Cine Memória exibe "Olhar de um cineasta", de Cesar Cavalcanti
Quando: 03 Outubro 2015, sábado, às 14 horas
Onde: Casa da Memória Endereço: Rua Padre Miguelinho, 58 – Centro Quanto: Gratuito O Cine Memória tem como objetivo a exibição de filmes relacionados às artes, cultura, história e memória afetiva de Florianópolis, proporcionando ao público acesso gratuito ao acervo da Fundação Franklin Cascaes e de instituições parceiras. A atividade visa ainda à difusão e valorização da produção audiovisual catarinense e nacional, propiciando a discussão e reflexão sobre aspectos socioculturais e artísticos que permeiam as obras divulgadas. A iniciativa de manter a Casa da Memória aberta com exibição de filmes contribui para fortalecer o projeto de Revitalização do Centro Histórico de Florianópolis (Viva a Cidade), oferecendo atividades culturais todos os sábados na região central. O filme "Olhar de um cineasta", de Cesar Cavalcanti, será exibido neste final de semana dia 3 de outubro às 14h na Casa da Memória, no Centro Histórico de Florianópolis. A programação inicia às 14 horas, com entrada franca. O documentário "Olhar de um cineasta", de Cesar Cavalcanti, com cenas gravadas em Florianópolis, Rio e Petrópolis, fala da obra do cineasta catarinense Marcos Farias. Depoimentos de Cacá Diegues, Nelson Pereira dos Santos, Eduardo Coutinho, Othon Bastos e Flávio Migliaccio, além de intelectuais catarinenses, dão a dimensão de quem foi e o que realizou o diretor Marcos Farias, tema do documentário "Olhar de um cineasta”, dirigido por Cesar Cavalcanti. Morto em 1985, Farias – que nasceu em 1933 em Campos Novos – participou do Grupo Sul e dirigiu, no Rio de Janeiro, um episódio de "Cinco vezes favela”, o filme que praticamente inaugurou o Cinema Novo, nos anos 60. Com 75 minutos de duração, o filme mescla cenas das produções de Farias com depoimentos de companheiros do cinema brasileiro que com ele conviveram – além dos acima citados, aparecem Paulo Cesar Saraceni, Salim Miguel, Eglê Malheiros, Silveira de Souza, Herculano Farias e Cícero Sandroni. A atriz Ângela Leal, que atuou em dois de seus filmes, fala emocionada de sua relação profissional e da amizade com o cineasta. E Othon Bastos e Flávio Migliaccio falam de sua sensibilidade na direção de atores. Eglê Malheiros e Salim Miguel foram parceiros de Marcos Farias nos tempos do Grupo Sul e, mais tarde, nos filmes "A cartomante” e "Fogo morto”, cujos textos originais (de Machado de Assis e José Lins do Rego, respectivamente) transformaram em roteiro cinematográfico. Participam ainda do documentário a filha Patrícia e a mulher do cineasta, Maria Clara Borges Feigenbaun, que recordam momentos da vida privada do diretor. "Ele primava pela sutileza e delicadeza na narrativa, quando abordava questões sociais”, diz o diretor de "Olhar de um cineasta", Cesar Cavalcanti. O documentarista acredita que farias estava à frente de seu tempo, "embora tenha sido um vigoroso operário e um grande empreendedor em tudo que realizava”. Entre os longas que dirigiu e produziu estão "Cinco vezes favela” (episódio "Um favelado”), "A vingança dos 12”, "A cartomante”, "Fogo morto” e "Bububu no bobobó”. (Texto de Paulo Clóvis Schmitz / Jornalista na Agecom). |
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