Cine Paredão celebra 10 anos com uma série de exibições em maio
Quando: de 3 a 29 de maio
Onde: Bosque do CFH, CCE UFSC, Centro Integrado de Cultura (CIC) Quanto: Gratuito O projeto Cine Paredão comemora 10 anos no mês de maio com uma série de atividades gratuitas: a reabertura do Cineclube Rogério Sganzerla, primeiro cineclube do curso de Cinema da UFSC, e que realizava exibições acompanhadas de debates; uma mostra do diretor catarinense Rogério Sganzerla, e da diretora Helena Ignez (que era atriz em muitos filmes de Sganzerla, e também era sua esposa). A exibição do dia 4, do filme Bandido da Luz Vermelha, será realizada em conjunto com a Cinemateca Catarinense, Museu da Imagem e Som (MIS) e Cinema Unisul. Também será a comemoração de um ano de existência da Cinemática. As sessões da Helena Ignez serão realizadas nos moldes das sessões do Cineclube Rogério Sganzerla: exibições seguidas de debates. Os locais variam entre o Cinema do CIC, o Bosque do CFH e o Auditório Henrique Fontes da UFSC, sempre com entrada gratuita. ● Mostra Helena Ignez e Rogério Sganzerla A dupla mostra em homenagem aos cineastas continuará todas as terças e sextas, e encerrará dia 29, com a pré-estreia do filme “A Moça do Calendário. A exibição fílmica contará com a presença da própria Helena Ignez. Dentre os filmes exibidos está “O Bandido da Luz Vermelha”, de Sganzerla. Ele foi eleito o 6º melhor filme brasileiro pela Abraccine, é pilar do cinema nacional e é um dos principais representantes das manifestações artísticas de maio de 68. Nesse ano ele comemora 50 anos desde sua estreia, e será exibida uma cópia restaurada da obra. Helena Ignez atua em O Bandido da Luz Vermelha (1968), quando inicia um dueto histórico com Rogério Sganzerla. Inaugura uma forma de interpretar autoral, antinaturalista, a partir de Mulher de Todos (1969), protagonizando Angela Carne e Osso, a inimiga número 1 dos homens. Em 1970, funda com Sganzerla e Júlio Bressane a Belair, produtora independente que realiza seis longas-metragens em sete meses, atuando em Sem Essa, Aranha e Copacabana, Mon Amour, no papel de Sonia Silk, a fera oxigenada, e Carnaval na Lama (1975), como Betty Bomba, a exibicionista. Participa como atriz em outros filmes de Rogério, como Nem Tudo É Verdade (1986), Perigo Negro (1992) e Signo do Caos (2003), passando à direção no mesmo ano, com Reinvenção da Rua (montado por Sganzerla), A Miss e o Dinossauro (2005), Canção de Baal (2008) e Luz nas Trevas (2010), que traz roteiro inédito de Sganzerla. Foi casada com Rogério Sganzerla por 34 anos, com quem teve Sinai Sganzerla e Djin Sganzerla. A mostra continuará todas as terças, e encerrará dia 29, com a pré-estreia do filme "A Moça do Calendário". A exibição desse contará com a presença da própria Helena Ignez, eterna musa do cinema brasileiro, que dialogará posteriormente sobre. Também estará a fundadora do Cine Paredão, Rafaela Amaral. ● Reabertura do Cineclube Rogério Sganzerla A reabertura do Cineclube Rogério Sganzerla vem com o intuito de exibir e criar diálogos sobre o cinema contemporâneo a as suas relações com a sociedade. Ele nasceu em 2006, e vem justamente da necessidade de estudantes do cinema em discurtir mais sistematicamente as obras cinematográficas. A estrutura das sessões é exibição seguida por um debate sobre as obras, acompanhadas por um texto crítico entregue anteriormente. As exibições vão ser gratuitas e abertas para toda a comunidade. Mais informações na página do Cineclube Rogério Sganzerla. ● 10 Anos de Cine Paredão O Cineclube Paredão começou suas atividades em 23 de maio de 2008. Ele surge como parte da programação cultural da VIII Semana de Ciências Sociais em 2007, organizada pelo Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais – CALCS. Idealizado por Rafaela Amaral, João Vitor Mastelari e Alexandre Aimbiré, teve o filme “The Wall” como sua primeira sessão, uma brincadeira com o nome que foi dado ao evento (Cine Paredão). No ano seguinte na IX Semana do curso, aconteceu a segunda exi bição – um documentário sobre os 50 anos do Teatro Oficina. E foi organizada por Milena Abreu e Rafaela Amaral, que decidem continuar com o projeto regularmente. Na sexta-feira, 30 de maio de 2008, foi exibido o primeiro filme do então “projeto de extensão” Cine Paredão. A animação “Fritz The Cat”, que encabeça a longa lista de filmes projetados, foi escolhido como primeiro filme, marcando, desde o início, a irreverência do projeto. “Fritz The Cat” teve como parte da divulgação 10 cartazes coloridos, poucos, porém estes com um grande diferencial dos outros cartazes que estampavam na época as paredes da UFSC, eram coloridos e imprimidos em papel couchê, com o que se tornou o logotipo do projeto – o nome “Cine Paredão” em letras de letreiro de Circo. É o cineclube a mais tempo há mais tempo em atividades ininterruptas na UFSC, dez anos, mesmo durante momentos em que não havia subsídio da universidade e com dificuldades em conseguir equipamentos. Agenda Mostra Helena Ignez e Rogério Sganzerla 03/05 -> A Mulher de Todos (1969) || 20h Direção: Rogério Sganzerla Cinema do CIC 04/05 -> O Bandido da Luz Vermelha (1968) || 20h Direção: Rogério Sganzerla Cinema do CIC || Sessão Colaborativa com a Cinemática, Cinemateca, MIS e Unisul. 05/05 -> Copacabana, Mon Amour (1970) || 20h Direção: Rogério Sganzerla Cinema do CIC 06/05 -> Tudo é Brasil (1997) || 20h Direção: Rogério Sganzerla Cinema do CIC 08/05 -> Canção de Baal (2008) Direção: Helena Ignez Auditório Henrique Fontes - Bloco B do CCE 11/05 -> Sem essa, Aranha (1970) || 20h Direção: Rogério Sganzerla Bosque do CFH 15/05 -> Feio, Eu? (2013) Direção: Helena Ignez Auditório Henrique Fontes - Bloco B do CCE 18/05 -> O Abismo (1977) Direção: Rogério Sganzerla Bosque d o CFH 22/05 -> Ralé (2016) Direção: Helena Ignez Auditório Henrique Fontes - Bloco B do CCE 25/05 -> O Signo do Caos (2003) || 20h Direção: Rogério Sganzerla Bosque do CFH 29/05 -> A Moça do Calendário (pré-estreia) (2018) (Fechamento) || 19h - CANCELADO Direção: Helena Ignez Cinema do CIC A sessão contará com presença da diretora e patrona do Cineclube, Helena Ignez e também da fundadora do Cine Paredão, Rafaela Amaral. Será sessão celebrativa. |
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