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Lançamento do livro "Sempre tem mais", de Gabriel Calderón, palestra e leitura dramática



Quando: 12 Agosto 2016, sexta-feira, às 18 horas
Onde: Museu da Escola Catarinense - MESC
Endereço: Rua Saldanha Marinho, 196 - Centro
Quanto: Gratuito
Evento no FB: www.facebook.com/events/335947606793623

Lançamento do livro "Sempre tem mais", do escritor uruguaio Gabriel Calderón, com tradução de Esteban Campanela, ocorre no dia 12 de agosto, no Museu da Escola Catarinense, com entrada franca. A programação inclui a palestra “A palavra como plataforma do teatro”, com o dramaturgo Gabriel Calderón, e uma leitura dramática de um dos textos pela La Vaca Companhia de Artes Cênicas.

18h00 - Palestra "A palavra como plataforma do teatro", por Gabriel Calderón.
19h30 - Leitura dramática, por La Vaca Companhia de Artes Cênicas.

Com organização e tradução do pesquisador Esteban Campanela e edição da Letras Contemporâneas, a publicação inédita em português de parte da obra do dramaturgo Gabriel Calderón é a responsável por mais uma visita do autor uruguaio à Ilha. O livro estará à venda no evento pelo valor de R$ 30,00. Depois do lançamento, estará disponível na loja virtual da editora (www.letrascontemporaneas.com.br).

Além da trilogia composta por “UZ – A Cidade”, “OR – Talvez a vida seja ridícula” e “EX - Que se arrebentem os atores”, o livro conta com a adaptação de “Minha Bonequinha”, primeiro texto do autor traduzido para outro idioma e que marca o começo da parceria com Campanela, tradutor oficial de Calderón para o português, e também primeira montagem da La Vaca Companhia de Artes Cênicas com direção de Renato Turnes, que optou por manter o nome original (Mi Muñequita). La Vaca também é responsável pela montagem de "UZ" no Brasil.

“Minha Bonequinha” é uma comédia farsesca que retrata uma menina que precisa se libertar da violência de sua família desajustada e para isso lança mão de seu duplo, sua boneca preferida; “UZ – A Cidade”, relata a ruína moral de uma família tradicional desencadeada por fanatismo religioso; “OR - Talvez a vida seja ridícula”, conformada por três partes, sendo uma tragédia, uma comédia e uma tragicomédia, se passa na cidade de OR e envolve um grupo de pessoas unidas pela tragédia que v eem suas vidas caminharem em direção à comédia, ao mesmo tempo em que a tragicomédia parece se instalar em seu cotidiano. São três modelos narrativos em uma única peça; “EX - Que se arrebentem os atores”, sobre o tempo e a dor, a peça intercala cenas do passado e do presente, obrigando o espectador/leitor a reconstruir as informações sobre os personagens e as histórias que os unem o tempo todo.

Calderón já foi traduzido para vários outros idiomas e se tornou um expoente do teatro contemporâneo latino-americano. A trilogia “UZ/OR/EX” já foi publicada no Uruguai (Ed. Criatura), na Espanha (Ed. Artezblai) e na França (Ed. Actes Sud-Papiers) e montados em países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Espanha e França.

A encenação brasileira de Minha Bonequinha - montada pela catarinense La Vaca Companhia de Artes Cênicas com direção de Renato Turnes, que optou por manter o nome original, Mi Muñequita – iniciou um intercâmbio entre coletivos de artistas brasileiros e uruguaios que se mantém vivo até hoje. O espetáculo “UZ”, que conta novamente com a direção de Turnes e com parte do elenco de Mi Muñequita, acaba de retornar de uma circulação por 26 cidades do estado através do projeto EmCena Catarina (SESC-SC).

Segundo Turnes, diretor e um dos fundadores da La Vaca, “Calderón nos oferece um teatro político que extrapola o convencional. Utiliza metáforas profundas para falar da sociedade atual. Em toda América Latina, esse é um movimento político e social aberto para o novo. Somos iguais neste processo de endividamento internacional, exploração, injustiça social, enfim, elementos que nos unem como povos. O que nos afasta é o idioma”, diz. Ao propor trabalhos em parceria, e vivência dos processos de adaptação e tradução de obras, argumenta o diretor, intensificam-se laços, uma vez que há muitas semelhanças estéticas e políticas entre todos. “Olhamos para o lado e vemos uma produção forte, eloquente e profunda. Quando vencemos a barreira da língua e do nosso espírito servil com relação à Europa, a gente se fortalece”.

Projeto realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de Turismo, C ultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, FUNCULTURAL e Edital Elisabete Anderle/2014.

