Espetáculo teatral “Dona Maria, a Louca”
Quando: 29 e 30 de março, às 20h30min
Onde: Teatro da UFSC – DAC Endereço: Praça Santos Dumont, 117 - Trindade Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/2137029329708985/ O espetáculo “Dona Maria, a Louca”, do autor, ator e diretor catarinense Antônio Cunha será apresentado nos dias 29 e 30 de março (sexta-feira e sábado), às 20h30, no Teatro da UFSC (ao lado da Igrejinha). Os ingressos são gratuitos e serão distribuídos na bilheteria do teatro, que abre uma hora antes do início das apresentações. O monólogo retorna ao palco, em leitura dramatizada, para comemorar os 20 anos de estreia da peça. A apresentação integra a programação do Projeto Cena Aberta, realizado pelo Departamento Artístico Cultural (DAC)/SeCArte da UFSC. Sinopse Aos 74 anos, a rainha Maria I chega ao Brasil em 1808. Relutante em descer da embarcação, permanece por quase três dias à porta de um mundo com o qual travava, durante toda a sua vida e seu reinado, uma relação tão próxima pelo que dele recebia, via e ouvia, e ao mesmo tempo tão distante pelo que dele imaginava em seus momentos de lucidez ou de loucura. A visão dantesca do Brasil que Maria constrói a partir da janela de seu camarote remonta à visão dos primeiros colonizadores, e que, resguardada a distância dos 300 anos que os separam, pouco mesmo se teria evoluído. Para Maria, “A louca”, o mundo que ora se lhe apresenta é intrigantemente “louco”. Neste cenário, onde, solitária e distante das regras que permeiam a sua condição de monarca, espectadora privilegiada e ao mesmo tempo personagem principal, Maria revisita a sua própria tragédia. Sobre a peça, segundo o ator e diretor “Dona Maria, a Louca” foi escrita por Cunha, entre 1998 e 1999, com a colaboração da historiadora Ivonete da Silva Souza na pesquisa histórica e, em meados de 1999, estreou em Florianópolis, numa montagem do Grupo de Teatro O Dromedário Loquaz, com atuação premiada da atriz Berna Sant’Anna, direção de José Pio Borges, cenário e iluminação do saudoso Sylvio Mantovani e música composta pelo maestro Carlos Alberto Vieira. As primeiras apresentações ocorreram no Teatro da UFSC em evento acadêmico, e, em seguida, a peça fez temporada no Teatro da UBRO, logo após a sua reforma, porém, antes da inauguração. Em 2002 o texto recebeu montagem em São Paulo, com a atriz Marisa Hipólito sob a direção de Jairo Maciel, e em 2011 estreou em Portugal, com atuação e direção da grande atriz portuguesa Maria do Céu Guerra. A montagem portuguesa, que garantiu a Maria do Céu o prêmio nacional Santareno de melhor atriz de teatro de 2011, fez longa carreira de sucesso naquele país e excursionou por Santa Catarina e Rio de Janeiro, em 2012. A peça foi publicada pelo autor em 2004, juntamente com outras duas, no livro Três D(r)amas Possíveis. Segundo o diretor da peça, raramente a comunidade tem a oportunidade de assistir à leitura de uma obra feita pelo próprio autor. Isto é comum em outros países, mas raro no Brasil. Sobre o diretor Antônio Cunha é dramaturgo, diretor e ator e tem o seu nome vinculado a diversas produções de companhias teatrais como os Grupos Armação e O Dromedário Loquaz, de Florianópolis. Formado em Sociologia pela UFSC, dedica-se às Artes Cênicas há 40 anos. Sua formação na área é autodidata. Durante esse tempo, com esforço particular, tem buscado e pesquisado o material necessário para a sua formação, participando de encontros, debates, publicações e produções na área. São de sua autoria, além de “Dona Maria, a Louca”, as peças “As Quatro Estações” e “Flores de Inverno”, as três publicadas no livro “Três Dramas Possíveis”, bem como “Contestado – A Guerra do Dragão de Fogo Contra o Exército Encantado”, “Eu Confesso!” e “Crime”. Como ator, tem passagens pelo teatro e pelo cinema catarinense. Como diretor de teatro, assinou a montagem de várias peças suas e de outros autores, como “Uma Visita” (do alemão Martin Walser), “Sonho de Uma Noite de Velório” e “Sopros de Paz e Guerra” (ambas de Odir Ramos da Costa). Nos anos 1980 recebeu prêmios locais como autor, diretor e ator. Em 1999 recebeu o Prêmio Plínio Marcos de Dramaturgia no Festival Nacional de Teatro de Lages pelo texto Dona Maria, a Louca. Desde 2016 é presidente da Academia Catarinense de Letras e Artes – ACLA. Duração: 80 minutos Classificação Indicativa: 12 anos Quanto: Gratuito e aberto à comunidade. Os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro, que abre uma hora antes do início das apresentações. |
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