Múltipla Dança lança livros na Fundação Cultural Badesc
Quando: 27 Maio 2016, sexta-feira, às 19 horas
Onde: Fundação Cultural Badesc Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto, 216 - Centro Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/352102808247466 Novamente em 2016 a Fundação Cultural Badesc é palco para o Festival Múltipla Dança. Em sua nona edição, no dia 27 de maio, sexta-feira, às 19h, serão realizados os lançamentos dos livros Tubo de Ensaio. Composição [Intervenções + Interseções] de Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres (Instituto Meyer Filho, 2016) e Vol. 5 Coleção Húmus de Organização de Carlos Santos. Haverá ainda conversa com os autores e projeção do projeto Imbermoves, a conquista dos espaços através do movimento, com e de Elías Aguirre. ENTRADA GRATUITA. Homenagem Múltipla Dança mais uma vez presta homenagem, prática adotada ano a ano. Agora, destaca o trabalho de Ana Luiza Ciscato, pedagoga, arte-educadora e professora de dança formada pela Royal Academy of Dance/Londres (1985), que garante inclusão social com a dança há mais de 15 anos. Com cursos na Steps e Martha Graham School em Nova York, especializou-se também em psicoballet, técnica de apoio a pessoas consideradas “deficientes” (Cuba, 1993) e que é implantada a partir de. 2003 na Estação Dançar, escola que fundou em Florianópolis. Desde 2006, atua como professora e diretora artística do grupo de dança da Apae de Florianópolis, trabalho pelo qual recebeu o Prêmio Franklin Cascaes de Cultura em 2010. Certificada, como professora pelo método DanceAbility, adota técnicas inovadoras para a inclusão de todas as pessoas no universo da dança. Projeção de imagens Projeto Imbermoves. A conquista dos espaços através do movimento Com/De Elias Aguirre O projeto reflete um trabalho de autorretrato de Elías Aguirre por meio da fotografia e vídeodança em diferentes cenários, localizados em países como Espanha, Itália, França, Senegal, Filipinas, China, Malásia, Austrália, Nova Zelândia, Vietnã, Guiné Equatorial, etc. Tubo de Ensaio. Composição [Intervenções + Interseções] – Jussara Xavier, Sa ndra Meyer e Vera Torres A organização deste livro integra a realização do projeto Tubo de Ensaio. Composição [Interseções + Intervenções], proposta articulada a outras três ações: laboratórios compositivos com artistas e pesquisadores de diferentes áreas e procedimentos; apresentações de trabalhos (processo, espetáculo, performance, conferência, palestra); conversas em forma de metálogo – um “compor com” artistas e pesquisadores. Ou seja, esta publicação prolonga e intensifica as ações e debates promovidos pelo projeto Tubo de Ensaio, realizado na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, ao longo de 2015. Com a ideia de fazer/pensar dinâmicas da composição na arte contemporânea em seus aspectos cognitivos, éticos, poéticos e políticos, o projeto partiu da premissa que as interseções entre a dança e outras artes e áreas do conhecimento provocam deslocamentos e fissuras nos procedimentos de pesquisa e criação, na relação corpo e ambiente. O livro dá a ver as diversas proposições dos convidados do projeto, imbuídas de conceitos e experiências que permitem vislumbrar o que pode compor o corpo e o que o corpo pode compor. Dizeres da dança [Andréa Bardawil, Marina Abib e Zilá Muniz] compõem com pensamentos originados nas artes visuais [Raquel Stolf]; na música [Silvio Ferraz e Alberto Heller]; e na performance [Daiane Dordete]. Princípios do dançar e filosofar encontram-se nas falas de Celso Braida e Thereza Rocha. Com alcance internacional, Tubo de Ensaio ativou conhecimentos do artista radicado na França Volmir Cordeiro, dos portugueses João Fiadeiro e Paula Caspão, da alemã Gabriele Brandstetter a da argentina Susana Tambutti. Por fim, a jornalista Néri Pedroso analisa os feitos do projeto no texto “Conexões de saberes, o encontro como plano compositivo”. Fruto da junção de artistas e pesquisadores interessados no ato de compor e seus desdobramentos, esta compilação espera