Comemoração dos 10 anos do curso de Artes Cênicas da UFSC reúne espetáculos, oficinas e fórum
Quando: durante setembro
Onde: UFSC Quanto: Gratuito Evento no FB: www.facebook.com/events/285551205383966 O segundo mês de comemoração dos 10 anos do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulga a programação do mês de setembro. A agenda reúne espetáculos, oficinas, comunicação oral, palestra e um fórum. Confira a agenda completa: Dias 10 e 11 Oficina de Patinação Artística A Oficina Práticas Iniciais em Patinação Artística, tem o objetivo de inserir os interessados pela patinação na modalidade artística do esporte, criando a base de conhecimento teórico e prático, sobre a qual outras técnicas podem ser construídas. Os participantes terão explanações orais teóricas, juntamente com práticas de construção da consciência do corpo para a patinação e a assimilação das primeiras técnicas básicas sobre patins. Faixa etária: 15 a 40 anos. Horário: das 14h às 18h. Local: Quadra de Esporte Descoberta do CDS. Obs.: Em caso de chuva a oficina será cancelada Inscrições: no local com 20 minutos de antecedência Dia 11 Comunicação Oral – Sonho de uma noite de Verão A egressa Maria Luiza, graduada na primeira turma do curso de Artes Cênicas da UFSC, compartilha conosco sua experiência como adaptadora e produtora do espetáculo infanto-juvenil Sonho de uma noite de verão. A peça, apresentada no projeto Shakespeare no Bosque, obteve um estrondoso sucesso de público e crítica. Malu irá nos contar os percalços, peripécias e conquistas na realização da montagem da peça. Sem dúvida ouviremos dicas valiosas para serem aplicadas em uma montagem de arte cênica. Não percam. Faixa etária: 12 anos Horário: 16h Local: Sala 406 – Bloco Redondo – CCE Inscrições: no local com 20 minutos de antecedência Dias 11 e 12 Oficina WAR – Workshop Arte Rebelde O Workshop de Arte Rebelde (WAR) é um espaço experimental de pesquisas e práticas artísticas transdisciplinares ou indisc iplinares e de proposição de processos criativos performativos. O próprio conceito de Arte Rebelde, que dá nome ao workshop, é devido à inspiração de Guillermo Gomez-Peña e seus Exercícios para Artistas Rebeldes, nos quais ele propõe um continuum indistinguível entre prática performática, política, existencial e pedagógica. O WAR é um workshop prático, serão dois dias de intensa rebeldia, o que significa trabalho físico, criativo, poético, político. Por isso, venha prontx para suar o corpitcho e rebelar bastante. Venha com roupas confortáveis e sujáveis. Água e toalha são recomendáveis. Dentre os exercícios, estão incluídos vários de contato interpessoal e, opcionalmente, nudez. Faixa etária: 18 anos. Horário: das 08h às 12h Local: Espaço Caixa Preta – Bloco D – CCE Inscrições: no local com 20 minutos de antecedência Dia 13 Oficina de Introdução ao Malabarismo A oficina de introdução ao malabarismo partirá da confecção de bolinhas para, em seguida, iniciar os participantes na manipulação de até três bolinhas. Faixa etária: 12 anos Horário: das 14:00 às 17:30 (Turma 1) e das 18h30 às 22h00 (Turma 2) Local: Sala 310 – Bloco D – CCE Inscrições: no local com 20 minutos de antecedência Dia 14 Espetáculo A Era dos Terremotos…Ou vai Piorar A Era dos Terremotos …ou Vai Piorar é um espetáculo-ensaio sobre o trabalho no Brasil contemporâneo. Além do livro homônimo, utilizamos nossas próprias respostas e anúncios de emprego, seguindo o exemplo de Julien Prévieux; fragmentos de Bartleby, o escriturário, de Herman Malville; uma cena do Terror e Miséria do III Reich, de Bertold Brecht, uma cena de Woyzeck, de Gerog Büchner, a clássica fábula de Esopo, A cigarra e a formiga, recontada pela ironia de Millôr Fernandes, estatística do IPEA sobre desigualdade de gênero e raça em relação ao mercado de trabalho brasileiro e o discurso de 1º de maio do “presidente” Michel Temer. Faixa etária: 12 anos Horário: 20h30 Local: Espaço Caixa Preta – Bloco D – CCE Dia 17 Formação FANCA 1ª edição: Frantz F anon, a estética e a racialização: a educação para a relações étnico-raciais em questão Objetivos: Discutir as influências do colonialismo sobre as representações de brancos e negros na modernidade Convidado: Prof. Dr. Deivison