Camerata Florianópolis abre temporada com Réquiem de Mozart
Quando: 16 Março 2017, quinta-feira, às 21 horas
Onde: Teatro Ademir Rosa (CIC) Endereço: Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica Quanto: R$50 inteira e R$25 meia-entrada Dia 16 de março, às 21h, no Teatro Ademir Rosa, a Camerata Florianópolis, sob regência do maestro Jeferson Della Rocca, apresenta o concerto da Abertura Oficial da Temporada 2017, interpretando uma das melhores e mais famosas obras do compositor austríaco Wolfgang Amadeu Mozart – O Requiem em ré menor (K.626). Apresentação única contará com a participação do Polyphonia Khoros, regido pela maestrina do coro Mercia Mafra Ferreira, solos de Carla Domingues, Débora Almeida, Thompson Magalhães e Javier Venegas. Orquestra Camerata Florianópolis ♦ Maestro: Jeferson Della Rocca ♦ Coro: Polyphonia Khoros ♦ Regente Do Coro: Mércia Mafra Ferreira ♦ Produção: Maria Elita Pereira ♦ Solistas: Soprano Carla Domingues, Contralto Débora Almeida, Tenor Thompson Magalhães, Baixo Javier Venegas Os ingressos disponíveis pelo site Blueticket, bilheterias dos teatros e sede da Camerata Florianópolis. História Em Março de 1791, Mozart rege em Viena um de seus últimos concertos públicos; tocando o Concerto para piano n.º 27 (KV 595). Seu ultimo filho, nasceu em 26 de Julho. Poucos dias antes, bateu à sua porta um desconhecido, que se recusou a identificar-se e deixou Mozart encarregado da composição de um Réquiemem Rémenor. Deu-lhe um adiantamento e avisou que retornaria em um mês. Mas pouco tempo depois, o compositor é chamado de Praga para escrever a opera A clemência de Tito, para festejar a coroação de Leopoldo II. Quando subia com sua esposa Constanze na carruagem que os levaria a esta cidade, o desconhecido ter-se-ia apresentado outra vez, perguntado por sua encomenda. Posteriormente supôs-se que aquele sombrio personagem era um enviado do conde Walsegg Stuppach, cuja esposa havia falecido. O viúvo desejava que Mozart compusesse a missa de réquiem para os ritos fúnebres no enterro de sua esposa, mas faria crer - como diz-se que já fizera antes – aos presentes que for a ele quem compôs a obra (por isso o anonimato). Diz-se que Mozart, obsessivo com ideias de morte desde o falecimento de seu pai, Leopold, debilitado pela fadiga e pela doença que lhe atingia, muito sensível ao sobrenatural devido às suas vinculações com a franco-maçonaria e impressionado pelo aspecto misterioso do homem que encomendou a missa, terminou por acreditar que este era um mensageiro do Destino e que o réquiem que iria compor seria para seu próprio funeral. Antes de sua morte, Mozart, conseguiu terminar apenas três secções com o coro e composição completa: Introito, Kyrie e Dies Irae. Do resto da sequência deixou os trechos instrumentais, o coro, vozes solistas e o cifrado do contrabaixo e órgão incompletos, deixando a notações para seu discípulo Franz Xaver Süssmayer. Também havia indicações para o Domine Jesu e Agnus Dei. Não havia deixado nada escrito para o Sanctusnem para o Communio. Seu discípulo Süssmayer completou as partes em falta da composição, agregou música onde faltava e compôs completamente o Sanctus. Para o Communio, simplesmente utilizou dos temas do Introito e do Kyrie, à maneira de uma-reexposição, para dar sentido integral à obra. Uma das principais influências para a obra é o réquiem de Michael Haydn. A obra teve a sua estreia em Viena, 2 de Janeiro de 1793, num concerto em benefício da viúva de Mozart, Konstanze Weber. Foi interpretado novamente em 14 de Dezembro de 1793, durante uma missa para a esposa da Walsegg. |
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