Mostra gratuita exibe cinco filmes de Alfred Hitchcock
Quando: 29 Setembro 2019, domingo, às 15h30min
Onde: Teatro Camarim Endereço: Avenida Santa Catarina, 1313 - Balneário do Estreito Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/2392714640821542 O Cineclube Camarim inaugura sua tela no dia 1º de setembro, domingo, às 15h30, com a exibição do clássico de Alfred Hitchcock "Psicose", filme de abertura do Ciclo Hitchcock, primeiro da série de cinco películas programadas para o mês de setembro, sempre aos domingos, às 15h30. Após as sessões ocorre uma roda de conversa programada com destaque para histórias e curiosidades de cada produção. Entrada gratuita. Um dos maiores gênios da história do cinema, Alfred Hitchcock completaria 120 anos no dia 13 de agosto de 2019 e seu legado como grande mestre do suspense abriu margem para ser o primeiro diretor homenageado no Cineclube Camarim. Alfred Hitchcock continua vivo e influenciando alguns dos mais brilhantes diretores modernos do gênero. De Jordan Peele até David Fincher, passando por Martin Scorsese e Brian de Palma, as referências ao cinema de Hitchcock são permanentes e aparentemente eternas. François Truffaut afirmava, inclusive, que o diretor estava no nível de artistas como Kafka, Dostoiévski e Edgar Allan Poe ao descrever a ansiedade do homem. "Hitchcock é cinema puro, influência no gênero e fonte de inspiração para muitos cineastas", disse à Agência Efe o diretor espanhol Francisco Javier Gutiérrez, que é grande admirador do cineasta. Para homenagear Hitchcock, Gutiérrez produziu o curta-metragem Norman's Room, que girava em torno do famoso assassinato na ducha exibido em Psicose, lançado em 1960. A morte de Marion Crane no filme é para Gutiérrez um "objeto de fascinação". Para o diretor espanhol, a cena é um "momento único" da sétima arte que conseguiu ficar gravado na retina dos espectadores. “Psicose” é uma adaptação de um livro homônimo, escrito por Robert Bloch e tem como inspiração um caso real ocorrido nos Estados Unidos. Edward Gein, julgado em 1957 pela morte de uma jovem, passou o resto da vida numa instituição mental. Ed foi criado pela mãe, Augusta, uma mulher religiosa e dominadora que desprezava o marido e acreditava que todas as mulheres (com exceção dela) eram prostitutas. Hitchcock teria adquirido os direitos da história e comprado todos os exemplares do livro, para que ninguém soubesse o final de antemão. Rodado inteiramente em preto e branco (por opção do diretor, pois as produções coloridas já eram comuns em Hollywood) e com um orçamento baixo (U$ 800 mil), o filme foi um sucesso estrondoso arrecadando U$ 40 milhões, quatro indicações ao Oscar e a conquista de um Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante. SINOPSE: A secretária Marion Crane (interpretada por Janet Leigh) rouba 40 mil dólares de seu patrão e foge para encontrar o namorado, Sam Loomis (John Gavin). Dirigindo por uma estrada, ela acaba perdida em meio a uma forte chuva que caía, e então decide se hospedar no isolado Motel Bates, gerenciado por um homem misterioso, Norman Bates (Anthony Perkins), que vive à sombra da mãe superprotetora, Norma. TRAJETÓRIA PREMIADA Indicado cinco vezes ao Oscar de melhor diretor, Hitchcock nunca levou uma estatueta para a casa e só foi reconhecido pela Academia em 1968, pelo conjunto de sua obra. Quatro de seus longas também foram indicados a melhor filme. Apenas Rebecca, a Mulher Inesquecível (1940) foi premiado e estará em cartaz no Cineclube Camarim, no penúltimo domingo de setembro, dia 22/09. Mas seu talento ia muito além que os prêmios podiam testemunhar. Nascido em Essex em 13 de agosto de 1899, Hitchcock construiu uma filmografia sem precedentes ao longo de seis décadas. A trajetória no cinema mudo deixou clássicos como O Inquilino Sinistro, em cartaz no Camarim no terceiro domingo (15/09), no qual o diretor já começava a mostrar sua peculiar capacidade para criar tensão e suspense. O filme conta a história de uma mulher que suspeita que um de seus hóspedes é um temido serial killer. Além disso, o filme é lembrado pela primeira aparição do diretor em cena, algo que se tornaria uma marca de seu cinema. O primeiro trabalho falado foi Chantagem e Confissão (1929), um filme gravado originalmente mudo, mas que posteriormente foi reeditado com som. Antes de dar o salto a Hollywood após ser convencido com o produtor David O. Selznick, com quem assinou um contrato para fazer cinco filmes por US$ 800 mil, Hitchcock presenteou o cinema britânico com dois dos melhores thrillers da história: Os 39 Degraus (1935) e A Dama Oculta (1938). Ambos traziam elementos de espionagem e confusão de identidades, que seriam recorrentes na trajetória do diretor. Já nos Estados Unidos, Hitchcock iniciou a fase mais brilhante de sua carreira, inaugurada com Rebecca, a Mulher Inesquecível"(1940), filme protagonizado por Laurence Olivier e Joan Fontaine. que obteve 11 indicações ao Oscar. No ano seguinte, Fontaine levou o Oscar de melhor atriz por Suspeita (1941), algo que nenhum outro ator ou atriz conseguiu com um filme do cineasta britânico. O filme também foi o primeiro trabalho de Hitchcock com Cary Grant, com quem voltou a colaborar em Interlúdio (1946), Ladrão de Casaca (1955) e o emblemático Intriga Internacional (1959). Festim Diabólico (1948), o primeiro filme em cores de Hitchcock, também marcou o início dos trabalhos com James Stewart, que seguiu ao lado do diretor em A Janela Indiscreta (1954), O Homem Que Sabia Demais (1956) e Um Corpo Que Cai (1958). E ainda estão na lista filmes como Os Pássaros (1963), que estará em cartaz no segundo domingo (08/09), Marnie, Confissões de uma Ladra (1964), Quando Fala o Coração (1945), que encerra o Ciclo no último domingo de setembro (29/09). PROGRAMAÇÃO DO CICLO HITCHCOCK - SETEMBRO 2019: 01 - Psicose (1960) 08 - Os Pássaros (1963) 15 - O Inquilino (1927) 22 - Rebecca (1940) 29 - Quando fala o coração (1945) |
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