Espetáculo "Solidão Pública", com Adilso Machado
Quando: 18 e 19 de junho, às 20 horas
Onde: Teatro Governador Pedro Ivo Endereço: Rodovia SC 401, 4600 - Saco Grande Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/286460461535379 O espetáculo "Solidão Pública", com Adilso Machado, será apresentado nos dias 18 e 19 de Junho, às 20 horas, no Teatro Governador Pedro Ivo. A entrada é gratuita. Solidão Pública observa o contexto de angústia, ansiedade e vazio numa sociedade que pressupõe-se cada vez mais integrada nas redes sociais, manifestações, petições. Entre novos aparatos tecnológicos, ela também se manifesta: complexa, conflitual, exigente de um estado físico, psíquico ainda sem exemplos. Sintoma de uma perspectiva de vida atual, aqui a solidão se mostra corporificada, tentando descobrir seu movimento subjetivo. A pesquisa Solidão Pública trata-se de um solo que investigará estados emocionais a partir da solidão e do isolamento individuais, buscando de que forma essas condições se reverberam na estrutura sensório-motora do corpo. Um estudo de situações de isolamento humano: o contexto de angústia, ansiedade e vazio do indivíduo numa sociedade que pressupõe-se cada vez mais integrada. De que maneira se dá no corpo a solidão? Como se dá a solidão do bailarino frente a platéia, revelando-se em movimento, plasticidade, estética e técnica? Questões adjacentes como o suicídio, também entrarão para a base teórica dessa pesquisa, como é o caso dos legados do sociólogo Émile Durkheim, que s e relacionam a este projeto na medida em que elevam a fenômeno social uma questão a priori considerada psicológica e individual. Sob o prisma do suicídio de Durkheim, é possível pensar a solidão como forma de coerção exterior ao indivíduo, trazendo a questão social na experiência de isolamento do mesmo. Assim se dará uma das vertentes para investigar a solidão e seus desdobramentos. A interação indivíduo/sociedade é aqui também transposta para a interação interior/exterior do corpo, isto é, na relação do corpo com seu meio. Neste ponto, faz-se consonância com a visão do filósofo José Gil (2004) em seu artigo Abrir o Corpo do livro Corpo, arte e clínica: "Ora, de que ponto de vista vemos ou percepcionamos o mundo? Nem do exterior, nem do interior do corpo, mas dessa fronteira – ou interface – em que o interior e o exterior se sobrepõem” (GIL, 2004: 24). Sendo assim, o corpo do bailarino relaciona-se ao público construindo um diálogo, cada qual partilhando de suas vivências e da condição de ser indivíduo posto a um coletivo, de ser uma solidão posta a público. Concepção e performance: Adilso Machado Música: Tom Monteiro Interlocução: Wagner Schwartz Duração: 35 minutos Classificação: 12 anos |
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Categorias: Junho 2014 Tags:
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