Faustino – Universidade Federal de São Paulo Programação: 10hs às 13hs: os desafios para a aplicação das Diretrizes Curriculares Para a Educação das Relações Étnico-Raciais Local: Auditório da Arquitetura – UFSC 14hs às 17hs: Frantz Fanon e a racialização do olhar 17hs: lançamento do livro: “Frantz Fanon: um revolucionário, particularmente negro” Local: Sala 205 EFI – UFSC Inscrições até dia 17 pelo link: inscricoes.ufsc.br/fancafrantzfanon Espetáculo Pegando do Resto Nessa adaptação do texto de Samuel Beckett, as máscaras larvárias do Grupo Abaporu exploram o lusco-fusco dos dias manipulando o espaço e o tempo. Enquanto se espera, o ócio desenvolve situações para mantê-las sempre um segundo atrás do ponteiro do relógio. Ficha técnica Faixa etária: A partir de 10 anos Horário: 20h30. Local: Teatro da UFSC – (Igrejinha) Dia 19 Happening em 3 andares Dialética material da morte e da vida. O imaginário em cena. Espaço onírico que leva o indivíduo ao fundo das coisas. Ancoragem poética. Nada é definitivo. Tudo flui. Plurivalência da imagem. Ficha técnica: Atuação/encenação/criação sonora: Álvaro H. Fieri, Jaqueline Naizer e João Mario Monje Filho. Direção: Coletiva. Faixa etária: 12 anos Horário: 18h30 Duração: 40 m Local: Escadarias do Bloco D – CCE Dia 20 Espetáculo Amor da minha vida Pai, mãe e tio esperam pela chegada de Susi. O que pode acontecer até que ela entre pela porta? E o que pode acontecer depois que ela entrar pela porta? Vários fins para uma mesma história estão esperando por espectadores ávidos por trilhar os muitos caminhos que as escolhas dos personagens podem levá-los. Faixa etária: 12 anos Horário: 20h30 Local: Espaço Caixa Preta – Bloco D – CCE Dia 23 Espetáculo Clownsificados A vida nem sempre é feita de sorrisos, nem mesmo quando você nasceu para ser palhaço. Quando faltam as gargalhadas, falta também o papel-moeda. O que seria do artista se ele fosse forçado a não mais fazer arte? Como se sairia tendo que performar um papel que não o de sua natureza? Em Clownsificados os palhaços do Grupo Abaporu tentam ganhar a vida em outros trabalhos, porém seus desempenhos são questionáveis. Quatro clowns a procura de um emprego encontram em uma folha de jornal a solução: uma plateia! Faixa etária: 08 anos Horário: 20h30 Local: Espaço Caixa Preta – Bloco D – CCE Dia 24 a 28 Oficina de máscaras larvárias A oficina propõe um primeiro contato com a consciência do corpo neutro através da máscara e percepção dos vícios e das estruturas deste corpo. Parte para a pesquisa de potencialidades expressivas e vai ao encontro com o objeto que proporciona características-base para a criação: a máscara larvária. Por fim, proporciona a experimentação dos corpos, da expressão, da comunicação e do jogo. Sugestão de vestimenta: Roupas pretas confortáveis. Faixa etária: 12 anos Horário: das 08h às 12h Local: Sala 310 – Bloco D – CCE Inscrições: no local com 20 minutos de antecedência Dia 26 A Confissão de Lúcio A Confissão de Lúcio é um espetáculo teatral baseado no romance homônimo do autor português Mário de Sá-Carneiro. No monólogo, o escritor Lúcio Vaz, após cumprir dez anos de prisão em silêncio, decide fazer a confissão de seu crime, ou melhor, demonstrar sua inocência, envolvendo os espectadores em um enredo misterioso e perturbador. Publicada pela primeira vez em 1914, a obra apresenta a linguagem inovadora que marcaria as páginas da revista moderna “Orpheu”, um escândalo aos valores burgueses no início do século XX. Agora, levada aos palcos, a peça retoma a discussão de temáticas ainda hoje ousadas e pertinentes, como os conceitos de identidade, de gênero e de arte. Faixa etária: 16 anos Lotação: 50 lugares horário: às 18h30 e às 20h30 Local: Espaço Caixa Preta – Bloco D – CCE Dia 27 Formação FANCA 2ª edição: Diálogos com Tradições Orais Africanas Palestra: A Tradição Oral Vista sob o viés do Djeli na África Ocidental Há um grupo de famílias de contadores de histórias da África Ocidental, conhecidos como djeli ou djelimuso. Essas/esses contadoras(es) fazem parte de uma casta, numa tradição oral secular que passa de geração a geração. Os primeiros e principais expoentes dos djeliw fazem parte da família Kouyaté. Este estudo abarca discussões