Cia Lápis de Seda apresenta espetáculo "Será que É de Éter" inspirado na obra de Chico Buarque
Quando: 12 Abril 2018, quinta-feira, às 20 horas
Onde: Teatro Ademir Rosa (CIC) Endereço: Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/413281422432016 Informações: tel (48) 3664-2628 (bilheteria do TAR) A Companhia de Dança Lápis de Seda e Cláudia Passos voltam a apresentar em Florianópolis, no palco do Teatro Ademir Rosa, na próxima quinta-feira, 12 de abril, com a montagem Será que É de Éter?, inspirada nas músicas de Chico Buarque. Serão realizadas duas apresentações gratuitas, uma no meio da tarde, às 15h, voltada para estudantes e instituições que atuam com projetos de inclusão, e outra à noite, às 20h. O programa reforça a agenda cultural da Florianópolis e pretende ampliar o número de espectadores com relação ao projeto que propõe reflexões sobre dança contemporânea, memória e diferença. A partir de um corpo visível na representação de si próprio, o grupo opera uma construção discursiva e social sobre a arte do movimento e da música. Ao aproximar música ao vivo, dança contemporânea e o desejo de homenagear o consagrado compositor Chico Buarque de Holanda, Será que É de Éter? surpreende a plateia pela beleza, profissionalismo e qualidade técnica do elenco. Em uma hora, as canções interpretadas por Cláudia Passos ganham novos e sucessivos contornos capazes de provocar pensamentos sobre resiliência, vida e arte. Entre outras canções, o repertório traz Valsinha, Baioque, Olê, Olá, Samba de um Grande Amor, Flor da Idade, Essa Moça, Meu Guri, As Vitrines, Rosa dos Ventos, Lola, Tanto Amar, Beatriz, Cotidiano, Último Blues, Tanto Mar. Sob a direção coreográfica de Ana Luiza Ciscato e a direção musical de Zago, intérprete, bailarinos e os seis instrumentistas contam com um reforço emblemático, os conceitos “cênicos” da sound e light designer Hedra Rockenbach. O elenco da montagem se compõe de 17 pessoas. Luiz Gustavo Zago faz a direção musical e se apresenta no piano, Iva Giracca, no violino, Felipe Arthur Moritz, com sax e flauta, Dudu Pimentel no violão e guitarra, Leandro Fortes no violão e bandolim, e Alexandre Damaria, na percussão. A intérprete Cláudia Passos, que também assina a dir eção artístico-musical da montagem, é carioca, mas escolheu Florianópolis para morar. Inserida no circuito musical de Santa Catarina, divide a agenda profissional entre o Rio de Janeiro e a capital catarinense. Entre as duas cidades, participa ativamente de apresentações e shows. Seu CD se chama Mar à Vista. O projeto de criação e circulação de Será que É de Éter? foi idealizado em 2016 e concretizado em 2017 com o incentivo do Ministério da Cultura via Lei Rouanet. A montagem estreou em Florianópolis e, em novembro do ano passado, foi apresentada em Blumenau, no Teatro Carlos Gomes. O espetáculo é realizado pela Arte Movimenta com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Florianópolis por meio da Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes através da Lei Municipal de Cultura de Florianópolis e o apoio cultural da Teltec, Jurerê Internacional, Fecoagro, Projeta Planejamento e Marketing. Conta ainda com o apoio do governo do Estado de Santa Catarina por intermédio da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e da Involves. A companhia Corpo, diferença, política de inclusão, independência artística e construção identitária são palavras-chave para a Companhia de Dança Lápis de Seda. Idealizada pelo Baobah Novas Formas de Inteligência em 2014, em Florianópolis (SC), aposta na valorização das diferenças individuais. Sob a coordenação da diretora artística Ana Luiza Ciscato, Lápis de Seda reúne dez bailarinos com diferentes capacidades e formações. Jovens e adultos, 60% são considerados com deficiência intelectual e/ou motora e 40% sem deficiência. A faixa etária se situa entre 20 e 50 anos. Com recursos obtidos por leis de incentivo à cultura, o grupo apresenta as coreografias Convite ao Olhar, já visto em oito cidades de Santa Catarina e cinco capitais brasileiras, e Será que É de Éter?, com circulação em Florianópolis e Blumenau (SC) em novembro de 2017. Cada integrante é parte fundamental do processo criativo, contribui a seu modo para a composição dos trabalhos. A direção aproveita as múltiplas experiências dos bailarinos que abrangem o balé clássico, a dança cont emporânea, a afro, a técnica de danceability e o teatro. A companhia faz apresentações em teatros, espaços fechados e ao ar livre. Busca ampliar as ressonâncias das ações pois também quer discutir a cidade, incorporar a tensão entre arte e vida, com representações que enfocam as relações existentes entre os espaços e os fluxos existenciais. A Arte Movimenta, realizadora do projeto patrocinado pelo Ministério da Cultura e Cateno, através da Lei Rouanet, coordena a Lápis de Seda. Instituição do terceiro setor, ela foca no desenvolvimento