Quando: 12 e 13 de agosto, às 20h30min
Onde: Teatro Governador Pedro Ivo
Endereço: Rodovia SC 401, 4600 - Saco Grande
Quanto: R$40 inteira e R$20 meia-entrada
Evento no FB: www.facebook.com/events/153559188406294

A G&M Produções junto com o grupo Paradoxe, apresenta nos dias 12 e 13 de agosto, sexta-feira e sábado, às 20h30, no Teatro Pedro Ivo o grande clássico de Ariano Suassuna, O Auto da Compadecida.

O espetáculo, dirigido por Cassiano Junckes e sua assistente Clara Ferrari, potencializa as linhas matriciais contidas na dramaturgia de Ariano Suassuna. O espaço cênico lembra clima árido do nordeste, rochoso e muito seco.

As trapalhadas de João Grilo (Cassiano Junckes), sempre acompanhado pelo fiel escudeiro Chicó (Guilherme Kurtz), o levam ao céu para enfrentar o juízo final, onde o Diabo faz de tudo para pegá-lo e ele faz de tudo para escapar, para tanto conta com a preciosa colaboração da Compadecida.

As peripécias são narradas e pontuadas por palhaços e caretas que aparecem em diversas situações em forma de coro ou jogral. Pequenos blocos de rocha, figurinos chamativos e rústicos, e um paredão rochoso que se transforma durante o espetáculo e dão o tom nordestino, animado e humorístico.

Com um elenco formado por 12 atores, entre eles Cassiano Junckes, Clara Ferrari (O Amuleto), Willian Farias, Guilherme Kurtz, Nelson Felix, sob a direção do próprio Cassiano Junckes, a peça promete representar o clássico de uma nova forma, somando as críticas do próprio texto abordagens contemporâneas como o feminismo. Como todo o espetáculo do gru po, essa nova montagem traz cenários mutáveis, figurinos impecáveis, improvisações inesperadas e interpretações muito bem trabalhadas na preparação de elenco, prometendo ao público, efeitos visuais emocionantes e risadas intermináveis do início ao fim do espetáculo.

A peça fala das aventuras de João Grilo, um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó, o mais covarde dos homens. Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam por vários episódios enganando a todos da pequena cidade em que vivem, até conseguirem através de suas confusões a ira da temida Cangaceira Severina de Aracaju. A história serve como pano de fundo para mostrar problemas sérios encontrados no Nordeste brasileiro, como o coronelismo, a pobreza extrema em que algumas pessoas se encontram e várias figuras populares na região, como o cangaceiro. Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962 por Sábato Magaldi como “o texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.

Elenco
♦ Cassiano Junckes
♦ Guilherme Kurtz
♦ Ericles Becker
♦ Clara Ferrari
♦ Luciano Estevan
♦ Suzana Gifoni
♦ Gabriel Camargo
♦ Kissia Baixo
♦ Kirian Baixo