Varal da Trajano retorna com exposição "Evolução" de Carlos Silva
Quando: 27 Fevereiro 2016, sábado, das 9h às 14h
Onde: Rua Trajano, Centro Histórico de Florianópolis Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/673719946064171 Após as férias de Janeiro, o Varal da Trajano retoma suas atividades no dia 27 de fevereiro com fotos de Carlos Silva, fotojornalista do Correio Braziliense que traz a exposição "Evolução", trabalho realizado na Amazônia. O público poderá conferir o trabalho de fotógrafo das 9 horas às 14 horas na Rua Trajano, no centro de Florianópolis. Com apoio da Multicor, Hahnemühle e FCC, o Varal da Trajano realiza as exposições de fotografias ao ar livre e acesso gratuito, sempre no último sábado de cada mês, no quarteirão entre as ruas Felipe Schmidt e Tenente Silveira, no Centro de Florianópolis. A Trajano foi a rua escolhida porque é uma das ruas mais movimentadas da cidade. "A Terra é azul... mas a Amazônia não é verde. Logo na primeira impressão, tudo o que nos falam sobre ela desaba como uma castanheira cortada pra abertura de pasto. Sob o olhar fotográfico, a Amazônia pode ser verde, azul, amarelo, ocre, bege, marrom... e sem filtros. As cores correm pelos campos da Ilha do Marajó, saltam sobre as ondas das praias salgadas de Salinópolis, andam pelos corredores da Feira do Ver-o-Peso em Belém, percorrem os trilhos de minério de Carajás, voam com os guarás ou nadam com os botos de Santarém. Índios marrons contrastam com araras que parecem arco-íris. Viver e fotografar a Amazônia é um impacto na íris nunca visto. Um s oco nas córneas para que seu olhar nunca mais fique monocromático. Por quase 10 anos Carlos Silva viu e viveu essa explosão de cores, que não cansa de compartilhar com o mundo, pra alegria dos nossos olhos e nossos corações." Pascoal Gemaque Sobre Carlos Silva Penso que, quando nascemos numa ilha, passamos boa parte do tempo imaginando como seria o mundo além dela. Num dia qualquer de Floripa, Carlos Silva, um manézinho da ilha decidiu atravessar definitivamente uma ponte pra ganhar a vida olhando o mundo através de lentes. Da ilha, foi pra longe do mar. Viu o mundo por dez anos a partir de Brasília, suas curvas, retas, vias extensas e pessoas vindas dos mais diversos brasis pra formar um só. Depois, se embrenhou na floresta pra entender como e de onde tudo nasceu. Alguns anos trabalhando e vivendo na Amazônia a partir de Belém do Pará – sua porta de entrada mais charmosa – foi trazendo pra dentro das lentes índios, garimpeiros, sem terra e cores que provam que a floresta é colorida. Agências internacionais como France Press, Reuters e Associated Press, entre outras, levaram pro mundo seu jeito de olhar o mundo. Numa história que começou numa ilha. |
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Categorias: Fevereiro 2016
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