Quando: 07 Março 2014, sexta-feira, às 20 horas
Onde: Teatro do SESC Prainha
Endereço: Travessa Syriaco Atherino, 100 – Centro
Quanto: Gratuito
Grandes nomes da cena instrumental do país, o gaitista brasiliense Gabriel Grossi e o acordeonista gaúcho Bebê Kramer circulam na Rede Sesc de Teatros em março. No show "Realejo”, eles apresentam canções do CD homônimo, resultado musical do encontro entre os artistas, que moraram juntos no Rio de Janeiro. O trabalho é uma expressão autoral que marca um tempo de convivência e fala do que a amizade entre dois grandes artistas é capaz de gerar. Além disso, une o acordeon e a gaita de boca, instrumentos que compartilham sonoridades e afinidades, mas poucas vezes andam juntos. Com participação especial de Guinha Ramires, no violão, a apresentação é gratuita e ocorre em Florianópolis no teatro do Sesc Prainha no dia 7 de Março, às 20 horas.
Gabriel Grossi é considerado um dos maiores representantes da harmônica no mundo e percorre caminhos inusitados para inserir seu instrumento no rico universo da música brasileira. Além da carreira solo, realizou gravações e shows no Brasil e no exterior ao lado de grandes nomes como Chico Buarque, Ivan Lins, Leila Pinheiro, João Donato, Dave Matthews, Guinga, Lenine, Djavan, Milton Nascimento, Dominguinhos, Maria Bethânia, Ney Matogrosso e Hermeto Pascoal, este uma de suas grandes influências. Com sete discos lançados, é desde 2005, integrante do Hamilton de Holanda Quinteto, conjunto vencedor do prêmio Tim 2007 como mel
hor grupo de música instrumental brasileiro e finalista do Grammy Latino por três vezes consecutivas.
Bebê (Alessandro) Kramer é uma das revelações da música instrumental brasileira, e já é reconhecido no país e no exterior Gabriel Grossi e Bebê Kramer como o maior acordeonista de sua geração. Além de virtuoso, sabe tirar do instrumento solos de bom gosto e criatividade. Compõe com clareza usando a expressão da sua fronteira inicial, que é o Rio Grande do Sul. Vem se apresentado com sucesso na Europa, onde vislumbram nele o representante de uma estética do frio fronteiriço e cortante que vai além do maneirismo trivial. Gaúcho de Vacaria, ele ganhou aos oito anos seu primeiro acordeon, e da invernada pelos campos das tradições, formou-se competindo nas Califórnias nativistas, até encontrar outros campos e outras músicas, principalmente Tom Jobim, Piazzolla e Hermeto Pascoal.