sobre oralidade feitas principalmente por uma parte da família Kouyaté, proveniente do país chamado Burkina Faso, e outros contadores de histórias encontrados no XVIII Festival Internacional de Contadores de Histórias Yeleen, promovido pela família supracitada na cidade de Bobo Diulasso. Esta palestra descreve a prática da tradição oral do djeli, suas funções e atribuições, analisa o discurso de alguns membros da família Kouyaté e do tradicionalista Amadou Hampatê Bâ, além de abordar um processo de intercâmbio realizado pelo autor em Burkina Faso, participando do festival Yeleen em 2014. A contação de histórias para esses “artesãos da palavra” acontece preferencialmente em espaços abertos. Ministrante: Prof. Dr. Toni Edson Horário: às 20h Local: Espaço Caixa Preta – Bloco D – CCE Inscrições: no local com 20 minutos de antecedência Dia 28 Espetáculo: Histórias do Lar…de Lá Você lembra da história que ela contou? Pois Toni Edson, nessa sessão de contos, recorre a memórias de um lar distante, do outro lado do oceano. O contador, sob as vestes de um contador tradicional, faz o reconto de histórias que nunca leu, mas que ouviu durante sua viagem a Bobo Diulasso, capital cultural do país africano Burkina Faso. E o contador ainda ” traduz” canções ouvidas nas histórias, muitas vezes trazendo outra letra para melodias africanas. São histórias que falam do que se faz em casa, sair de casa, entrar e as formas de conviver no lar… de lá. (Com contos de tradição oral africana, ouvidos no XVIII Festival Internacional de contadores de Histórias Yeleen, ocorrido em Burkina Faso. Os contos foram contados por Alasane Sidibé (Togo), Aichatou Fofana Lamine (Níger), Djneba Sano (Burkina Faso), Amnata Sano (Burkina Faso), Minata Sano (Burkina Faso), Bakari Sano (Burkina Faso). Tradução dos contos da família Sano para o francês: François Möise Bamba (Burkina Faso). Tradução dos contos para o português: Michel Ange Gorpe (Costa do Marfim) e Toni Edson. Faixa etária: livre Horário: 20h Local: Espaço Caixa Preta – Bloco D – CCE Dias 28 e 29 Oficina: Breve Passagem por Jogos de Escuta: Teatro de Rua e o Encontro com a Tradição Mandinga A oficina busca potencializar as relações entre “o corpo que conta” e a emissão de palavras, que têm seu peso e sua memória. Para tanto, são praticados jogos de concentração, consciência corporal, percepção do espaço e do outro, a fim de ampliar o repertório pessoal de cada participante. A oficina tece ainda relações entre o contar histórias nos mais variados espaços, instigando as/os participantes a desenvolverem a generosidade, a tranquilidade ao contar e a conexão com nossas raízes. Horário: das 14h00 às 17h00. Local: Espaço Caixa Preta – Bloco D – CCE Inscrições: no local com 20 minutos de antecedência Dia 29 Espetáculo: Desatando NÓS (Programação MAÇÃ – Mostra de Artes do Centro Acadêmico de Artes Cênicas) Em uma universidade no sul do Brasil estudantes artistas cantam e contam as dificuldades que atravessam suas jornadas acadêmicas. Apesar de trajetórias diferentes sentem o mesmo incômodo, nós. Um grito real que embrulha seus estômagos e soa agudo no peito. Vontade em movimento, em coro, de desatar de nós, os nós das amarras dos preconceitos, de quem somos, fazemos e sofremos. Para permanecerem na universidade e vencerem os obstáculos sociais, políticos e burocráticos que o ambiente acadêmico exige, destinos distintos, que se cruzam no mesmo tempo e espaço para mutuamente se desenvolverem enquanto cidadãs e acima de tudo, seres humanos, com direitos iguais aos de qualquer outra pessoa. Marcela, Alan e Luana somam diversos obstáculos que o medo impôs para elas. A união dessa “minoria” e sua luta, através da arte, para desatar alguns nós, como: a dificuldade de ser negro e gay em uma universidade “branca”; de ser mulher nesse espaço machista/colonialista ou como (R)existir à condenação social e conquistar o direito de envelhecer, com indignações “comuns” sendo uma mulher trans! Nossos nós de preconceitos ou nossos nós de união? Nesta guerra pela paz, os direitos do “ser livre” para quem são?! Faixa etária: 16 anos Horário: 17h Local: Espaço Caixa Preta – Bloco D – CCE |
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