1ª Mostra Sesc de Cinema de Santa Catarina exibe gratuitamente nove filmes catarinenses
Quando: de 14 a 18 de junho
Onde: Teatro do SESC Prainha Endereço: Travessa Syriaco Atherino, 100 – Centro Quanto: Gratuito Nove filmes catarinenses, curtas e longas-metragens estão em cartaz na “1ª Mostra Sesc de Cinema de Santa Catarina”, que acontece no Sesc em Florianópolis (Prainha), de 14 a 18 de junho, com entrada gratuita. Os audiovisuais foram selecionados para a etapa estadual da “Mostra Sesc de Cinema”, projeto do Sesc Brasil, por meio de processo seletivo regulamentado, que registrou 49 inscrições de produções realizadas no Estado. Os trabalhos exibidos na mostra estadual concorrem a duas premiações: a contratação estadual e a contratação nacional, permitindo que os filmes sejam exibidos nos projetos do Sesc, ampliando sua visibilidade. Após cada sessão da “1ª Mostra Sesc de Cinema de Santa Catarina”, o público poderá participar de mesa de conversa com os produtores dos filmes e mediador convidado. A programação inicia na quarta-feira (14/06), às 15h, com Mostra de Curtas Infantojuvenis, que exibe os filmes “Crisálida”, de Sérgio Melo dos Santos e “Meu tio que me disse”, de Vanusa Angelita Ferlin. “Crisálida”, com tradução em Libras, apresenta jovens surdos que enfrentam as dificuldades do dia a dia em uma sociedade desenhada apenas para ouvintes. “Meu tio que me disse”, com legendas em português, traz o questionamento de uma menina sobre a existência de Papai Noel. O cerimonial de abertura, marcado para 14/06, às 19h, no Teatro Sesc Prainha, será seguido por exibição do longa-metragem “Em Frente”, de Carol Gesser e Will Martins. O documentário apresenta jovens, unidos pela tecnologia, que acreditam em outras formas de construir um mundo diferente, através da inclusão, igualdade e colaboração. O longa documentário “Maciço”, de Pedro MC, será exibido no segundo dia de programação (15/06), às 19h. O filme apresenta a relação entre o olhar e a escuta na conversa com moradores do Maciço do Morro da Cruz, conjunto de morros que forma o coração da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis. Na sexta-feira (16/06), às 19h, acontece ses são do longa infantojuvenil “180 graus”, de Phil Rocha. Na obra, seis jovens estudantes do Ensino Médio mantém um forte laço de amizade enquanto enfrentam seus dramas pessoais e vêem suas vidas virarem de cabeça para baixo diante de seus olhos. O longa “As Bicicletas e a Cidade”, documentário de Fellipe Giesel será exibido no sábado (17/06), às 19h. O documentário resgata a tradição das bicicletas em Joinville, a partir de depoimentos, fotografias, matérias de jornais e registros de impostos sobre velocípedes – como eram chamadas as primeiras bicicletas – encontrados no Arquivo Histórico de Joinville, mostrando as diferentes fases da utilização da bicicleta na cidade. No último dia do evento, domingo (18/06), tem Mostra de Curtas Adultos às 17h, com exibição dos filmes “A noite”, de Rodrigo Amboni e “1234”, de Lidio Jose Franco Ramalho. “A noite” aborda a história de um homem que entra em estado de depressão profunda após a morte prematura de sua esposa. Em “1234”, documentário e ficção se misturam para contar a história de imigrantes sírios e suas experiências ao longo de toda uma jornada pela própria vida. Às 19h, acontece sessão do documentário “Nego Bom de Pulo - Mestre Nô e a Capoeira da Ilha”, de Kiko Knabben. O filme registra a cidade de Florianópolis nas décadas de 1980 e 1990 pelo olhar de quem faz da capoeira ofício e vida. Na sequência, ocorre o cerimonial de encerramento, com anúncio dos indicados para a seleção nacional do projeto e entrega de premiações e destaques. A mostra estadual segue para o interior do Estado de 02 a 06 de julho, no Centro Cultural Vidal Ramos, em Lages e no Cine Teatro Mussi, em Laguna. A programação é gratuita e contará com exibições e bate-papos sobre os filmes. No segundo semestre de 2017, todas as Unidades da Instituição em Santa Catarina recebem a “Mostra Sesc de Cinema – Nacional”, com exibição de filmes representantes de todas as regiões do país. O objetivo do projeto “Mostra Sesc de Cinema” é difundir e incentivar a produção de filmes brasileiros no âmbito nacional. “A maior parte da nossa produção não encontra espaço nos grandes circuitos. Através desse projeto, o Sesc possibilita que essas obras encontrem os mais variados públicos em todas as regiões do país. A realização de uma mostra com filmes exclusivamente brasileiros circulando por todos os estados é um grande passo para a cultura nacional, e novamente o Sesc é pioneiro nessa organização. Os filmes escolhidos apresentam a pluralidade da cultura brasileira de Norte a Sul. Na mostra, a cultura, as cores e os traços do nosso povo vão cintilar nas telas brasileiras”, declara gerente de Cultura do Sesc/SC, Maria Teresa