Duas exposições marcam primeiro aniversário do Mural da Cultura do Mercado Público
Quando: até 1º de outubro
Onde: Mercado Público - Centro Quanto: Gratuito Duas novas exposições artísticas podem ser apreciadas pelos frequentadores do Mercado Público, a partir de quarta-feira, 3 de agosto, marcando o primeiro aniversário do Mural da Cultura, instalado na ala norte do prédio histórico. Até dia 1º de outubro, o espaço de artes visuais divulga obras dos artistas Laércio Luiz e Betinha Trevisan, que utilizam elementos da natureza em diferentes técnicas. Inaugurado em agosto de 2015, o Mural integra o programa de difusão artística da Secretaria Municipal de Cultura, executado por meio da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes. A iniciativa visa à criação de novos espaços de divulgação das artes na Capital, proporcionando ao público diferentes formas de apreciação estética e valorização da produção local. As obras são expostas em painéis, que apresentam periodicamente o trabalho de artistas da cidade, promovendo um diálogo entre diferentes estilos, do tradicional ao contemporâneo. Além de trazer informações sobre a exposição, o espaço divulga o contato dos artistas para interessados em conhecer outros trabalhos. O mural pode ser apreciado na ala norte do Mercado Público, de segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas; aos sábados, das 9 às 14 horas, e em alguns domingos, com divulgação prévia. Entrada gratuita. Arte com natureza “Plumbagina”, que significa grafismo indígen a, dá nome ao trabalho de Laércio Luiz. A obra foi produzida com a utilização de pigmentos naturais sobre tela – uma das características do artista catarinense, que é pesquisador e mestre autodidata nessa técnica, com amplo reconhecimento em Santa Catarina. Nascido em São João Batista, Laércio Luiz vive em Florianópolis desde a década de 1980, onde atua em diferentes linguagens artísticas, como a pintura, escultura, desenhos, performance e intervenções teatrais. Desenvolve ainda um trabalho como educador artístico-cultural, atuando com crianças e adolescentes, além de realizar atividades no meio carnavalesco. Participou de diversas exposições individuais e coletivas, destacando-se no Indicador Catarinense de Artes Plásticas. Entre outras obras, é autor da escultura “Boitatá Incandescente”, relacionada ao imaginário ilhéu. Com 15 metros de altura, a instalação foi erguida na Universidade Federal de Santa Catarina, marcando ato em homenagem ao centenário do pesquisador Franklin Cascaes. Dividindo com Laércio o espaço no Mural da Cultura, Betinha Trevisan apresenta quatro obras que integram a série “Sobre Árvores Mortas e Árvores Secas”. Ao observar a paisagem e o grafismo dessas plantas secas em meio ao verde, a artista propõe olhá-las como potência de vida, já que traduzem a renovação para uma próxima estação ou um abrigo para alguns animais. Para isso, utiliza a fotografia e a pintura como linguagens desse processo. Artista Visual desde os anos 1980, Betinha Trevisan iniciou suas atividades a partir do Curso de Desenho e Plástica da Universidade Federal de Santa Maria/RS. Radicada em Florianópolis desde 1985, desevolve pesquisas e realiza trabalhos em diversas técnicas e segmentos das artes como pintura a óleo, desenho, gravura, aquarela, pintura em objetos, estamparia, ilustração entre outros. Realizou sua primeira mostra individual de pinturas em 1989 e, desde essa data, tem participado de exposições individuais e coletivas no Brasil, EUA(Virginea), Paris e Buenos Aires. Integra o Núcleo de Estudos em Fotografia e Arte (NEFA), onde atualmente desenvolve pesquisa voltada para a relação pintura e fotografia. |
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Categorias: Outubro 2016 Tags:
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