Bloomsday: Homenagem a James Joyce na Fundação Cultural Badesc
Quando: 16 Junho 2016, quinta-feira, a partir das 14h
Onde: Fundação Cultural Badesc Endereço: Rua Visconde de Ouro Preto, 216 - Centro Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/1121108181287212 O Cineclube da Fundação Cultural Badesc, em parceira com os professores Clélia Mello, Dirce Waltrick do Amarante e Sérgio Medeiros, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), promovem no dia 16 de junho, quinta-feira, o Bloomsday. Nesta data, vários países homenageiam o aclamado escritor irlandês James Joyce, autor da obra Ulisses, um dos mais importantes da literatura do século XX. Em Florianópolis o Bloomsday é celebrado há 15 anos. As atividades na Fundação iniciam às 14h e a entrada é gratuita. A programação na Fundação inclui a exibição do filme Os Vivos e os Mortos (do irlandês John Huston, que foi baseado no conto "Os Mortos" do livro Dublinenses de James Joyce) e percurso performático pelas ruas do centro de Florianópolis em 19 planos em diferentes paradas e pontos. Também estão programadas intervenções em looping, leituras cênicas e palestra com o professor da UFSC, André Cechinel, ensaísta e tradutor de Joyce. Ele abordará as relações do autor com a mitologia. O nome do evento é referência a Leopold Bloom, o protagonista de Ulisses. Em 900 páginas o autor conta a história do personagem que se passa em apenas um dia (16 de junho de 1904). Programação – 16/06 – quinta-feira 14h: Filme “U: réquiem para uma cidade em ruínas” Filme de Pedro Veneroso. Duração: 90’30”. Ano: 2016 (pré-selecionado para Cannes) 15h30: Palestra “O mito em ruínas: Eliot, Joyce e o chamado ‘método mítico'”, por André Cechinel – Doutor em Literatura pela UFSC e professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da UNESC. Organizador do livro “O lugar da teoria literária” (2016, Edufsc; Ediunesc). 16h30: Leituras cênicas de trechos de James Joyce – Fragmentos de “Finnegans Wake”, em português, na tradução de Dirce Waltrick do Amarante (30′): por Fabrício Cassilhas Larissa Lagos Silvio Somer – Cart as de Joyce a sua mecenas, senhorita Weaver, em português, na tradução de Dirce Waltrick do Amarante e Sérgio Medeiros (10′): por Flávia Kunsch – Fragmento de “Ulysses”, em inglês (5’): por Daiane Oliveira – Fragmento de “Ulysses”, em alemão, na tradução de Hans Wollschläger (5’): por Mariana Hilgert – Cartas de Joyce a Nora, em português, na tradução de Dirce Waltrick do Amarante e Sérgio Medeiros (10′): por Paulo Pappen A partir das 17h: Performances: – Quentão, por Iam Campigotto – Gato Negro, por Márcio Markendorf – Dó Mifalajá: Trio performático composto por Rafael Schlichting no sax, Rodrigo Ramos na guitarra e sintetizadores, Cláudia Cárdenas no vocal, todos performers em impacto e percussão. Dó Mifalajá é uma expressão joyceana retirada do Ulisses que expressa o conceito artístico do trio performático, que apresentará um ensaio aberto do processo de composição do novo trabalho que o grupo realiza com letras tecidas a partir de fios palavras das obras de James Joyce e Guimarães Rosa com um toque visual rotoreliefresco duchampeano a la Rose Selavy. 18h30: Performance O pior de mim por Mônica Siedler com poesia sonora de Fe Luz A partir das 19h: – Filme: Os Vivos e os Mortos, de John Huston – É 6 de janeiro de 1904 e Dublin celebra o Dia dos Reis em meio à neve. Na casa das irmãs Morgan, Julia (Cathleen Delany) e Kate (Helena Carroll), é oferecida uma ceia a amigos e parentes, logo após a realização de um sarau musical e poético. Já perto do final da celebração, quando boa parte dos convidados já tinham saído, o barítono Bartell D’Arcy (Frank Patterson) começa a cantar uma música triste, que faz com que Gretta Conroy (Anjelica Huston) se lembre de uma paixão antiga, que já faleceu. Surpreso com a mudança de comportamento de sua esposa, Gabriel (Donal McCann) conhece a história da antiga paixão dela ao chegarem no hotel em que estão hospedados. – Bloomswalk’nvision, por Duo Strangloscope Percurso performático pelas ruas do centro desde a Fundação Badesc até o Largo da Alfândega projetando sobre a paisagem da cidade, neste percurso, 19 planos, em diferentes pontos/paradas. Estas 19 projeções remetem às 19 ruas do caminho de Bloom pelas ruas da Irlanda. A cada plano/ponto/parada uma performance será realizada. Intervenções em looping: – [antikapitalistischen] – curta-metragem experimental realizado pelo Duo Strangloscope nas ruas de Berlim durante o 1º de maio – Desfile de intenções/tensões: o que há, o que poderia ser e o que resta. Num plano sequência tomada única em super 8, acaso e ironia, palavra de ordem e ordenamento caótico do acaso, anticapitalismo em brados do coletivo em marcha e movimento blasé do individualismo. – Paralaxe – Instalação imagética, por Clelia Mello e Iam Campigotto (2016) – Cartografia afetiva de um dia na vida de uma cidade de várias perspectivas diferentes. – Ilhas – (intervenção sonora), por Clelia Mello (2016) – Vislumbres, distopias, manchas fugazes de emoções anônimas apresentados como numa fracionada iconografia em que entram a fala, o canto, os burburinhos, os objetos e sujeitos da cidade etc em um diálogo com o espaço circundante. |
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