Exposição "Corpos Vinculantes" de Sérgio Canfield
Quando: até 09 de fevereiro
Onde: Fundação Cultural Badesc Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto, 216 - Centro Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/1948363451867609 A última exposição de 2018 na Fundação Cultural Badesc, em Florianópolis, abre no sábado, dia 1º de dezembro. Corpos Vinculantes, do artista Sérgio Canfield, vai ocupar todos os espaços da Fundação, com desenhos, pinturas, escritos, vídeos, fotografias, objetos e instalações. A abertura da mostra com curadoria de Rosângela Cherem será a partir das 14h e a entrada é gratuita e poderá ser visitada até 9 de fevereiro de 2019, de terça a sábado, das 12 às 19h. De acordo com a curadora vão estar expostos mais de 200 trabalhos. No piso térreo encontra-se a Galeria, onde são apresentados mais de 40 retratos figurativos ou alusivos em pinturas em tela, em cartolina, em prancheta. No piso superior encontra-se a biblioteca, em que cerca de 30 livros de artista estão dispostos em prateleiras com escritos e desenhos em estado de notas ou esboços compulsivos, além de um vídeo de corpos-insetos. Numa outra sala do segundo piso, encontra-se o laboratório, em cujas estantes e mesas estão as naturezas-mortas como toda sorte de artificialias, tais como remédios vencidos, objetos desreatualizados, êmbolos, toy art e conservas, compondo um conjunto inusitado. Relacionando e complementando estes ambientes, nas sacadas, varandas, hall e corredores encontram-se os implementos- apetrechos, compostos por textos, ornamentos e objetos inoperantes, fitas VHS de lapar oscopia transformadas em anêmonas, molduras diversas como figurações inusitadas, etc. Detalhes Sérgio Canfield conta ter sido um menino que colecionava figurinhas e acumulava objetos que lhe pareciam peculiares, fazendo experimentos sem muitos interditos morais. Formou-se em 1983 em Medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especializou-se em Cirurgia Geral nos mesmos anos 80 em que desenvolveu um fazer artístico autodidata, passando a exercer suas atividades profissionais e a se apresentar em exposições coletivas e individuais entre Paraná e Santa Catarina concomitantemente. A curadora da mostra, a doutora em História pela Universidade de São Paulo (USP) e doutora em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Rosângela Cherem, revela que a grande maioria dos trabalhos jamais foi mostrada e pertencem ao acervo particular do artista. A pesquisa de curadoria vem sendo realizada há cerca de um ano e meio. “O artista interroga a vida e os corpos humanos, o destino e os comportamentos. Sobretudo, os considera pelas diferentes camadas que os constituem como seres perecíveis, que podem ser vinculados a coisas e animais. Entre os principais gestos que persistem em sua obra, estão os relacionados a cortar, amarrar, espremer, suspender, espetar, torcer, reverter. Há também uma compulsão pelos desenhos e anotações, em que enfatiza o comportamento humano, com seus transtornos e peculiaridades”, comenta Rosângela. Perfil Sérgio Canfield é artista autodidata e médico-cirurgião. Vive e trabalha em Jaraguá do Sul (SC). É autor do livro de fotografia Olhares (Jaraguá do Sul: Ed Carreira, 2016) e participou de exposições: Exposição coletiva, Eppur Si Muove, no Museu da Escola de Santa Catarina, em Florianópolis (2018); Exposição coletiva, Dizer e Ver Cruz e Souza 9, no Museu Histórico de Santa Catarina, em Florianópolis (2017); Exposição individual: Physalia Physalis, no Museu de Artes de Blumenau e Fundação Cultural de Blumenau (2018); Exposição individual: Interlúdio Freud Kafkaniano, no Museu de Artes de Blumenau e Fundação Cultural de Blumenau (2014); Exposição individual: Apofenia, no Museu de Artes de Blumenau e Fundação Cultural de Blumenau (2012); Exposição individual: Questions/Questões, no Museu de Arte de Itajaí (2011); Exposição individual: Apofenia, no Espaço Cultural Antártica, do Museu de Arte de Joinville (2008); Mostra Sala Bandeirantes de Cultura, no Museu de Artes Contemporânea do Paraná (1984); V Mostra do Desenho Brasileiro, promovido pela secretaria de Estado da Cultura do Paraná, no Teatro Guaíra, em Curitiba (1983). |
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