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Filmes de Economia apresenta "Eu, Daniel Blake" de Ken Loach



Quando: 05 Maio 2017, sexta-feira, às 16 horas
Onde: Centro Socioeconômico (CSE), UFSC
Quanto: Gratuito
Evento no FB: www.facebook.com/events/1922230418023482

O Projeto Filmes de Economia apresentará mais uma sessão nesta sexta-feira, 5 de maio, das 16h às 18h, no auditório do Centro Socioeconômico (CSE) da UFSC. Serão exibidos trechos do filme “Eu, Daniel Blake”. Em seguida, haverá comentários da coordenadora do Núcleo de Estudos da Terceira Idade (Neti), Jordelina Schier. A sessão é gratuita e não precisa de prévia inscrição. Será dado certificado para quem assinar lista de presença.

O projeto é uma atividade de extensão iniciada em 2012 com exibição de trechos de filmes contemporâneos de temática econômica. O objetivo é apresentar, a partir da linguagem lúdica e dinâmica do cinema, temas econômicos que venham a contribuir para a formação da cultura econômica que todo cidadão moderno deve ter.

Em tempos em que se discute a Previdência Social, predominantemente na mídia, em termos de viabilidade financeira, é um bom momento para se assistir um outro lado. O filme "Eu, Daniel Blake", direção de Ken Loach, mostra este outro lado: a face humana das expectativas e frustrações frente a Previdência Social.

A modernidade cria expectativas para os indivíduos. O capitalismo promete cumprir estas expectativas. Com isto, ganha legitimidade ou, pelo menos, por parte dos trabalhadores, uma dedicação no presente e uma expectativa de recompensa no futuro. O valor do trabalho no passado e presente no capitalis mo, não importa quão explorado e alienado, será reconhecido com uma aposentadoria digna quando da doença ou velhice, esta é uma promessa do capitalismo para os trabalhadores. Há a expectativa de que, em algum momento da vida, o trabalhador da vida inteira poderá se beneficiar do fruto de seu trabalho passado e ter, finalmente, uma vida boa sem trabalho árduo.

Criou-se todo um sistema para cumprir esta promessa, não se esperava que este sistema se tornasse um monstro burocrático e financeiro. O filme Eu, Daniel Blake mostra como o carpinteiro Daniel Blake teve que enfrentar a burocracia, o controle e a humilhação imposta a indivíduos que são tratados não como trabalhadores mas como vagabundos querendo viver a custo do Estado. A promessa da modernidade e do capitalismo de bem-estar em algum momento da vida é revelada como mais uma etapa que exige sacrifícios, espera, desconfiança e humilhação, além de uma música terrível na ligação telefônica.

Mas quem é Daniel Blake para nos mostrar um outro lado do sistema de Previdência Social, da modernidade e do capitalismo? O filme dá uma pequena resposta: apenas um cidadão, trabalhador que não pode mais trabalhar mas que não renunciou à sua solidariedade, sua dignidade e revolta.

Por: Prof. Dr. Wagner Leal Arienti.
Filmes de Economia apresenta "Eu, Daniel Blake" de Ken Loach


Categorias: Maio 2017
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