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Camerata Florianópolis em concerto com Alberto Heller



Quando: 15 Maio 2014, quinta-feira, às 21 horas
Onde: Teatro Ademir Rosa (CIC)
Endereço: Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica
Quanto: R$40 inteira e R$20 meia-entrada
Evento no FB: www.facebook.com/events/299265943574538

Camerata Florianópolis se apresenta junto com o pianista Alberto Heller, dia 15 maio, às 21h, no Teatro Ademir Rosa (CIC). 

PROGRAMA: Brahms, Mozart, Beethoven

Abertura da ópera “O Rapto do Serralho” - Wolfgang Amadeus Mozart

Abertura “As Criaturas de Prometheus” Op. 43 - Ludwig van Beethoven

Abertura “Egmont”, Op. 84 - Ludwig van Beethoven

Concerto para Piano n.1 em Ré menor, Op. 15 - Johannes Brahms
(Solo – Alberto Heller)

A ópera O Rapto do Serralho, foi o primeiro grande triunfo de Wolfgang Amadeus Mozart, com grande repercussão. No enredo, Konstanze, uma nobre espanhola, sua criada inglesa Blondchen e Pedrillo, noivo de Blonde e criado de Belmonte, foram raptados por vários piratas turcos. O Paxá Selim os comprou para o seu harém que também é uma casa de campo. A ópera então começa com a chegada de Belmonte no harém para raptar a sua amada e também os seus criados.

A Abertura “As Criaturas de Prometheus” Op. 43 foi a primeira composta por Ludwig Van Beethoven. A narrativa mitológica se baseia na história de como Prometeu teria roubado o fogo de Zeus e o ofertado aos mortais e na da história da criação dos animais e do homem a partir do barro, e como os humanos se tornaram seres superiores. Sendo Prometeu portador da luz e patrono da humanidade, ele foi usado como um símbolo do Iluminismo e personificação da revolução. Na época, Napoleão Bonaparte era considerado o “Prometeu moderno”.

Em 1809, Beethoven ficou especialmente feliz quando recebeu uma encomenda para escrever música programática para a peça Egmont, de Goethe, que conta a história da perseguição espanhola ao povo dos Países Baixos durante a Inquisição. Conde Egmont é a princípio leal aos espanhóis, porém se sente incomodado ao ver as injustiças e pede tolerância por parte d o Rei espanhol. No entanto, o Rei manda prendê-lo e sentenciá-lo à morte. Sua morte como mártir servirá mais tarde como impulso decisivo para a rebelião. A abertura desta obra destaca-se por sua força, nobreza e caráter triunfante. Com início sombrio, a Abertura “Egmont”, Op. 84, comunica profunda opressão de espírito, representando o tirano da peça. A seguir, num Allegro vivaz, ouve-se a confiança e a contestação do herói Egmont na batalha pela liberdade. O tema introdutório é desenvolvido por toda a orquestra, até se ouvir a morte do herói. A seguir, o caráter da música torna-se festivo, na “sinfonia da vitória”.

Dentre tantos concertos para piano e orquestra existentes, o Concerto para Piano n.1 em Ré menor, Op. 15, de Johannes Brahms, chama a atenção por sua profundidade e grandiosidade. Ele trabalhou por anos nessa obra, pensando-a inicialmente como sinfonia, depois para dois pianos e finalmente como concerto – de onde se explica seu caráter eminentemente sinfônico: a orquestra e o piano solista encontram-se em perfeito equilíbrio, ao mesmo tempo em que a escrita pianística não sucumbe em momento algum ao virtuosismo estéril nem ao melodismo fácil. Uma obra densa e de grande dramaticidade, o que contribuiu para que na época de sua estreia (1859) fosse recebida com certa frieza. O primeiro movimento apresenta uma evolução extraordinária da forma sonata, com inventivas reviravoltas entre os temas de enorme contraste, enquanto o segundo movimento traz de forma circunspecta e às vezes quase religiosa um dos momentos mais sublimes da música de Brahms. O terceiro movimento revitaliza a forma rondo, surpreendendo o ouvinte com suas modulações repentinas e com seu peso e vigor.

Alberto Heller iniciou seus estudos de música em Curitiba; teve como principais professores de piano Vera di Domenico, Leila Paivah, e, na Alemanha, Peter Waas e Arne Torger. Possui graduação e especialização em Música pela Escola Superior de Música Franz Liszt em Weimar, mestrado em Educação, doutorado em Literatura (UFSC) e especialização em Gestalt-Terapia. É membro da Academia Catarinense de Letras e Artes (ACLA) desde 2008. Como compositor, sua música ocupa hoje um lugar de destaque no cenário artístico nacional e internacional; entre seus últimos trabalhos, o espetáculo lAbirintH (piano solo), a trilha sonora original do filme Ensaio da cineasta Tânia Lamarca, a Sinfonia Terra e o Concerto Aurora Consurgens. Tem doze CDs gravados e é autor dos livros Fenomenologia da Expressão Musical e John Cage e a poética do silêncio, tendo sido este último premiado em 2012 pela Academia Catarinense de Letras como melhor ensaio do ano. Vive em Florianópolis desde 2000.
Camerata Florianópolis em concerto com Alberto Heller


Categorias: Maio 2014
Tags: Camerata
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