Piccoli. FILMES SELECIONADOS 1ª MOSTRA SESC DE CINEMA DE SANTA CATARINA “1234”, de Lidio Jose Franco Ramalho Documentário / Curta-metragem / 29min51s / Adulto / Livre / 2016 Sinopse: Documentário e ficção se misturam para contar a história de imigrantes sírios e suas experiências ao longo de toda uma jornada pela própria vida. “180 Graus”, de Phil Rocha Ficção / Longa-metragem / 01h40min35s / infantojuvenil / Classificação: 14 anos / 2016 Sinopse: Seis jovens estudantes do Ensino Médio mantém um forte laço de amizade enquanto enfrentam seus dramas pessoais e vêem suas vidas virarem de cabeça para baixo diante de seus olhos. “As Bicicletas e a Cidade”, de Fellipe Giesel Documentário / Longa-metragem / 01h12min / Adulto / Classificação: 12 anos / 2016 Sinopse: Durante o século XX, a cidade de Joinville, Sul do Brasil, experimentou uma fase de intensa industrialização, recebendo milhares de migrantes em busca de trabalho. Nesse período, as bicicletas tornaram-se o principal meio de transporte da população, fazendo com que Joinville ficasse conhecida como a "Cidade das Bicicletas. Mas este título não durou para sempre! “A noite”, de Rodrigo Amboni Ficção / Curta-metragem / 28min41s / Adulto / Classificação: 12 anos / 2014 Sinopse: Após a morte prematura de sua esposa, a vida de Rubens fica suspensa em um estado profundo de depressão, que o faz entrar nos lugares mais ocultos e sensíveis da alma. Seu estado psicológico o faz transitar entre as suas memórias, sensações, medos, sonhos e vigília em um só tempo, o seu tempo interior. E é dentro deste tempo que a história é narrada, com uma linguagem que se afasta da prosa para se aproximar à poesia. “Crisálida”, de Serginho Melo Ficção / Curta-metragem / 17min24s / infantojuvenil / Livre / 2016 / Libras Sinopse: Rubens, um adolescente surdo, reconstrói a sua relação com o mundo ao conhecer um intérprete da língua brasileira de sinais (Libras) e acessar sua verdadeira cultura. Esta é a sinopse de Crisálida, ficção bilíngue que visa criar aproximação entre surdos e ouvintes, através da divulgação da cultura surda e da Libras. “Em Frente”, de Carolina da Silva Gesser e Will Martins Documentário / Longa-metragem / 70min / Adulto / Livre / 2017 Sinopse: Ronaldo sonha com um mundo mais inclusivo. Lorrana acredita que a igualdade e a colaboração podem ser a chave para o futuro. Sassaki deixou sua vida no mercado financeiro para transformar a educação e Bruno criou uma forma de aproximar as pessoas de suas cidades. Unidos pela tecnologia, eles acreditam que há uma forma de construir um mundo diferente. “Maciço”, de Pedro MC Documentário / Longa-metragem / 01h18min22s / Adulto / 12 anos / 2012 Sinopse: A relação entre o olhar e a escuta na conversa com moradores do Maciço do Morro da Cruz, conjunto de morros que forma o coração da Ilha de Santa Catarina – Florianópolis. Total de 77 minutos de 120 horas de gravação entre a primavera e verão de 2007 no morros que compõem o maciço central, região com mais de 30 mil moradores que geralmente só tem visibilidade nas páginas policiais ou no período de carnaval, apesar da relação intrínseca com a formação cultural e histórica da cidade. “Meu Tio que me Disse”, de Vanusa Angelita Ferlin Ficção / Curta-metragem / 10min / infantojuvenil / Livre / 2015 / Legendas em Português Sinopse: Tatiana é uma menina muito curiosa e está intrigada com o fato de toda a cidade estar eufórica com a data de Natal. Numa manhã de dezembro, sua mãe se depara com a pergunta que ela um dia teria a certeza que viria: Papai Noel existe mesmo? A partir da resposta da mãe, a “pergunta” vai ao quintal brincar com os amigos dela, que re spondem com muita imaginação. “Nego Bom de Pulo - Mestre Nô e a Capoeira da Ilha”, de Kiko Knabben Documentário / Longa-metragem / 01h23min15s / Adulto / Livre / 2015 Sinopse: Capoeira, manifestação de resistência cultural e física afro-brasileira, faz parte da história do Brasil e de Florianópolis. Atravessou dois séculos escondida nos guetos, terreiros e quintais, proibida de ser praticada. Atualmente, mesmo sendo Patrimônio Imaterial Cultural do Brasil e do Mundo, permanece marginalizada. “Nego Bom de Pulo” registra a cidade de Florianópolis nas décadas de 80 e 90 pelo olhar de quem faz da capoeira oficio e vida. Apresenta a vida de Mestre Nô, baiano de Itaparica, e sua trajetória para o sul do Brasil. A caminhada do homem que é "capoeira na roda e na vida". Revela o pensamento de uma geração de jovens capoeiras que se responsabilizaram pela valorização dos velhos mestres e seus fundamentos. Vindos de distintos lugares forjaram em Florianópolis uma capoeira resistente, maliciosa, com combatividade e fundamento. Uma identidade chamada de Capoeira da Ilha. |
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Categorias: Junho 2017
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