Espetáculo de sapateado "Recriando Linguagens" - 140 anos do Teatro Álvaro de Carvalho
Quando: 25 Setembro 2015, sexta-feira, às 20 horas
Onde: Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) Endereço: Rua Marechal Guilherme, 26 - Centro Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/1225583914133940 Para comemorar os 140 anos do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), completados no dia 7 de setembro, a Fundação Catarinense de Cultura (FCC), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), oferece um espetáculo com entrada gratuita para o público. A apresentação de sapateado "Recriando Linguagens" ocorre na sexta-feira, 25 de setembro, às 20h, e os ingressos podem ser retirados na bilheteria do TAC, das 13h às 19h, e no dia do espetáculo até as 20h. Serão disponibilizados 407 ingressos, a capacidade máxima do teatro. No palco, o sapateado brinca com ritmos percussivos do violão, bandolim, percussão, bateria e baixo. Um espetáculo alegre e rítmico que brinca, provoca, desafia, reúne, e difunde a cultura e arte nacional. Um presente para a sociedade catarinense que terá a oportunidade de celebrar um dos espaços culturais mais interessantes de Florianópolis. Sobre o espetáculo: "Recriando Linguagens” aborda as raízes da música popular brasileira e a conexão rítmica do sapateado, estimulando um diálogo de tradições e culturas. Com música ao vivo, a trilha sonora é composta por temas que retratam samba, maracatu, bossa nova, partido alto, choro e baião. O sapateado assume posição sonora junto à música, proporcionando a conversa entre culturas, tradições e o que é popular e conta com influência da dança afro e contemporânea. É dirigido por Marina Coura (direção geral e sapateadora) e Leandro Fortes (direção musical); e conta com a participação dos músicos Alexandre Damaria, Rafael Calegari e Rodrigo Gudin Paiva, também participam: Charles Renato (SP) como coreógrafo convidado, Lucas Santana (RJ) e Giuliano Antonio (MG) como sapateadores. Sobre o TAC: A história do Teatro Álvaro de Carvalho (TAC) daria um intrincado enredo com centenas de personagens e cenas de intenso conteúdo dramático, que se confundem com a história de Florianópolis. Tudo começou por volta de 1854, quando um movimento de pessoas ligadas à cultura tomou consciência de que Desterro, a Capital da Província, merecia um teatro amplo e moderno. Este pequeno prólogo serviu para o desdobramento de muitos atos onde contracenaram políticos, acionistas, jornalistas, povo e até o presidente da província. Finalmente, em 29 de julho de 1857, foi lançada a pedra fundamental do novo teatro. Mas só em 5 de junho de 1871 é que o Teatro Santa Isabel, homenageando a Princesa Isabel, foi utilizado - mesmo sem estar concluído. E a inauguração oficial deu-se em 7 de setembro de 1875, com a presença calculada de mais de mil pessoas. As marchas e contramarchas da política influíram sempre no andamento das obras de conservação e melhorias. Além disso, havia muitas reclamações por causa da iluminação, das cadeiras, da fumaça dos cigarros, do calor excessivo na plateia. Tudo era motivo para amplas discussões do povo em geral. Lembrando que o teatro era o local de encontro, diversão e cultura por excelência naqueles tempos. Por isso, pelo desencontro de opiniões e interesses, o teatro passou por um período de abandono, servindo até como prisão. Mesmo assim, achou-se tempo para uma resolução que, em 2 de julho de 1894, mudou o nome para Teatro Álvaro de Carvalho, numa justa homenagem ao primeiro dramaturgo catarinense. Pouco antes da mudança, em 17 de maio, Desterro passou a chamar-se Florianópolis. Enquanto isso, novas batalhas sucederam-se para tirar o teatro do ostracismo e colocá-lo de novo sob as luzes da ribalta. Até o cinema, que então engatinhava, tentou roubar a cena e nele se instalou. Por volta de 1899 é que foram aplicados recursos para recuperação do que ainda se podia chamar de teatro. Assim, como fênix ressurgindo das cinzas, o Teatro Álvaro de Carvalho entrou no século XX. Em 1955, mais um grande esforço impôs ao teatro uma radical transformação, não sem antes ser aventada a hipóte se das cortinas serem fechadas para sempre, e o prédio demolido. O certo é que pouco restou da antiga estrutura. A reforma acompanhou a evolução da arquitetura e da decoração, procurando-se uma adequação entre a forma e a função. No entanto, o novo século não foi uma personagem exclusivamente boa e, em alguns momentos de deslize, levou ao palco filmes, bailes, conferências, palestras e toda sorte de deturpações do seu fim específico. Difícil foi aproximar novamente o teatro, a dança e a música, que desempenham os principais papéis nos dias de hoje. Entre construção e estreia, abandonos e temporadas, emoções e lágrimas, o Teatro Álvaro de Carvalho chegou aos dias de hoje. Ocupa, atualmente, lugar de destaque não só como peça arquitetônica, mas como legítimo patrimônio cultural de todos os catarinenses, tombado desde 1988, sob guarda da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). Um local aberto à visitação e às mais talentosas manifestações das nobres artes. |
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