Espetáculo “Post”, da Cirque Bang Bang
Quando: 21 Maio 2014, quarta-feira, às 20h30min
Onde: Teatro Governador Pedro Ivo Endereço: Rodovia SC 401, 4600 - Saco Grande Quanto: Gratuito A companhia Cirque Bang Bang, uma das grandes companhias do novo circo francês, propõe “Post”, o espetáculo minimalista de voo com malabares. No palco dois malabaristas extremamente hábeis, ao som do “pós-rock”. Espetáculo gratuito acontece em Florianópolis no dia 21 de maio, às 20h30, no Teatro Pedro Ivo. Os ingressos são gratuitos e já estão disponíveis para retirada na Aliança Francesa e bilheterias dos teatros Pedro Ivo, TAC e CIC. Dois humanos, últimos sobreviventes da humanidade, se encontram no vácuo. Eles têm apenas um ao outro e três malabares como elementos essenciais a sua sobrevivência. O espetáculo “Post”, da companhia Cirque Bang Bang, acontece em três atos desenvolvidos por dois malabaristas extremamente hábeis, Elsa Guérin e Martin Palisse, ao som do “pós-rock”. O casal é também diretor, autor, intérprete, cenógrafo, e assinam luz e figurinos da peça, que inova na proposta e abre novos rumos para o circo contemporâneo. “Queremos questionar a ideia de representação, de espetáculo, de circo, de teatro, de coreografia, de escrita, de improvisação, de jogo, de interpretação, de espaço cênico, de relação com os espectadores”, propõem os artistas. Elsa Guérin e Martin Palisse têm como objetivo interrogar a direção, quanto à utilização do espaço, do tempo, da luz e do som, e acreditam que direção, cenografia e coreografia devem formar uma unidade. O espetáculo “Post” não traz uma situação estabelecida previamente, não há tema, assim, a luz e o som são utilizados como matérias dinâmicas e maleáveis, como o malabarismo, e constroem-se simultaneamente à escrita global. A proposta é também ser radicalmente minimalistas: uma luz crua com oito projetores ao todo, para uma iluminação feita de claros-escuros e fontes unilaterais. Os dois malabaristas e atores de circo, a partir da prática do voo com malabares – que se baseia na combinação do deslocamento e do malabarismo -, questionam também a relação com o outro, o espaço e o tempo, e o seu potencial ao mesmo tempo coreográfico e dramático. É um espetáculo aberto a leituras múltiplas e que está próximo dos artistas e obras contemporâneas, como a música “pós-rock” de God Speed You Black Emperor e de Thee Silver Mount Zion, o cinema de Gus Van Sant ou a coreografia de Pina Bausch. A companhia A companhia foi fundada por Elsa Guérin e Martin Palisse, que desenvolvem juntos há 12 anos uma relação singular com o malabarismo, de cunho minimalista e sensível, e se dedicam à criação de objetos artísticos que interrogam o potencial teatral e coreográfico do malabarismo, questionando conjuntamente escrita e dramaturgia para o circo hoje. Criaram juntos várias peças, divulgadas na França e no exterior (Coreia do Sul, Japão, Peru, Argentina) e encenaram várias vezes o casal e o drama humano em geral, em tonalidades, ora burlescas, ora mais trágicas (Dans quel sens?, Skratch, Une nuit sur Terre, BODYnoBODY, SomeBODY). Cada uma das criações da companhia é geralmente fruto de uma colaboração com artistas vindos do circo, da dança, do teatro ou da música, numa vontade de abertura, de compartilhamento e de desafios renovados. Desde 2006, a companhia é subvencionada e acolhida em residência com a sua lona, pelo Teatro de Cusset (2006-10) e por Sémaphore, palco subvencionado de Cébazat (2010-13). Enquanto artistas associados, Elsa Guérin e Martin Palisse desenvolvem aí, além das suas próprias criações, uma sensibilização à criação contemporânea em circo (ensaios abertos, oficinas de prática artística e outros) e tentam fazer da lona uma ferramenta de compartilhamento (recepção de companhias ou artistas – ensaios, representações – e disponibilização para o festival Sémaphore en chanson). Martin também participa do Sindicato do Circo de Criação e mobiliza as trupes desde 2009 para dar ao circo de criação os meios para se desenvolver. Patrocínio: Tractebel Energia Realização: Aliança Francesa Florianópolis, Ministério da Cultura e Governo Federal Apoio: Institut Français e SIC Radio |
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