humano, comprometida com propostas coletivas de cunho criativo e concepção identificada com os princípios da economia criativa. Incentiva a arte desde 2005, sempre com temas comunitários e conteúdos capazes de provocar transformações socioculturais. Ana Luiza Ciscato: coordenadora da companhia, tem sólida experiência na condução de grupos de dança mistos que incluem pessoas com algum tipo de deficiência motora e/ou intelectual. Autora de um trabalho já reconhecido, trabalha com dança em Associações de Pais e Amigos de Excepcionais (Apaes). Com experiência e vastos serviços nesse campo de atuação, em 2011 ela atende ao convite da organização não governamental britânica Diverse City e do British Council para integrar o projeto Breathe, que posteriormente resulta em Battle for the Winds/Breathe, espetáculo de abertura dos Jogos Náuticos nas Olímpiadas de 2012, em Londres no qual entra Brasileiríssimo, coreografia concebida por Ana Luiza Ciscato para a turnê inglesa. Entre outras cidades e lugares, esteve no LiveSite – palco ao ar livre criado para a abertura dos Jogos Náuticos, em Weymouth, na Inglaterra. Cláudia Passos: compositora, cantora e pianista. Lançou o primeiro CD Mar à Vista, em 2013. Com 12 composições, a faixa-título é uma parceria com o maestro e pianista Luiz Gustavo Zago, que também assina a direção musical e os arranjos de todas as canções. Na área acadêmica tem formação em jornalismo e educação musical. Carioca, nos anos 1990 se radicou em Florianópolis, onde começou a se apresentar artisticamente. Alguns trabalhos de destaque: participação no Ciclo Internacional de Compositoras 2016 e 2017; assistente de direção musical, letrista e cantora e no espetáculo Convite ao Olhar, da Cia. de Dança Lápis de Seda; shows Bossa Nova e Tudo +; Nada Será Como Antes; Tem Piano no Samba. Atualmente, prepara o repertório de seu segundo CD Deixa a Lua Entrar, com canções autorais e também de compositoras de Santa Catarina. Luiz Gustavo Zago: pianista, compositor e arranjador, um dos principais nomes da música de Santa Catarina. Com intensa atuação em palcos e estúdios, é conhecido pela amplitude de gêneros e estilos. Em 2011, recebe da Academia Catarinense de Letras e Artes o prêmio Edino Krieger como personalidade musical. Sua discografia inclui o disco solo Até Amanhã (2010), que origina o DVD homônimo, gravado ao vivo; o CD Musa Diversa (2011), cujo trabalho culmina com turnê em 2013 na Geórgia e Alabama (EUA). Entre os concertos, viaja com a turnê De Jobim a Piazzolla (2014). Solista de concertos de temporadas da Camerata Florianópolis. Colabora com o Auditório Jurerê Classic desde 2010, onde realiza concertos com o seu trio ou em piano solo. Como pianista e diretor musical, participa em mais de 50 CDs. Como produtor, atua nos quatro discos de Sílvio Mansani e nos discos de estreia das cantoras Tereza Virgínia, Claudia Passos e Daiana D’Ávila. Também cria trilhas sonoras, com destaque para o filme JK no Exílio (2011), uma produção Brasil-França. Sinopse: A partir do universo criativo de Chico Buarque, mestre na arte de enaltecer o homem comum, o espetáculo contrapõe a imagem de uma multidão de faces anônimas e individualidades perdidas. Na jornada da Lápis de Seda, a permanente busca das diferenças. Em vez da negação, a evidência; em vez da ocultação, a valorização. Ao invés das semelhanças, a descoberta de outros lugares de aceitação, a crença de formas singulares de convivência coletiva, o desejo de pertencimento e de encontro com o sem igual. Criação coreográfica colaborativa, a partir de movimentações trazidas pelos bailarinos, a partilha de vida e cotidiano carregados de inquietações e poesia, a revelação de como se enquadram anonimamente na multidão e se libertam das amarras por me io da dança. Com expressivos músicos e a interpretação de Cláudia Passos, a experiência quer a potência daquilo que está além de cada um, ou seja, uma possível expansão de novos significados. Equipe técnica: Espetáculo Será que É de Éter? (1h) Direção geral e coreografia: Ana Luiza Ciscato Direção artístico musical e intérprete: Cláudia Passos Direção musical e arranjos: Luiz Gustavo Zago Coordenação geral: Arte Movimenta Produção executiva: Neiva Ortega Bailarinos: Ana Flavia Piovezana, Aroldo Gaspar, Deivid Velho, Fabiana Marques, Gabriel Figueira, João Paulo Marques, Maura Marques, Paulo Soares, Ramon Noro, Roberta Oliveira e Silvia Gevaerd (bailarina estagiária) Banda: Luiz Gustavo Zago (piano), Iva Giracca (violino), Felipe Arthur Moritz (sax, flauta), Dudu Pimentel (violão e guitarra), Leandro Fortes (violão e bandolim) e Alexandre Damaria (percussão) Iluminação/cenotécnico: Hedra Rockenbach Figurinista: Gabriela Bosco Dutra Sonorização: Juarez Mendonça Jr. Fotografia e vídeo: Cristiano Prim Projeto gráfico e criação de máscaras: Ramon Noro Assessoria de imprensa: Néri Pedroso |
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