Fotógrafo Caio Cezar expõe 21 retratos no Varal da Trajano
Quando: 09 Abril 2016, sábado, das 9h às 14h
Onde: Rua Trajano, Centro Histórico de Florianópolis Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/1582751612040667 O fotógrafo Caio Cezar é o convidado do Varal da Trajano deste sábado dia 9 de abril. Ele apresenta 21 retratos no calçadão da Trajano, no centro de Florianópolis, das 9h às 14 horas. Denominada “21”, a mostra é resultado de uma relação afetiva e profissional com os personagens retratados. As imagens foram captadas nos últimos dez anos e algumas pertencem a séries como a “Certos Atores” e outras são avulsas. Há modelos, artistas e amigos do fotógrafo, mas a seleção seguiu o critério da força do retrato por si só, independente do personagem. “Não houve uma escolha – por exemplo – por área de atuação dos fotografados, mas especialmente uma escolha pelo retrato com a sua própria força”, considera Caio. Entre os retratados, há figuras anônimas e conhecidas, como a modelo Loredana Verzeletti, a estudante Helena Gassen, a publicitária Mari Bleyer, o ator W Marcão, a fotógrafa e produtora de moda Renata Cechinel, um homem em Montego Bay, na Jamaica, e o próprio Caio, em um autorretrato com o papagaio Steve. “O vetor desta mostra é a expressão, a potência obtidas com o retrato, independentemente de quem é o retratado. O retrato tem esse apelo. A gente se reconhece nos outros. O olhar de uma criança emociona igualmente povos de vários países e culturas, seja o leitor desta foto um africano, um brasileiro, ou um islandês. A fotografia é um alfabeto global, um es peranto imagético”, reflete o fotógrafo. Caio é filho, sobrinho e neto de fotógrafos. Nascido em São Paulo, vive em Florianópolis desde 1988. Trabalhou nos jornais A Notícia e Diário Catarinense. Em 2005, deixou as redações e passou a criar uma fotografia cada vez mais autoral. Conquistou cinco vezes o primeiro lugar da Maratona Fotográfica de Florianópolis. Caio ainda atua no fotojornalismo como freelancer da Folha de São Paulo, Revista Trip e editoras Globo e Abril. “Caio não é, definitivamente, um fotógrafo de paisagem, mas de pessoas. Retratar, para ele, tanto pode ser um ato profissional (o que recebe para fotografar), quanto amador (no sentido mais literal: o que ama). Aqui, neste pequeno recorte, coexistem as duas formas. E o mais legal é que nem uma nem outra se sobrepõem”, escreve Fábio Brüggemann sobre a exposição. Para Caio Cezar, o mais interessante no Varal da Trajano é “a diversidade do público que passa pela rua e que talvez nunca iria a uma galeria para ver uma exposição: crianças que passeiam com a família, jovens no rolê, a senhora que vai pagar o carnê da loja, o casal tomando caldo de cana. Todos eles são ‘atingidos’ pelas imagens, param, observam e talvez isso mude um pouco o dia deles, talvez um dos retratos possa sensibilizá-los para questões que estão além da imagem pendurada no varal”. O Varal da Trajano tem o apoio da Multicor, da Hahnemühle e da Fundação Franklin Cascaes e nesta edição conta também com o apoio das lojas Koerich. Ocorre mensalmente. A exposição de abertura do projeto foi Cidade Invisível, com Milton Ostetto e Alexandre Freitas. Em seguida, ocorreu Do Mar ao Céu, de Kleber Steinbach e Paulo Goeth; Paixão pelas Ruas, de Joaquim Araujo; Instântaneos, de Jairo Cardoso; Andarapé, de André Paiva; Imagens que dizem um pouco de cada um e de alguns, de Ronaldo de Andrade e Hermes Daniel; e O Aguardar a Chuva, de Guilherme Góes, e Evolução, de Carlos Silva. |
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Categorias: Abril 2016
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