Cine Filosofia exibe "Macunaíma" (1969)
Quando: 13 Maio 2014, terça-feira, às 19 horas
Onde: Mini-Auditório do CFH, UFSC Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/770211209664620 Direção: Joaquim Pedro de Andrade. Brasil. 1969.108 minutos O Cine Filosofia apresenta nesta terça-feira, 13 de maio, a partir das 19h, o filme Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade, no miniauditório do CFH. A sessão é aberta ao público, com entrada franca, com comentário de João Nilson Alencar, doutor em Teoria Literária pela UFSC. Macunaíma - O anti-herói brasileiro Macunaíma é um herói preguiçoso, sem caráter e safado. Nasceu em meio à mata, já grande, e só começou a falar aos seus seis anos de idade, prova cabal de sua preguiça. Esse personagem, durante o filme, representa o brasileiro. Seus jeitos e trejeitos, suas expressões e seus diálogos cômicos, suas atitudes e confissões. Macunaíma, de negro, se transforma em branco e do sertão migra para a cidade com os irmãos, buscando um compêndio de todas as vivências e aventuras possíveis no país. Macunaíma vive várias aventuras na cidade de forma zombeteira, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais, personagens de todos os tipos. Cada personagem na obra e sua relação com o protagonista se identifica a uma metáfora de alguma das estruturas sócias do Brasil. O filme, homônimo da obra textual de Mário de Andrade – Macunaíma -, resgata a obra que, por excelência, representa a construção - ou até mesmo forjação - d e uma identidade cultural brasileira. Comentários João Nilson Alencar possui mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992) e Doutorado em Literatura, área de concentração em Teoria Literária, pela UFSC,em parceria de Sanduíche pela Universidade Nacional de Buenos Aires (2006-2007) . Atualmente é professor efetivo da Universidade Federal de Santa Catarina. Cine Filosofia O projeto mensal do Centro acadêmico de filosofia adquire neste ano caráter quinzenal e absorve a temática provocativa inciada em 2013 com a realização do I Encontro de Filosofia Oriental. Desta vez na forma audiovisual de guerrilha epistêmica, são questionados os sentidos de uma filosofia no espaço histórico-geográfico latino-americano. A programação conta com exibição de filmes, documentários e curtas que retratam filosofias e diferentes formas de pensamento produzidas nos trópicos. Neste ciclo, haverá discussões especificas que dão voz às saberes sujeitados, de conhecimentos que constituem um pluri-verso, em que a racionalidade tem vários modos de funcionamento e modelos operacionais distintos que são construídos em contextos culturais específicos. Influenciados pela “virada ontológica” de “nossa” filosofia, foi dividido o ciclo em dois módulos: filosofia canibal e filosofia de fronteira, que propõem um exercício de reconhecimento de múltiplas perspectivas, abaixando a guarda da luneta do colonizador para termos contato filosófico através da experiência pensante prática de encontro com o Outro. |
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