberta, Eduardo Teixeira, Giorgio Gislon, Juliana Krause, Marcos Mazzucco, Naguissa Takemoto, Sofia Bach e Thais Alves.

Sinopse da obra

A obra escrita pelo poeta e dramaturgo alemão Bertolt Brecht em 1919, após a Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918), trata sobre o encontro de um rei – chegando vitorioso de uma guerra – com um mendigo, na porta de seu palácio. A parábola mostra uma discussão, aparentemente sem nexo, na qual o mendigo parece não saber com quem está falando. Questiona não apenas o rei como também o público, a respeito do que realmente significa o “poder”.
O rei, cansado das histórias do mendigo, segue seu caminho para o palácio, onde o aguardam as comemorações pelo seu triunfo na guerra. O fim da história revela uma surpresa a respeito do mendigo, deixado em companhia de seus pensamentos solitários.