Camerata Florianópolis apresenta: Tchaikovsky, Beethoven, Cimarosa
Quando: 12 Agosto 2014, terça-feira, às 21 horas
Onde: Teatro Ademir Rosa (CIC) Endereço: Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 – Agronômica Quanto: R$40 inteira e R$20 meia-entrada Evento no FB: www.facebook.com/events/545388875589123 A Camerata Florianópolis retorna aos palcos de Florianópolis com concerto muito especial, interpretando Beethoven e Tchaikovsky, com solos do violinista Carmelo de los Santos! Será no dia 12 de agosto, às 21 horas, no CIC! PROGRAMA Abertura da ópera "Il Matrimonio Segreto” - Domenico Cimarosa Sinfonia n.2 em Ré Maior, Op. 36 - Ludwig van Beethoven Concerto para Violino e Orquestra em Ré Maior, Op. 35 Piotr Ilich Tchaikovsky (Solo - Carmelo de los Santos) Il matrimonio segreto ("O matrimônio secreto”), do compositor italiano Domenico Cimarosa, é uma ópera que narra a história de Geronimo, um comerciante que propõe um dote ao Conde Robinson para que ele se case com sua filha mais velha, Elisetta e, assim, torne-se parte da nobreza, mas Robinson se apaixona por Carolina, a filha mais nova. Carolina, entretanto, está enamorada de Paolino, empregado de seu pai, e ambos se casam secretamente. A abertura é leve e divertida, cheia de virtuosismo, e passou a ser uma obra frequentemente executada como música de concerto. A Sinfonia n.2, Em Ré Maior, Op. 36 foi escrita entre os anos de 1801 e 1802, com dedicatória ao príncepe Karl de Lichnowsky. Mais longa e desenvolvida que a precedente e, ainda que de formação instrumental idêntica, mais poderosa, mais rica de colorido sinfônico, a sinfonia 2 revela uma maturação correspondente a um período de crise. Beethoven descobre que a sua surdez é irreversível e não irá senão agravar-se, o que o levou a momentos de grande depressão. O testamento de Heiligenstadt, confissão patética descoberta vinte e cinco anos após a morte do compositor, é datado de 6 de outubro de 1802, dois meses após o término desta sinfonia. A maior parte da obra foi composta durante a estada de Beethoven em Heiligenstadt, onde estava sob indicação médica. Nesta sinfonia Beethoven trouxe diversas inovações, como a substituição do tradicional Menuetto pelo Scherzo, no terceiro movimento. Tais inovações chocaram muitos críticos da época, que teceram duras palavras à obra do compositor. A estreia deu-se em 5 de abril de 1803, no Theater an der Wien, em Viena, sob regência do próprio Beethoven. O Concerto para Violino e Orquestra em Ré Maior, op. 35, foi escrito por Piotr Illich Tchaikovsky em março de 1878, às margens do Lago Lemano, em Clarens, Suiça, para onde o compositor foi após o desastroso casamento com Antonina Miliukova, e teve sua estreia em Viena, Áustria, dia 4 de dezembro de 1881, regida por Hans Richter e com Adolf Brodsky no violino. Tchaikovsky também escreveu um arranjo para violino e piano em março de 1878. O Concerto foi concluído por Tchaikovsky na Primavera de 1878. O compositor dedicou-o e apresentou-o a Leopold Auer, na época talvez o maior virtuoso e professor de violino. Para grande desapontamento de Tchaikovsky, Auer recusou-se estrear a peça por achá-la intocável. A peça só viria a ser tocada pela primeira vez em 1881, por Adolf Brodsky, até essa altura ninguém se tinha atrevido a interpretá-la. Auer viria a rever a sua posição sobre a peça e acabaria por a interpretar posteriormente. O concerto ganhou popularidade a partir de 1888, quando foi apresentado em Leipzig pelo violinista Karel Halíř. Provavelmente foi isso que levou Auer, anos mais tarde, a publicar a sua própria edição da parte do violino solista, modificando aquelas passagens que ele dizia serem "intocáveis” na versão de Tchaikosvky. CARMELO DE LOS SANTOS - violino "Intenso e eletrizante...” Revista da PUC, Chile "…Um nome para ser gravado.” Zito Baptista Filho (O Globo – RJ) O violinista brasileiro Cármelo de los Santos desfruta de uma movimentada carreira como solista, camerista e pedagogo. Desde sua extensa experiência como concertista às recentes apresentações dos 24 Caprichos de Paganini, seu virtuosismo e compromisso musical tem cativado o público internacionalmente. Vem se apresentando como solista convidado de mais de 40 orquestras, incluindo a New World Symphony, Santa Fe Pro-Musica, as sinfônicas de Southern Mississippi, Santa Fe, e New Mexico, a Filarmônica de Montevidéu, Orquestra Musica d’Oltreoceano (Roma), além das principais sinfônicas brasileiras. Foi vencedor de diversos concursos internacionais entre eles o primeiro prêmio no IV Concurso Internacional de Instrumentos de Corda "Júlio Cardona” (Portugal). Cármelo fez a sua estreia em Nova Iorque em 2002 como solista e regente no prestigioso Weill Recital Hall do Carnegie Hall junto à Orquestra de Câmara ARCO. Cármelo é professor titular na Universidade do Novo México, Albuquerque, EUA, e toca num violino Carl Becker, 1929. |
|
Categorias: Agosto 2014 Tags:
|
Deixe seu comentário! |
Publicações relacionadas: