Comédia "Histeria" dirigida por Jô Soares
Quando: 3 e 4 de junho
Onde: Teatro Ademir Rosa (CIC) Endereço: Av. Governador Irineu Bornhausen, 5600 - Agronômica Quanto: R$100 inteira e R$50 meia-entrada Sucesso de público e crítica em São Paulo e Rio De Janeiro, “Histeria” chega a Florianópolis para um dos maiores encontros do século passado. Com direção de Jô Soares, o espetáculo terá duas apresentações no Teatro Ademir Rosa (CIC) nos dias 3 e 4 de junho, sábado às 21h e domingo às 19h. “Um encontro entre Freud e Dalí, realmente, só poderia terminar em uma imensa histeria”, brinca Jô Soares, que completa 59 anos de trajetória artística e mergulhou no relacionamento improvável entre o pai da psicanálise e o mestre do surrealismo para dar forma a comédia “Histeria”, do autor britânico Terry Johnson. O espetáculo, escrito em 1933, marca o retorno de Jô Soares à direção teatral, após quase três anos. No elenco estão Norival Rizzo, interpretando Freud; Cássio Scapin, como Salvador Dalí; Érica Montanheiro, vivendo uma misteriosa mulher e Milton Levy, como Yarruda, um médico judeu. O ator Rubens Caribé poderá substituir Cassio em algumas sessões. Ambientada em Londres (1938), a comédia promove a junção entre a psique humana e o delírio imaginário, quando Sigmund Freud é visitado em seu consultório pelo pintor Salvador Dalí. “Achei que era uma fantasia da cabeça do autor, mas é tudo baseado em fatos. Poucos sabem da conexão entre essas duas personalidades”, relata Jô, que conheceu o texto na montagem dirigida por John Malkovich, em Paris, e lo go correu atrás da compra dos direitos. Na trama, Freud, já perto da morte, acabara de escapar da Europa nazista. Perturbado, é visto em situações comicamente atrapalhadas, para o encanto do mestre surrealista, que conclui: “O que Dali vê apenas em sonhos, você vive na realidade”. Numa das sequências mais absurdas, Freud encontra-se segurando uma bicicleta coberta por caramujos, com uma das mãos presa dentro de uma galocha e com a cabeça enfaixada numa espécie de turbante. Entre diálogos inteligentes, situações farsescas, ritmo frenético e até alucinações, surge uma das “encruzilhadas” do texto: retirar a essência do mito é minar o fundamento da fé? Um espetáculo que transpira psicanálise, a começar pela cenografia de Chris Aizner e Nilton Aizner, que faz referência ao consultório de Freud, passando por seus casos e algumas de suas teorias, que são questionadas pelos outros personagens. Há também um trabalho de projeção, idealizado por André Grynwask e Pri Argoud, apropriado como o delírio do Psicanalista; além da trilha sonora original de Ricardo Severo. Ficção inspirada em fatos reais, “Histeria” promove um dos maiores encontros do século passado. “O texto é muito bem escrito, há mudanças de gênero, uma hora é comédia, outra vaudeville, drama, além de retratar duas figuras icônicas. Me encantei desde o começo, quando Jô me chamou para produzir”, conta Rodrigo Velloni, que também realizou “Atreva-se”, outro sucesso dirigido por Jô Soares. Ficha técnica: ♦ Texto: Terry Johnson ♦ Tradução e direção: Jô Soares ♦ Produção: Rodrigo Velloni ♦ Elenco: Norival Rizzo, Cassio Scapin, Erica Montanheiro e Milton Levy ♦ OBS: Rubens Caribé poderá substituir Cassio Scapin em algumas sessões ♦ Diretor assistente: Mauricio Guilherme ♦ Iluminação: Maneco Quinderé ♦ Cenografia: Chris Aizner e Nilton Aizner ♦ Figurino: Fábio Namatame ♦ Música Original: Ricardo Severo e Eduardo Queiroz ♦ Videografismo e Mapping: André Grynwask e Pri Argoud ♦ Fotografia: Priscila Prade ♦ Realização: Velloni Produções Artísticas ♦ Assessoria de Imprensa: Barata Comunicação ♦ Produção Local: Little John Entretenimento Ingressos: Plateia inferior: R$ 100 inteira; R$ 50 meia-entrada; R$ 60 Clube RBS e Noticias do Dia Plateia superior: R$ 80 inteira; R$ 40 meia-entrada; R$ 48 convênio Clube RBS e Noticias do Dia |
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Categorias: Junho 2017 Tags:
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