contribuir para estudos, reflexões e ações fundamentadas no campo das artes, em esp ecial, da dança. Organizadoras Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres Editora Instituto Meyer Filho Local, ano Florianópolis, 2016 Autores Alberto Heller, Andréa Bardawil, Celso Braida, Daiane Dordete, Gabriele Brandstetter, João Fiadeiro, Jussara Xavier, Marina Abib, Néri Pedroso, Paula Caspão, Raquel Stolf, Sandra Meyer, Silvio Ferraz, Susana Tambutti, Thereza Rocha, Vera Torres, Volmir Cordeiro, Zilá Muniz Imagens Cristiano Prim Coordenação gráfica Kamilla Nunes Capa, arte, diagramação Vanessa Schultz Projeto selecionado pelo Rumos Itaú Cultural 2013-2014 Coleção Húmus, Volume 5 A Coleção Húmus, idealizada por Sigrid Nora, publica agora sua quinta edição, organizada pelo jornalista e crítico Carlinhos Santos. O livro debate o contexto da crítica, suas nuanças e novas formas de produção, reunindo 14 textos de autores brasileiros. Eles trazem relatos pontuais de trabalhos artísticos ou críticos em torno da crítica e (sobre) posicionamentos teóricos a respeito do tema. A diversidade de textos inclui uma reflexão do pesquisador Marcio Pizarro Noronha sobre os legados kantianos para os estados da crítica na contemporaneidade e um olhar instigante do doutor em história e historiador Rafael Guarato, sobre a possível morte da crítica ou a extinção desse ofício. No seu texto, Joubert Arrais apresenta complicações e contextos de escritas críticas itinerantes, bem como registros de processos e projetos de reverberação desse ofício. Contrapontos do projeto “Contracorpo”, do Recife, visibilidade e pertinência dessa experiência estão no relato da doutora Roberta Marques. Atuando em várias frentes, a professora e doutora Sandra Meyer faz um relato de sua experiência na escrita crítica de dança a partir do mote/título “Corpos e livros abertos em situação crítica”. O Húmus 5 também se abre ao registro de experiências artísticas que problematizam a questão da crítica. Nesse sentido, a bailarina e pesquisadora Cláudia Müller escreve sobre o projeto “Precisa-se Público” e o deslocamento da escrita sobre a dança para outros autores não especialistas no tema. A artista Sheila Ribeiro descreve as múltiplas imbricações do 7X7, tentativa de criar uma coreografia conectiva com artistas falando sobre artistas e obras, ideia essa que foi contemplada com o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) de 2014, na categoria “Iniciativa em Dança”. Registrando seu processo de inserção na escrita crítica, Anderson do Carmo, bailarino do grupo Cena 11 até o início desde ano, mestrando em teatro e crítico de dança do jornal Notícias do Dia, organiza cinco variações sobre a questão. O coletivo paulista “Tá Crítico” esboça uma espécie de manifesto crítico-concretista, e o filósofo e pesquisador Daniel Kairoz desdobra um texto em poética sobre esse universo da escrita de pensamentos sobre a dança. A ideia de crítica como interlocutora de ambientes de criação e manutenção de experiências coreográficas permeia o capítulo de Carlinhos Santos sobre texto para dança e contextos de criação em Caxias do Sul. Memórias e militância em torno da crítica estão no trabalho de dois críticos fundamentais para a dança: Roberto Pereira e Marcelo Castilho Avellar. Seus legados são registrados por Beatriz Cerbino e Arnaldo Alvarenga. Por fim, Helena Katz traz sua escrita para a crítica de dança em tempos de “Me, Myself and I”. Idealizadora Sigrid Nora Organizador Carlinhos Santos Editora Lofrigraf - Gráfica e Editora Ltda. Local, ano Caxias do Sul, 2016 Autores Anderson do Carmo, Arnaldo Alvarenga, Beatriz Cerbino, Carlinhos Santos, Cláudia Müller, Daniel Kairoz, Helena Katz, Joubert Arrais, Marcio Pizarro Noronha, Rafael Guarato, Roberta Marques, Sandra Meyer, Sheila Ribeiro, Tá Crítico Financiamento Lei Municipal de Caxias do Sul Patrocínio FSG - Faculdade da Serra Gaúcha e Randon |
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Categorias: Maio 2016
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