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Camerata Florianópolis apresenta concerto sinfônico com obras de Beethoven e Dvořák



Quando: 19 Agosto 2016, sexta-feira, às 21 horas
Onde: Teatro Ademir Rosa (CIC)
Endereço: Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica
Quanto: R$40 inteira e R$20 meia-entrada
Evento no FB: www.facebook.com/events/1027824760671204

A Camerata Florianópolis, com regência do maestro Jeferson Della Rocca, e solos do violinista convidado Carmelo de Los Santos, apresenta o primeiro concerto do Segundo semestre deste ano, interpretando Beethoven e Dvořák, no próximo dia 19 de agosto, sexta-feira, no Teatro Ademir Rosa (CIC).

O destaque para este belíssimo concerto sinfônico será a participação do premiado solista Carmelo de Los Santos, um dos melhores violinistas de sua geração, atualmente residente nos Estados Unidos da América, que fará o solo do Concerto para Violino de Dvořák.

O Segundo semestre da orquestra traz uma agenda intensa, com concertos em dez cidades do interior do Estado, concertos de Câmara e Sinfônicos nos teatros e comunidades de Florianópolis, o lançamento do DVD Rock’n Camerata “Ao Vivo”, shows com grandes nomes da MPB como Zé Ricardo e Lenine e participação na montagem da ópera La Traviatta em Chapecó.

O concerto foi viabilizado através do apoio da WOA empreendimentos imobiliários e da Tractebel Energia, Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura.

Maestro: Jeferson Della Rocca
Solista convidado: Carmelo De Los Santos

Programa

Concerto para Violino e Orquestra em La Menor, Op.53
♦ Allegro ma non troppo
♦ Adagio ma non troppo
♦ Finale: Allegro giocoso ma non troppo
ANTONIN DVOŘÁK
♦ Solista: Carmelo de Los Santos

Sinfonia No. 7 em La Maior, Op. 92
♦ Poco sostenuto – Vivace
♦ Allegretto
♦ Presto - Assai meno presto
♦ Allegro con brio
LUDWIG VAN BEETHOVEN

As Obras

A Sinfonia no.7 de Beethoven foi composta entre os anos de 1811 e 1812 e dedicada ao Conde Moritz von Fries. Nesta época, o compositor estava na cidade termal de Te-plice, na Boêmia, na esperança de recuperar a sua saúde.

Estreada em Viena, em 8 de dezembro de 1813, num concerto dado em benefício de soldados feridos na Batalha das Nações (ocorrida seis semanas antes, contra as tropas de Napoleão Bonaparte), ela aí fez par com um dos raros exemplos de música progra-mática em Beethoven: a A Vitória de Wellington, ou a Batalha de Vittoria, op. 91.

Inevitavelmente, a obra tornou-se um grande sucesso. Não obstante Beethoven estar numa convalescença, num momento de enfermidade, este fato não fica explícito na peça, apesar do segundo movimento ser de uma gravidade e de uma reflexão fabulo-sa, a sinfonia é cheia de um otimismo esvoaçante.

Essa obra apresenta elementos fundamentais que norteariam a linguagem musical das gerações que sucederam Beethoven e que nele viram fonte substancial para novas posturas estéticas: pode-se dizer, assim, que na Sétima Sinfonia há marcadamente o início de um Beethoven anunciador da música do futuro. Nela o som adquire impor-tância significante, para além de mero material de construção melódica. Timbre, den-sidade e intensidade assumem papéis quase autônomos, como elementos expressivos que falassem por si só. Basta um ligeiro golpe de vista sobre a primeira parte do se-gundo movimento para se notar que, a despeito da sobreposição de dois elementos melódicos, o que é aí trabalhado à exaustão não é exatamente o desenvolvimento temático, mas grandes diferenças de densidade, tessitura e timbre, encadeados com desenvoltura inovadora.

