3º Cine PET Odonto-Fono exibe filme "Nise - O Coração da Loucura" (2015) e debate sobre saúde mental
Quando: 25 Abril 2017, terça-feira, às 18h30min
Onde: Centro de Ciências da Saúde (CCS), UFSC Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/1499722456746659 Na terça-feira, 25 de abril, ocorre a 3ª edição do Cine PET Odonto-Fono, com a exibição do filme “Nise – O coração da loucura” (2015), às 18h30, no auditório de graduação do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da UFSC. Após a exibição, haverá uma conversa sobre saúde mental e interdisciplinaridade, mediada pelos integrantes do PET Odonto-Fono e por profissionais e docentes da área da saúde. A entrada é franca. O evento fornece certificado de participação e pipoca gratuita. PARA SE INSCREVER acesse https://goo.gl/forms/uEC04MDkiQk3mpjI2 Ela foi presa política, Ela deu voz a loucura, Ela implementou a terapia ocupacional no manicômio, Ela usou a arte para tratar problemas graves de saúde mental, Ela expôs as artes feitas pelos pacientes, Ela introduziu gatos e cachorros na rotina dos psicóticos, Ela revelou as emoções dos esquizofrênicos, Ela questionou os manicômios, Ela ajudou a escrever a história da psiquiatria, Ela representa uma resistência atemporal, Nise é urgente para a sociedade brasileira. Nise – O Coração Da Loucura (2016) Dirigido por Roberto Berliner, o longa, baseado no livro Nise - Arqueóloga dos Mares, traz um recorte verdadeiro e emocionante da atuação da psiquiatra e s ua defesa da arte como principal ferramenta de reintegração e humanização de cidadãos que nunca possuíram uma forma de inclusão, respeito e dignidade na sociedade. Em 1944, Nise passou a trabalhar no Hospital Pedro II e ela se recusou a seguir o tratamento da época, que incluía choque elétrico, cardiazólico e insulínico, camisa de força e isolamento. Ela implementou, junto com o psiquiatra Fábio Sodré, a Terapia Ocupacional no tratamento psiquiátrico provocando assim uma revolução na psiquiatria. Nise constatou que o mundo interno do esquizofrênico, considerado inatingível até então, poderia ser acessado, revelando as emoções desses pacientes por meio das artes plásticas. As obras produzidas por eles davam “voz” aos conflitos internos que viviam. A produção do ateliê do Setor de Terapia Ocupacional já tinha despertado a atenção de pesquisadores de saúde mental e médicos, mas críticos de arte também viram naqueles trabalhos obras artísticas dignas de exposição. Foram organizadas duas exposições internacionais e, em 1952, foi inaugurado o Museu de Imagens do Inconsciente, no Rio de Janeiro. O acervo pessoal de Nise Silveira é tombado como Memória do Mundo da Unesco. Uma vida dedicada ao seu trabalho, Nise, apontou falhas na psiquiatria, contestou práticas e demonstrou soluções, dando novos contornos e sentidos aos tratamentos e às relações entre psiquiatras e pacientes. Em seus 94 anos de vida, a alagoana publicou dez livros e escreveu uma série de artigos científicos. COMENTÁRIOS E PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS: Romulo Herkenhoff Alves Filho, Médico Psiquiatra. Ricardo S. Vieira, Odontopediatra. Eliomar Salgueiro Guimarães, Psicólogo. |
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Categorias: Abril 2017
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