MAIS SOBRE OS ENVOLVIDOS:

Gabriel Calderón - autor

É dramaturgo, diretor de teatro e ator. Nasceu em 1982, em Montevidéu, no Uruguai. Dirigiu várias peças, entre elas Más vale solo, Taurus-el juego (2003), Mi Muñequita - La Farsa (2004), com a qual teve seis nominações aos prêmios Florencio, outorgado pela Associação de Críticos do Teatro de Uruguai, Uz, el pueblo (2006), Morir, de Sergi Bebel (2005), Los restos de Ana, Las Nenas de Pepe, (2007), Obscena, Or – tal vez la vida sea ridícula, (2010), Edmond (2011), Ex, que revienten los actores (2012), estreada em Paris e Algo de Ricardo” (2014). Em 2009, foi aceito para a Residência Internacional da Royal Court Theatre de Londres no seu programa internacional, onde escreveu OR - tal vez la vida sea ridícula. A partir de 2011, tornou-se membro do Lincoln Center Theater Directors Lab, e artista residente do Théâtre des Quartiers d’Ivry em Paris, França. Durante 2013, teve sua Trilogia Uz/Or/Ex apresentada no projeto “Radical Calderón”, Trilogie Uruguayanne, na capital francesa. Também foi publicada a trilogia de suas peças (Uz, Or e Ex) pela editora Actes Sud Papier. A revista francesa especializada em teatro, "Fricción” dedicou um número inteiro à sua obra e publicou em francês o texto “Um día em la vida de Monseñor Nicolás Rasguño”. Suas obras foram encenadas na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, México, Panamá e Peru. Seus textos têm sido traduzidos para o alemão, francês, inglês e português. Com seus espetáculos, participou em reiteradas oportunidades em mais de quinze festivais internacionais de Teatro na América e na Europa.

Esteban Campanela - tradutor

Nasceu em Montevidéu, Uruguai em 1969 e é radicado em Florianópolis desde 2003. Graduado em Letras e Literaturas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Mestre em Estudos da Tradução e doutorando em Literatura na mesma Instituição. Pesquisador do Núcleo de Estudo de Processos Criativos (NUPROC), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Desde 2008 tem como foco a tradução e pesquisa de textos teatrais. Sua dissertação de mestrado, em 2013, teve como título: “Do texto ao palco - A gênese tradutória do diretor Renato Turnes, na montagem teatral de Mi Muñequita, de autoria de Gabriel Calderón". Sua tese de doutorado, que segue a mesma linha do mestrado e aborda o processo criativo de atriz da montagem brasileira de “Kassandra”, se intitula: “Na trilha de um mito. O processo criativo da atriz Milena Moraes na montagem teatral de Kassandra”.

Editora Letras Contemporâneas

Fundada em 1993, em Florianópolis, Santa Catarina. Durante esse período, publicou importantes obras de autores como Lindolf Bell, Salim Miguel, Raúl Antelo, Silvio Coelho dos Santos, José Paulo Paes, Annateresa Fabris e Tadeu Chiarelli, além de traduções de poetas internacionalmente conhecidos,como o martiniquenho Aimé Césaire e o venezuelano Juan Calzadilla. Foi a primeira editora a publicar o livro Poeta em Nova Iorque, do espanhol Federico García Lorca. Em pouco mais de 20 anos, publicamos mais de 280 títulos, com a média de lançamento de um livro por mês.

Além da marca principal, Letras Contemporâneas, a editora conta com os selos Terceiro Milênio, voltado à poesia e à literatura infantil, e o selo edições Miríade, com publicação de livros-de-artista, livro objetos, zines e outras edições especiais e de pequenas tiragens.

La Vaca Companhia de Artes Cênicas

La Vaca é uma companhia brasileira de teatro criada por Milena Moraes e Renato Turnes. Desde 2008 a companhia desenvolve projetos que se caracterizam por apresentar autores da nova cena latino-americana às plateias brasileiras. Os espetáculos da La Vaca investigam linguagens e temáticas contemporâneas, novas dramaturgias, formas alternativas de produção e exploram tanto o palco tradicional quanto espaços não convencionais no intuito de criar experiências cênicas de impacto, que estabeleçam uma relação viva entre público e artistas.

2008 - Estreia Mi Muñequita, do uruguaio Gabriel Calderón; 2012 - Estreia Kassandra, do franco-uruguaio Sergio Blanco; 2014 - Produz a montagem do solo cô mico de Malcon Bauer, O Homem de Agrolândia; 2014 - Estreia UZ, mais um texto de Gabriel Calderón inédito no Brasil.

Mantém ainda em seu repertório a Trilogia Lugosi, conjunto de solos baseados na adaptação de contos de horror para o teatro. Produz também comédias como As Felicianas, dentro do projeto #RiAlto.
Lançamento do livro "Sempre tem mais", de Gabriel Calderón, palestra e leitura dramática


Categorias: Agosto 2016
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