O grau de abstração a que Beethoven submete os elementos formais da linguagem musical do Classicismo posiciona a Sétima Sinfonia num lugar sem precedentes no todo de sua obra e no campo da música sinfônica em geral. A angústia dialética que o acomete como compositor, fundamentada, por um lado, na ideologia romântica que lhe norteia o trabalho criativo e, por outro, na sua dificuldade em abandonar os mode-los clássicos parece, aí, descortinar-lhe uma possibilidade expressiva até então pouco explorada. Assim, se Romain Rolland designou a Sétima Sinfonia uma “orgia de rit-mos” , é porque não teve totalmente a compreensão do artista criador, que busca seus próprios caminhos. Mais lúcida é a metáfora de Richard Wagner, que a ela se referiu como “a apoteose da dança”.

O Concerto para violino em La Menor, Op. 53, de Antonin Dvořák foi composto entre julho de 1878 e setembro de 1879, depois que o compositor conheceu, através de Jo-hannes Brahms, o grande violinista Hungaro Joseph Joachim, a quem Dvořák teria in-tenção de dedicar o concerto. Porém, Joseph Joachim, um Classicista rigoroso, teve algumas objecções à obra, inclusive pedido a Dvorak uma revisão completa de várias partes. Mesmo, com as revisões realizadas por Dvořák em 1880, Joachin nunca chegou a executar este concerto publicamente.

A estreia ficou ao encargo do jovem violinista František Ondříček, amigo de Dvořák, em Praga em1883. Apesar de ser considerado como uma das grandes obras primas do repertório do violi-no, este concerto é pouquíssimo executado, talvez devido a grande dificuldade técnica exigida do violinista solista.

Camerata Florianópolis

A Camerata Florianópolis foi fundada em 1994 pelo maestro Jeferson Della Rocca e desde 1998 conta com a produção executiva de Maria Elita Pereira. Este ano realiza sua 23ª Temporada de Concertos, marcadas por ininterruptas atividades e ocupando sistematicamente um importante espaço na agenda cultural da capital de nosso Esta-do.

A orquestra sempre voltada às questões sociais, contribuiu para a democratização do acesso a espetáculos eruditos (Concertos nas Comunidades e Turnês pelo interior de SC) e implantou os projetos educacionais Educando com Música e Música e Cidada-nia. Obteve grande êxito em seus concertos por diversas cidades da Europa (França, Espanha, Alemanha e Itália).

Participou das óperas Carmen, Cavalleria Rusticana, A Flauta Mágica, O Empresário, Rigoletto, La Traviata, Elisir D’Amore, La Serva Padrona, As Bodas de Fígaro e O Barbeiro de Sevilha. Além do repertório camerístico vem se destacando também pelo trabalho sinfônico, MPB, jazz e rock. Gravou Onze CDs e dois DVDs, entre os quais: Clássicos com Energia, Tributo à MPB, Edino Krieger, Santa Cata-rina (Alberto Heller e Kleber Alexandre) e A Arte do Improviso “In Jazz”. Gravou trilhas para vídeos institucionais e cinema.

No campo da música Popular, tem realizado con-certos com importantes artistas brasileiros como Lenine, Toquinho, Daniel e Daniela Mercury, sendo que obteve destaque internacional com seu show em conjunto com o guitarrista Steve Vai na edição 2015 do Rock in Rio.

Reconhecida ainda pela valorização da arte popular, formação de plateia, aperfeiçoamento contínuo dos artistas locais e incentivo à composição erudita contemporânea. Dentre outros, recebeu em 2011 o Prêmio Franklin Cascaes de Cultura da Prefeitura Municipal de Florianópolis, em 2012 a Medalha Mérito Cultural Cruz e Souza do Governo do Estado de Santa Catarina e em 2015 recebeu o “Prêmio Edino Krieger” como “Destaque Musical do Ano” da Academia Catarinense de Letras e Artes.
Camerata Florianópolis apresenta concerto sinfônico com obras de Beethoven e Dvořák


Categorias: Agosto 2016
Tags: Camerata
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