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Cineclube Badesc exibe "Fahrenheit 451" (1966) de François Truffaut



Quando: 17 Maio 2017, quarta-feira, às 19 horas
Onde: Fundação Cultural Badesc
Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto, 216 - Centro
Quanto: Gratuito
Evento no FB: www.facebook.com/events/293458927778418

Art 7

Fahrenheit 451
de François Truffaut. Reino Unido. 1966. 112min. Ficção científica, Fantasia. Sem classificação.
Com Oskar Werner, Julie Christie, Cyril Cusack.

Em um futuro próximo, os “bombeiros” têm como função queimar qualquer material impresso, pois a literatura é vista como propagadora da infelicidade. Um homem questiona tal raciocínio quando vê uma mulher preferir ser queimada com sua biblioteca ao invés de permanecer viva.

"Fahrenheit 451", adaptação do livro homônimo do norte-americano Ray Bradbury, foi o único filme em inglês dirigido pelo francês François Truffaut (1932-84) e o primeiro dele em cores.

O filme foi uma produção independente com capital americano, de orçamento modesto, do qual Truffaut, que não dominava o inglês, mas já tinha renome internacional, era diretor contratado. Mas o que seria um projeto simples acabou se arrastando por anos devido às inseguranças do diretor, devido ao roteiro e a dificuldades com o elenco (Paul Newman e Terence Stamp chegaram a aceitar o papel principal e vários outros foram cogitados).

Além disso, o austríaco Oskar Werner (de "Jules et Jim"), finalmente escolhido como ator principal, fez o diretor passar por maus bocados em uma relação conturbada e hostil que resultou em uma atuação fria e impassível _e um erro de continuidade na seqüê ncia final, em que Werner cortou os cabelos em plena filmagem só para aborrecer Truffaut.

Com tantos percalços, não é à toa que o filme tenha ficado abaixo da expectativa e da bela prosa poética de Bradbury, que mostra um futuro em que os livros são considerados maléficos e proibidos, substituídos por apáticos programas de TV e jornais que trazem apenas ilustrações.

Os bombeiros são encarregados de localizar os livros e queimá-los (o título se refere à temperatura em que o papel entra em combustão), mas um deles, dos mais competentes e que espera por uma promoção (Werner), acaba incomodado com o vazio de sua vida e se encanta com a magia de alguns títulos que salvou ("por trás de cada um há uma pessoa", diz).

Ele tenta se insurgir contra a situação com a ajuda de uma moça misteriosa (Julie Christie, que faz papel duplo representando também a mulher alienada). A adaptação é bastante fiel ao texto original, Truffaut acertou ao criar um futuro atemporal que não ficou ridículo com o passar dos anos, e há uma excelente trilha do mestre Bernard Herrmann.
Cineclube Badesc exibe "Fahrenheit 451" (1966) de François Truffaut


Categorias: Maio 2017
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